Prevalência de déficit auditivo em idosos referidos a serviço de audiologia em Manaus, Amazonas - doi: 10.5020/18061230.2012.p469

Autores

  • Karla Geovanna Moraes Crispim Instituto de Pesquisa Leônidas e Maria Deane, Fundação Oswaldo Cruz
  • Rita de Cássia Rodrigues Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas/SUSAM
  • Aldo Pacheco Ferreira Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Fundação Oswaldo Cru
  • Inês Echenique Mattos Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz
  • Lívia Maria Santiago Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz

DOI:

https://doi.org/10.5020/2551

Palavras-chave:

Perda Auditiva, Idoso, Audiometria, Saúde Pública.

Resumo

Objetivo: Descrever os achados audiológicos (tipo, configuração audiométrica, grau de perda auditiva) e sua associação com sexo e faixa etária em sujeitos com idade igual ou superior a 60 anos, atendidos em ambulatório de especialidades de Manaus. Métodos: Estudo epidemiológico transversal, descritivo, realizado com o universo de idosos que se submeteram à audiometria no período de janeiro a dezembro de 2010, sendo um total de 574 sujeitos. Para classificação do tipo, grau e configuração da perda auditiva, utilizaram-se os critérios adotados por Santos & Russo; Davis & Silverman e Silman & Silverman, respectivamente. Realizou-se análise estatística através de medidas de tendência central, dispersão e distribuições de frequência. Para verificação de diferenças estatisticamente significativas, utilizou-se o teste qui-quadrado, com nível de significância de 5% (p≤0,05). Resultados: Observou-se prevalência de 94,4 % (n=542) de perda auditiva, predominantemente do tipo sensorioneural (85,5%; n=491) e grau leve (60%; n=188) no sexo feminino e grau moderado ou maior no sexo masculino (50%; n=130), de configuração descendente (54,2%; n=311) em ambos os sexos. O percentual de normalidade foi baixo, sendo de 261 (3,4%) para os homens e 313 (7,3%) para as mulheres. Conclusão: A prevalência de perda auditiva aumentou com a idade, sendo igual a 100% nos indivíduos de 80 anos ou mais, e os homens apresentaram os piores limiares auditivos. Há necessidade de maior conhecimento sobre a deficiência auditiva no idoso, sendo necessários estudos adicionais de base populacional e multicêntricos com o objetivo de subsidiar políticas públicas.

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Biografia do Autor

Rita de Cássia Rodrigues, Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas/SUSAM

Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas/SUSAM

Aldo Pacheco Ferreira, Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Fundação Oswaldo Cru

Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, Brasil

Inês Echenique Mattos, Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz

Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, Brasil

Lívia Maria Santiago, Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz

Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, Brasil

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Publicado

2013-07-04

Como Citar

Crispim, K. G. M., Rodrigues, R. de C., Ferreira, A. P., Mattos, I. E., & Santiago, L. M. (2013). Prevalência de déficit auditivo em idosos referidos a serviço de audiologia em Manaus, Amazonas - doi: 10.5020/18061230.2012.p469. Revista Brasileira Em Promoção Da Saúde, 25(4), 469–475. https://doi.org/10.5020/2551

Edição

Seção

Artigos Originais