Saúde e qualidade de vida de policiais militares
DOI:
https://doi.org/10.5020/18061230.2019.7738Palavras-chave:
Qualidade de Vida, Promoção da Saúde, Militares, Saúde do Trabalhador.Resumo
Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de policiais militares e comparar com as variáveis sexo, tempo de atuação profissional, turno e carga horária de trabalho. Métodos: Estudo transversal com 506 policiais, realizado no Comando de Policiamento do Interior - 5ª Região do Estado de São Paulo, entre junho e novembro de 2015, com um instrumento para coleta de dados sociodemográficos e o WHOQOL-Bref, da Organização Mundial de Saúde. Calculou-se a média dos escores do WHOQOL-Bref conforme modelo estatístico disponibilizado pelo Grupo WHOQOL. Resultados: Sexo masculino (449;88,7%), idade mediana de 36 anos, casados (338;66,8%), soldados (195; 38,5%) e cabos (161; 31,8%), mais de 10 anos de atuação policial (283; 55,9%), qualidade de vida boa ou muito boa (414; 81,8%), satisfeitos ou muito satisfeitos com a saúde (383; 75,7%). Maior escore de qualidade de vida para o domínio Relações Sociais (75,1) e menor para Meio Ambiente (62,2). Comprometimento das facetas Recursos financeiros (49,8) e Recreação e lazer (48,8). Conclusão: Os policiais militares avaliados consideram a qualidade de vida boa ou muito boa e encontram-se satisfeitos com a saúde. Há, no entanto, comprometimento da qualidade de vida dos profissionais nos fatores relacionados ao domínio Meio Ambiente.Downloads
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