Doença renal crônica: explorando novas estratégias de comunicação para promoção da saúde

Autores

  • Juliana Gomes Ramalho de Oliveira Universidade de Fortaleza
  • Geraldo Bezerra da Silva Júnior Universidade de Fortaleza
  • José Eurico Vasconcelos Filho Universidade de Fortaleza

DOI:

https://doi.org/10.5020/18061230.2018.8753

Palavras-chave:

Insuficiência Renal Crônica, Diálise Renal, Transplante de Rim, Meios de Comunicação.

Resumo

Objetivo: Descrever o desenvolvimento de novas estratégias de comunicação para promoção da saúde no âmbito da doença renal crônica (DRC). Métodos: Pesquisa de natureza aplicada, pois objetiva a produção de conhecimentos direcionados à solução de problemas específicos por meio de ferramentas práticas e da análise das hipóteses levantadas. As ferramentas foram desenvolvidas pela parceria entre o Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva e o Núcleo de Aplicação em Tecnologia da Informação da Universidade de Fortaleza. O estudo intitulado “Renal Health” foi dividido em três fases consecutivas: Fase 1 - Desenvolvimento do aplicativo Renal Health; Fase 2 - Construção de conteúdos e plataformas digitais vinculadas ao aplicativo; e Fase 3 – Teste de impacto clínico e adesão ao aplicativo. No presente momento, o estudo encontra-se com a fase 1 concluída e com a fase 2 em andamento. Resultados: Foi desenvolvido o aplicativo Renal Health para uso em dispositivos móveis, em plataforma Android, com interfaces para a população geral, ou seja, pessoas que não fazem tratamento para DRC, pacientes renais crônicos em hemodiálise e transplantados renais. A fase 2 do estudo encontra-se em desenvolvimento, ocorrendo por meio de reuniões entre as equipes de pesquisadores e dos setores saúde e tecnologia para a compilação dos conteúdos e delineamento do projeto gráfico das plataformas digitais. Conclusão: A comunicação entre os profissionais de saúde e os portadores de DRC é passível de contínuo aperfeiçoamento, dada a variedade das modalidades de tratamento e suas peculiaridades. O aplicativo Renal Health e as plataformas digitais se propõem a apoiar ambos nesse processo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Kidney disease. Improving global outcomes. KDIGO 2012 clinical practice guideline for the evaluation and management of chronic kidney disease. Kidney Int Suppl. 2013;3(1):1-163.

Sesso RC, Lopes AA, Thomé FS, Lugon JR, Martins CT. Inquérito brasileiro de diálise crônica 2014. J Bras Nefrol. 2016;38(1):54-61.

Sociedade Brasileira de Nefrologia. Censo 2017. [Internet]. [acesso em 2018 Jun 26]. Disponível em: http://www.censo-sbn.org.br/censosAnteriores

Kirsztajn GM, Bastos MG. Um chamado à prevenção. J Bras Nefrol. 2015;37(3):285-286.

Moura L, Andrade SSCA, Malta DC, Pereira CA, Passos JEF. Prevalência de autorrelato de diagnóstico médico de doença renal crônica no Brasil: Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Rev Bras Epidemiol. 2015;18(Supl 2):181-91.

Diegoli H, Silva MCG, Machado DSB, Cruz CERN. Encaminhamento tardio ao nefrologista e a associação com mortalidade em pacientes em hemodiálise. J Bras Nefrol. 2015;37(1):32-7.

Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (BR), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa nacional por amostra de domicílios: acesso à internet e à televisão e posse de telefone móvel celular para uso pessoal 2015. Rio de Janeiro: IBGE, 2016.

California Healthcare Foundation. How smartphones are changing health care for consumers and providers. 2010 [Internet]. [acesso em 2017 Out 15]. Disponível em: https://www.chcf.org/publication/how-smartphones-are-changing-health-care-for-consumers-and-providers/

World Health Organization. Global observatory for ehealth series. MHealth: new horizons for health through mobile technologies: second global survey on eHealth [Internet]. [acesso em 2015 Dez 15]. Disponível em: http://www.who.int/goe/publications/goe_mhealth_web.pdf

United States Agency for International Development. MHealth Compendium: volume 5. Arlington (VA): African Strategies for Health, Management Sciences for Health; 2015.

Preece J, Rogers Y, Sharp H. Design de Interação: além da interação homem-computador. 3ª ed. Porto Alegre: Bookman; 2013.

Conselho Nacional de Saúde (BR). Resolução 510, de 07 de Abril de 2016 [Internet]. [acesso em: 2017 Set 30]. Disponível em: http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso510.pdf

Wouters OJ, O’Donoghue DJ, Ritchie J, Kanavos PG, Narva AS. Early chronic kidney disease: diagnosis, management and models of care. Nat Rev Nephrol. 2015;11(8):491-502.

Costa-Requena G, Cantarell MC, Moreso F, Parramon G, Seron D. Adherencia al tratamiento tras trasplante renal como indicador de calidad de la información recibida: estudio longitudinal con un seguimiento de 2 años. Rev Calid Asist. 2017;32(1):33-9.

Ibrahim S, Hossam M, Belal D. Study of non-compliance among chronic hemodialysis patients and its impact on patients’ outcomes. Saudi J Kidney Dis Transpl. 2015;26(2):243-9.

Massey EK, Tielen M, Laging M, Beck DK, Khemai R, van Gelder T, et al. The role of goal cognitions, illness perceptions and treatment beliefs in self-reported adherence after kidney transplantation: a cohort study. J Psychosom Res. 2013;75(3):229-34.

Sgnaolin V, Figueiredo AEPL. Adesão ao tratamento farmacológico de pacientes em hemodiálise. J Bras Nefrol. 2012;34(2):109-16.

Jain D, Green JA. Health literacy in kidney disease: review of the literature and implications for clinical practice. World J Nephrol. 2016;5(2):147-51.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. PNAD Contínua 2016: 51% da população com 25 anos ou mais do Brasil possuíam apenas o ensino fundamental completo [acesso 2018 Jun 21]. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2013-agencia-de-noticias/releases/18992-pnad-continua-2016-51-da-populacao-com-25-anos-ou-mais-do-brasil-possuiam-apenas-o-ensino-fundamental-completo.html

Israni A, Dean C, Kasel B, Berndt L, Wildebush W, Wang CJ. Why do patients forget to take immunosuppression medications and miss appointments: can a mobile phone app help? JMIR Public Health Surveill. 2016;2(1):e15.

Diamantidis CJ, Ginsberg JS, Yoffe M, Lucas L, Prakash D, Aggarwal S, et al. Remote usability testing and satisfaction with a mobile health medication inquiry system in CKD. Clin J Am Soc Nephrol. 2015;10(8):1364-70.

Harrison TG, Wick J, Ahmed SB, Jun M, Manns BJ, Quinn RR, et al. Patients with chronic kidney disease and their intent to use electronic personal health records. Can J Kidney Health Dis. 2015;2:23.

Campbell J, Porter J. Dietary mobile apps and their effect on nutritional indicators in chronic renal disease: a systematic review. Nephrology. 2015;20(10):744-51.

Whitehead L, Seaton P. The Effectiveness of self-management mobile phone and tablet apps in long-term condition management: a systematic review. J Med Internet Res. 2016;18(5):e97.

Curran GM, Bauer M, Mittman B, Pyne JM, Stetler C. Effectiveness-implementation hydrid designs: combining elements of clinical effectiveness and implementation research to enhance public health impact. Med Care. 2012;50(3):217-26.

Downloads

Publicado

2018-12-21

Como Citar

Oliveira, J. G. R. de, Silva Júnior, G. B. da, & Vasconcelos Filho, J. E. (2018). Doença renal crônica: explorando novas estratégias de comunicação para promoção da saúde. Revista Brasileira Em Promoção Da Saúde, 31(4). https://doi.org/10.5020/18061230.2018.8753

Edição

Seção

VI Seminário Internacional em Promoção da Saúde