Método canguru: percepção materna acerca da vivência na unidade de terapia intensiva neonatal
DOI:
https://doi.org/10.5020/18061230.2015.p387Palavras-chave:
Método Canguru, Recém-Nascido, Unidades de Terapia Intensiva NeonatalResumo
Objetivo: Conhecer a percepção materna acerca da vivência na primeira etapa do Método Canguru na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Métodos: Estudo descritivo, de caráter exploratório e de natureza qualitativa, realizado no período de agosto a outubro de 2014, com 10 mães de recém-nascidos pré-termo (RNPT) que se encontravam internados na Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC), Fortaleza-Brasil, e que haviam feito o contato pele a pele por meio do Método Canguru durante a internação na UTIN. Coletaramse os dados por entrevista semiestruturada, direcionados por questões norteadoras. Para tratamento dos dados, utilizou-se análise de conteúdo, sendo estabelecidas quatro categorias: “O vínculo e o apego”, “A competência materna”, “O medo da perda do bebê” e “A importância da equipe multidisciplinar”. Resultados: O Método Canguru é uma prática segura e prazerosa para mães e familiares, além de propiciar vantagens sociais e psicoafetivas que se encontram no imaginário da institucionalização do método e na experiência das mães quando adequadamente apoiadas. Pode-se evidenciar significados dos sentimentos maternos de insegurança em decorrência do primeiro contato físico com o filho hospitalizado. No tocante a avaliação de sua prática clínica, este vem proporcionando melhor desenvolvimento do neonato e uma diminuição do tempo de internação hospitalar. Conclusão: O estudo apresenta relevância, pois a visão da percepção materna no que concerne este método faz com que este se firme como prática obrigatória em maternidades, tendo em vista seus benefícios para mãe e neonato.Downloads
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