Alterações da fase oral da deglutição em crianças com paralisia cerebral
DOI:
https://doi.org/10.5020/570Palavras-chave:
Paralisia cerebral, Deglutição, Transtornos de deglutiçãoResumo
Objetivos: Verificar as alterações na fase oral da deglutição em crianças com paralisia cerebral. Método: Foi conduzido um estudo quantitativo, observacional e transversal, desenvolvido no período de junho a agosto de 2006 no NAMI - Núcleo de Atenção Médica Integrada, em Fortaleza-CE. A amostra constituiu-se de 20 crianças na faixa etária de 1 ano e 6 meses a 8 anos de idade cronológica. As crianças incluídas na pesquisa eram tetraparéticas, de qualquer tipo de tônus muscular, podendo ser espásticas, atetósicas, mistas ou atáxicas. A coleta de dados realizada por meio de um protocolo de avaliação fonoaudiológica abordou aspectos referentes à deglutição. Resultados: Observou-se que independentemente do comprometimento no padrão de deglutição e tipo clínico da paralisia cerebral ocorrem alterações na fase oral da deglutição. Os achados encontrados com maior prevalência foram: vedamento labial ineficiente (90,8%), captação inadequada do bolo (90,8%) e ejeção inadequada (78,3%). Sendo que 100% da amostra apresentou movimentação reduzida de língua, além da persistência de atividades reflexas anormais em 80% dos casos. Conclusão: Na totalidade da amostra de crianças com paralisia cerebral avaliadas ocorreram alterações na fase oral da deglutição com impacto na fase faríngea e resultando em sinais clínicos compatíveis com aspiração oro traqueal.Downloads
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