Riesgo de enfermedades cardiovasculares en mujeres detenidas

Autores/as

  • Maria Helena Rodrigues Galvão Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Clínica e Odontologia Social, Campus Universitário I, João Pessoa, Paraíba, Brasil. http://orcid.org/0000-0003-1344-2863
  • Elisama Araújo de Sena Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências da Saúde, Campus Universitário I, João Pessoa, Paraíba, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-8928-4016
  • Diego de Oliveira Costa Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências da Saúde, Campus Universitário I, João Pessoa, Paraíba, Brasil. http://orcid.org/0000-0003-1200-9400
  • Ivoneide Lucena Pereira Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba, João Pessoa/PB, Brasil. http://orcid.org/0000-0003-1763-4635
  • Franklin Delano Soares Forte Paraiba Federal University, Health Sciences Center, Public Health and Clinical Dentistry, Campus Universitário I, Castelo Branco I, João Pessoa, Paraíba, Brasil, CEP– 58050-900, e-mail http://orcid.org/0000-0003-4237-0184
  • Cláudia Helena Soares de Morais Freitas Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Clínica e Odontologia Social, Campus Universitário I, João Pessoa, Paraíba, Brasil. http://orcid.org/0000-0003-0265-5396

DOI:

https://doi.org/10.5020/18061230.2019.8994

Palabras clave:

Prisiones, Mujeres, Atención a la Salud, Promoción de la Salud

Resumen

Objetivo: Describir el perfil antropométrico y evaluar la presencia de factores de riesgo para el desarrollo de enfermedades cardiovasculares y metabólicas de mujeres en régimen cerrado de prisión. Métodos: Estudio transversal, cuantitativo y analítico desarrollado en un sistema cerrado de prisión de una capital del Nordeste de Brasil en el cual participaron 64 mujeres detenidas. Se recogieron los datos a partir de entrevista estructurada sobre el perfil y el consumo alimentario de las mujeres y fueron verificadas las siguientes medidas antropométricas: el peso, la estatura, la circunferencia del brazo (CB), la circunferencia de la cintura (CC) y la circunferencia del cuadril (CC). Resultados: Las detenidas eran adultas jóvenes, solteras y tenían baja escolaridad. Las enfermedades más relatadas fueron la hipertensión arterial, la insuficiencia de las coronarias y la diabetes. La frecuencia de sobrepeso u obesidad fue del 33,3% (n=13) y el 56,0% (n=14) en las franjas de edad hasta los 30 años (G1) y por encima de los 30 años (G2), respectivamente. Sobre el riesgo, considerándose la CC, el 3,3% (n=6) y el 40,0% (n=10) presentaron riesgo muy elevado de complicaciones metabólicas asociadas con la obesidad en los grupos G1 y G2, respectivamente. En la evaluación de la relación circunferencia de la cintura/cuadril, se verificó que el 94,9% (n=37) (G1) y el 72,0% (n=18) (G2) no presentaron riesgo elevado (p=0,022). Conclusión: El grupo de detenidas de mayor franja de edad (edad por encima de los 30 años) presentó mayores valores de la media de la circunferencia de la cintura, sin embargo, no presentaron riesgo elevado (relación circunferencia de la cintura/cuadril) a pesar del elevado consumo de alimentos no saludables.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Franklin Delano Soares Forte, Paraiba Federal University, Health Sciences Center, Public Health and Clinical Dentistry, Campus Universitário I, Castelo Branco I, João Pessoa, Paraíba, Brasil, CEP– 58050-900, e-mail

Doutor em odontologia preventiva e social, pela Faculdade de Odontologia de Araçatuba, Universidade Estadual Paulista professor Associado da Paraiba Federal University, Health Sciences Center, Public Health and Clinical Dentistry, Campus Universitário I, Castelo Branco I, João Pessoa, Paraíba, Brasil, CEP– 58050-900, e-mail

Citas

Walmsley R. World prison population list. London: Institute for Criminal Police Research Birkbeck University; 2013.

Ministério da Justiça (BR). Departamento Penitenciário Nacional. Levantamento nacional de informações penitenciárias. Brasília: Ministério da Justiça; 2015.

Silva M. Saúde penitenciária no Brasil: plano e política. Brasília: Verbena; 2015.

Dauvergne M. Adult correctional statistics in Canada. Juristat [Internet]. 2012 [acesso em 2018 Dez 05]; 32(1):1-22. Disponível em: https://www150.statcan.gc.ca/n1/en/pub/85-002-x/2012001/article/11715-eng.pdf?st=PrWtM5LO

Soares MM Filho, Bueno PMMG. Demografia, vulnerabilidades e direito à saúde da população prisional brasileira. Ciênc Saúde Colet. 2016;21(7):1999-2010.

Ministério da Saúde (BR). Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das pessoas privadas de liberdade no sistema prisional. Brasília: Ministério da Justiça; 2014.

Miranda AEB. Análise epidemiológica da situação da saúde na população privada de liberdade no Brasil: dados de bases de informação. Vitória: Editora da UFES; 2015.

Ministério da Justiça (BR). Levantamento nacional de informações penitenciárias - INFOPEN 2014. Brasília: Ministério da Justiça; 2015.

Minayo MCS, Ribeiro AP. Condições de saúde dos presos do estado do Rio de Janeiro, Brasil. Ciênc Saúde Colet. 2016;21(7):2031-40.

Graça BC, Mariano MM, Gusmão MAJX, Cabral JF, Nascimento VF, Gleriano JS, et al. Dificuldades das mulheres privadas de liberdade no acesso aos serviços de saúde. Rev Bras Promoç Saúde. 2018;31(2):1-9.

Santos MV, Alves VH, Pereira AV, Rodrigues DP, Marchiori GRS, Guerra JVV. A saúde física de mulheres privadas de liberdade em uma penitenciária do estado do Rio de Janeiro. Esc Anna Nery Enferm. 2017;21(2):e20170033.

Issa C, Darmon N, Salameh P, Maillot M, Batal M, Lairon DA. Mediterranean diet pattern with low consumption of liquid sweets and refined cereals is negatively associated with adiposity in adults from rural Lebanon. Int J Obes. 2010;35(2):251- 8.

Mussoi TD. Avaliação nutricional na prática clínica: da gestação ao envelhecimento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2014.

Word Health Organization. Phisical Status: the use and interpretation of anthropometry. WHO Technical Reporte Series n. 854. Geneva: WHO; 1995.

Lean MEJ, Han TS, Morrison CE. Waist circumference as a measure for indicating need for weight management. Br Med J. 1995;11(3):158-61.

Ashwell M, Gibson S. Waist to height ratio is a simple and effective obesity-screening tool for cardiovascular risk factors: analysis of data from the British National Diet and Nutrition Survey of adults aged 19-64 years. Obes Facts. 2009;2(2):97-103.

Frisancho AR. Triceps skin fold and upper arm muscle size norms for an assessment of nutritional status. Am J Clin Nutr. 1974;27(10):1052-58.

Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Marco de referência da vigilância alimentar e nutricional na atenção básica. Brasília: Ministério da Saúde; 2015.

Brandt CT, Ventura MC, Arribas CMSM, Araújo D, Rodrigues MCTD. Prevalência de alguns fatores de risco para doenças crônicas em mulheres detidas numa Unidade Prisional em Recife. An Fac Med Univ Fed Pernamb. 2005;50(2):75-80.

Sánchez FC, Fearn N, Vaughn MG. Prevalence and correlates of in-prison substance use among incarcerated women in Spain. J Ethn Subst Abuse. 2017;16(1):1-19.

Clarke JG, Waring ME. Overweight, obesity, and weight change among incarcerated women. J Correct Health Care. 2012;18(4):285-92.

Harner H, Riley S. Factors contributing to poor physical health in incarcerated women. J Health Care Poor Underserved. 2013;24(2):788-801.

Ahmed R, Angel C, Martel R, Pyne D, Keenan L. Access to healthcare services during incarceration among female inmates. Int J Prison Health. 2016;12(4):204-15.

Ministério da Saúde (BR). Política Nacional de Promoção da Saúde - PNaPS: revisão da Portaria MS/ GM nº 687, de 30 de março de 2006. Brasília: Ministério da Saúde; 2014.

Kouyoumdjian F, Schuler F, Matheson FI, Hwang SW. Health status of prisoners in Canada: narrative review. Can Farm Physician. 2016;62(3):2015-22.

Martin MS, Dorken SK, Colman I, Mackenzie K, Simpson AIF. The incidence and prediction of self-injury among sentenced prisoners. Can J Psychiatry. 2013;59(5):259-67.

Felisberto M, Saretto AA, Wopereis S, Treitinger A, Machado MJ, Spada C. Prevalence of human immunodeficiency virus infection and associated risk factors among prison inmates in the City of Florianópolis. Rev Soc Bras Med Trop. 2016;49(5):620-23.

Perreault S. Admissions to adult correctional services in Canada, 2011/2012. Juristat [Internet]. 2014 [acesso em 2019 Jan 12];34(1):1-12. Disponível em: https://www150.statcan.gc.ca/n1/pub/85-002-x/2014001/article/11918-eng.htm

Bailey ZD, Okechukwu C, Kawachi I, Willians DR. Incarceration and current tobacco smoking among black and Caribbean black Americans in the National Survey of American Life. Am J Public Health. 2015;105(11):2275-82.

Schimdt MI, Duncan BB, Silva GA, Menezes AM, Monteiro CA, Barreto SM, et al. Chronic non-communicable diseases in Brazil: burden and current challenges. Lancet. 2011;377(11):1949-61.

Martinez-Delgado MM, Ramírez-López C. Cardiovascular health education intervention in the prison of Soria. Rev Esp Sanid Penit. 2016;18(1):5-11.

Silverman-Retana O, Lopez-Ridaura R, Severan-Mori E, Bautista-Arredondo S, Bertozzi SM. Cross-sectional association between length of incarceration and selected risk factors for non-communicable chronic diseases in two male prisons of Mexico City. Plos One. 2015;10(9):e0138063.

Hannan-Jones M, Capra S. Prevalence of diet-related risk factors for chronic disease in male prisoners in high secure prison. Eur J Clin Nutr. 2016;70(2): 212-6.

Gates ML, Bradford RK. The impact of incarceration on obesity: are prisoners with chronic diseases becoming overweight and obese during their confinement? J Obes. 2015;2015(1):1-7.

Herbert K, Plugge E, Foster C, Doll H. Prevalence of risk factors for non-communicable diseases in prison populations worldwide: a systematic review. Lancet. 2012;379(9830):1975-82.

Ministério da Saúde (BR). Sistema de Vigilância Alimentar Nutricional. Relatório Janeiro: Fevereiro de 2017 [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2017 [ acesso em 2019 Jan 31]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/marco_referencia_vigilancia_alimentar.pdf

Kahn HS, Bullard KM. Indicators of abdominal size relative to height associated with sex, age, socioeconomic position and ancestry among US adults. Plos One. 2017;12(3).

Lagarrigue A, Ajana S, Capuron L, Féart C, Moisan MP. Obesity in French Inmates: gender differences and relationship with mood, eating behavior and physical activity. Plos One. 2017;12(1):e0170413.

Santos MV, Alves VH, Pereira AV, Rodrigues DP, Marchiori GRS, Guerra JVV. A saúde física de mulheres privadas de liberdade em uma penitenciária do estado do Rio de Janeiro. Esc Anna Nery Rev Enferm. 2017;21(2):e20170033.

Castro IRR. Obesidade: urge fazer avançar políticas públicas para sua prevenção e controle. Cad Saúde Pública. 2017;33(7):e00100017.

Publicado

2019-09-04

Cómo citar

Galvão, M. H. R., Sena, E. A. de, Costa, D. de O., Pereira, I. L., Forte, F. D. S., & Freitas, C. H. S. de M. (2019). Riesgo de enfermedades cardiovasculares en mujeres detenidas. Revista Brasileña En Promoción De La Salud, 32. https://doi.org/10.5020/18061230.2019.8994

Número

Sección

artículos originales