Qualificação da dor em trabalhadoras de uma malharia no sul do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5020/18061230.2016.p75Palavras-chave:
Saúde do Trabalhador, Indústria Têxtil, Fisioterapia, Mulheres, Dor.Resumo
Objetivo: Analisar e qualificar a dor em mulheres de uma malharia do sul do Brasil. Métodos: Estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa, em que foram entrevistadas 15 trabalhadoras em um único dia de maio de 2012. As avaliações para qualificação e análise da dor aconteceram por meio de três questionários: multidimensional adaptado, inventário para dor de Wisconsin (análise da dor) e o questionário de McGill (qualificação). Para análise dos dados, foi realizada a estatística descritiva, com o calculo da média, desvio padrão, percentual e números absolutos. Resultados: As participantes apresentavam média de idade de 33,4 (±14,9) anos e trabalhavam 9 horas diárias. Referente à postura dolorosa no posto de trabalho, observou-se maior queixa em ombros abduzidos e cotovelos flexionados (n=7, 46,6%). Os locais anatômicos dolorosos mais frequentes foram ombros (n=8, 22,2%), coluna cervical (n=7, 19,4%) e cotovelos (n=7, 19,4%). A análise da dor pelo inventário de Wisconsin, classificada por meio da Escala Visual Analógica de Dor (EVA), demonstrou interferência moderada no trabalho, sono, humor, apreciação da vida e na atividade geral. De acordo com o questionário de McGill, houve destaque para o nível sensorial, com maior frequência para dor latejante (n=10, 50%), agulhada (n=4, 20%) e formigamento (n=4, 20%). Conclusão: A amostra apresentou alta frequência de dor nos ombros, cotovelos, coluna cervical e sintomatologia dolorosa considerada moderada na maioria dos itens avaliados, o que pode levar a uma interferência importante nas atividades laborais e do cotidiano.Downloads
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