Doenças crônicas e sonolência diurna excessiva em pessoas idosas

José Felipe Costa da Silva; Edson Mendes Marques; Thaiza Teixeira Xavier Nobre; Isaac Newton Machado Bezerra; Jônia Cybele Santos Lima

doi:10.5020/18061230.2018.8205

Autores

José Felipe Costa da Silva Escola Multicampi de Ciências Médicas, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (EMCM/UFRN) http://orcid.org/0000-0001-5313-0683
Edson Mendes Marques Hospital Universitário Ana Bezerra, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (HUAB/UFRN) http://orcid.org/0000-0002-3480-6630
Thaiza Teixeira Xavier Nobre Professora Adjunto IV da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí , Universidade Federal do Rio Grande do Norte (FACISA/ UFRN); http://orcid.org/0000-0002-8673-0009
Isaac Newton Machado Bezerra Universidade Federal do Rio Grande do Norte- UFRN http://orcid.org/0000-0002-5860-6588
Jônia Cybele Santos Lima Professora substituta do Departamento de Saúde Coletiva (DSC) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) http://orcid.org/0000-0001-8231-9477

DOI:

https://doi.org/10.5020/18061230.2018.8205

Palavras-chave:

Distúrbios do Sono por Sonolência Excessiva, Atenção Primária à Saúde, Doença Crônica, Idoso.

Resumo

Objetivo: Avaliar o nível de sonolência diurna excessiva (SDE), a síndrome de apneia obstrutiva do sono (SAOS) e as condições de saúde em idosos.Métodos: Trata-se de um estudo transversal e quantitativo, realizado com idosos cadastrados nas Estratégias de Saúde da Família de um município do Rio Grande do Norte, Brasil, de setembro de 2015 a janeiro de 2016. Utilizou-se um questionário sociodemográfico (com perguntas relativas ao: sexo, estado civil, tipo de moradia, endereço, renda, escolaridade e profissão) e de condições de saúde (com perguntas relativas à presença de doenças, a sequelas presentes e ao uso de medicamentos). A sonolência diurna excessiva (SDE) foi medida pela escala de Epworth e a síndrome de apneia obstrutiva do sono (SAOS), pelo questionário clínico de Berlin. Resultados: Participaram do estudo 61 idosos, com idade média de 68,5 anos, sendo 46 do sexo feminino (75,4%). Dentre eles, 56 (91,8%) relataram ter algum tipo de doença, sendo a hipertensão arterial sistêmica (HAS) a mais frequente (57,4%; n=35), seguida pela diabetes mellitus (DM) (24,6%; n=15) e artrite ou artrose (34,4%; n=21). Observou-se correlação positiva entre HAS e SAOS (p=0,001), DM e SAOS (p=0,018) e entre SDE e doenças respiratórias (p=0,010). Conclusão: As doenças mais prevalentes entre os idosos avaliados foram hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus. A maioria não apresentou sonolência diurna excessiva e, quando observada, foi principalmente em grau leve. Apesar disso, observou-se associação positiva entre doenças crônicas, síndrome de apneia obstrutiva do sono e sonolência diurna excessiva.

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Biografia do Autor

José Felipe Costa da Silva, Escola Multicampi de Ciências Médicas, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (EMCM/UFRN)

Fisioterapeuta, residente no Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Básica da Escola Multicampi de Ciências Médicas do RN, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, EMCM/UFRN, Caicó, RN.

Edson Mendes Marques, Hospital Universitário Ana Bezerra, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (HUAB/UFRN)

Enfermeiro Assistencial da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) do Hospital Universitário Ana Bezerra da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, HUAB/UFRN, Santa Cruz, RN.

Thaiza Teixeira Xavier Nobre, Professora Adjunto IV da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí , Universidade Federal do Rio Grande do Norte (FACISA/ UFRN);

Doutora em Ciências da Saúde, professora Associada I da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, FACISA/UFRN, Santa Cruz, RN.

Isaac Newton Machado Bezerra, Universidade Federal do Rio Grande do Norte- UFRN

Discente do curso de graduação em Saúde coletiva pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte- UFRN, Bolsista de Iniciação Cientifica CNPq.

Jônia Cybele Santos Lima, Professora substituta do Departamento de Saúde Coletiva (DSC) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Possui graduação em Odontologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (1997) , Mestrado em Odontologia Social na área de concentração em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2011), Especialização em odontologia e Saúde coletiva pela Universidade Federal do Rio Grande do norte(UFRN) em 2003 e Aperfeiçoamento em Odontopediatria pela ABO secção-RN em(2000). Atualmente é docente do Departamento de Saúde Coletiva(DSC) da Universidade Federal do rio Grande do norte(UFRN)

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