Percepção de profissionais sobre resíduos sólidos em saúde no contexto hospitalar
DOI:
https://doi.org/10.5020/18061230.2022.12221Palavras-chave:
Gestão de Resíduos, Profissional de Saúde, Centro de SaúdeResumo
Objetivo: Compreender a percepção, atitudes e práticas de trabalhadores de um hospital universitário frente a resíduos sólidos de saúde (RSS). Métodos: Realizou-se, por meio de metodologia descritiva e qualitativa, entrevista com profissionais de saúde em 2019 em um hospital universitário do município de Bagé, situado na Região da Campanha do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Desenvolveram-se um total de quatro questões norteadoras: (1) conhecimento sobre resíduos sólidos hospitalares; (2) identificação de resíduos sólidos hospitalares; (3) rotina no serviço de saúde ao manusear resíduos sólidos hospitalares; e (4) entendimento sobre danos provocados por resíduos sólidos hospitalares, sendo as falas dos depoentes (n=18) gravadas, com posterior degravação para análise de conteúdo. Emergiram as categorias: Entendimento sobre Resíduos Sólidos Hospitalares; Etapas do Gerenciamento de RSS; Dificuldades e Limitações; e Risco do Descarte Inapropriado. Resultados: Os dados revelaram fragilidades sobre a temática quanto conceito, gestão e riscos; não havendo clareza sobre a logística dada aos RSS; há falta de conhecimento sobre a categorização dos distintos tipos e o gerenciamento de RSS, evidenciando o não entendimento do correto descarte dos RSS gerados no contexto hospitalar, sinalizando para a necessidade de treinamento sobre o tema. Conclusão: Compreenderam-se as dificuldades sobre o conhecimento e entendimento dos entrevistados do presente estudo acerca da temática, impactando em suas atitudes e em suas práticas.
Downloads
Referências
(1) Abrelpe. Panorama dos resíduos sólidos no Brasil. Associação Brasileira de. Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais. São Paulo. 2018/2019. Disponível em: https://abrelpe.org.br/download-panorama-2018-2019/
(2) Mannario CF, Ferreira Já, Gandolla M. Contribuições para a evolução do gerenciamento de resíduos sólidos urbanos no Brasil com base na experiência Euroopeia. Eng Sanit Ambient. 2016; 21 (2):1379-385.
(3) Pinto GMF, Silva KG, Pereira RFATB, Sampaio SI. Estudo do descarte residencial de medicamentos vencidos na região de Paulínia (SP). Eng. Sanit. Abmient. 2014; 19(3): 219-224.
(4) Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços da Saúde. (2006). 189p. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/manual_gerenciamento_residuos.pdf
(5) Oliveira ACR, Braga AMCB, Villardi JRW, Krauss TM. Gerenciamento de resíduos em laboratórios de uma universidade pública brasileira: um desafio para a saúde ambiental e a saúde do trabalhador. Saúde Debate. 2019; 43(3):63-77.
(6) Bento DG, Costa R, Luz JH, Klock P. O gerenciamento de resíduos de serviço de saúde sob a ótica dos profissionais de enfermagem. Texto Contexto Enferm. 2017. 26(1):e6680015.
(7) Brasil. Resolução RDC n° 306, de 07 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. ANVISA-Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 2004. Disponível em: https://www.saude.mg.gov.br/images/documentos/res_306.pdf
(8) Brasil. Resolução n° 358, de 29 de abril de 2005. Dispõe sobre a destinação final dos resíduos de serviços de saúde e dá outras providências. CONAMA-Conselho Nacional do Meio Ambiente. 2005. Disponível em: https://www.saude.mg.gov.br/images/documentos/res_358.pdf
(9) Brasil. LEI 12.305 de 02 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos no Brasil. 2010. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm.
(10) Bardin L. Análise de conteúdo. 4. ed. Lisboa: Edições 70, 2010.
(11) Brasil. Resolução nº 466 de 2012 do Conselho Nacional de Saúde. Trata de pesquisas em seres humanos e atualiza a resolução 196. 2012. Disponível em:https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf.
(12) Brasil. Resolução nº 222 de 28 de março de 2018. Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras providências. ANVISA- Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 2018. Disponível em: file:///C:/Users/Cliente/Downloads/RDC_222_COMENTADA_ATUALIZADA.pdf
(13) Silva ITS, Bonfada D. Resíduos sólidos de serviços de saúde e meio ambiente: percepção da equipe de enfermagem. Ver Rene. 2012; 13(3):650-7.
(14) Oliveira D, Novaes RRP, Ferreira WFS, Dutra DA. Gerenciamento de resíduos sólidos em saúde: uma compreensão reflexiva das normativas e aspectos ambientais. 2020; 31(1):1-14.
(15) Oliveira CRDR, Pandolfo A, Martins MS, Gomes AP, Dal Moro L. Gestão de resíduos de serviço de saúde: avaliação dos procedimentos adotados no hospital na cidade de Guaporé-RS. HOLOS. 2013; 29(2): 251-260.
(16) Bernatavicius ST, Bruno Dot. Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde: uma abordagem da área odontológica. Rev Bras de Mecatrônica. 2018; 1(3):58-75.
(17) Silva JR, Lemes EO, Vargem DS, Neves ACP, Trindade HCT, Eleutério PBM, Trindade ST. Estudo da utilização de coletores para descarte de medicamentos na cidade de Anápolis- GOIÁS. Uniciências. 2018; 22(1): 56-61.
(18) Ferreira EES, Rolim SM, Costa DR, Mattos SH. Resíduos sólidos de saúde: gestão do manejo em ambiente hospitalar. EEDIC-Encontro de extensão, docência e iniciação científica. ISSN:2446-6042. 2019 (6). Disponível em: file:///C:/Users/Cliente/Downloads/3839-11431-1-PB%20(1).pdf
(19) Neves GSM. Impacto da Implantação de um Plano de gerenciamento
de Resíduos Sólidos de Saúde em um Serviço de Quimioterapia de uma Unidade Hospitalar de Manaus-AM. EUROPEAN ACADEMIC RESEARCH. 2020; 7(11): 5315-5345.
(20) Negreiros RV, Araujo FNF, Silva VF. Gerenciamento de resíduos sólidos de saúde em hospital universitário do Nordeste Brasileiro. Rev Bras de Geografia Física. 2019; 12(1): 239-251.
(21) Pozzetti VC, Monteverde JFS. Gerenciamento ambiental e descarte do lixo hospitalar. Veredas do Direito. 2017; 14(28):195-220
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista Brasileira em Promoção da Saúde
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os manuscritos apresentados devem destinar-se exclusivamente à RBPS, não sendo permitida sua apresentação a outro periódico. Junto ao envio do manuscrito, autores devem encaminhar a Declaração de Responsabilidade e de Direitos Autorais assinada por todos os autores, bem como, sua contribuição individual na confecção do mesmo e deverá ser enviada no formato pdf.
O autor poderá depositar a versão final do artigo, com revisão por pares “postprint” em qualquer repositório ou website de acordo com a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.