Apoio familiar na compreensão do diagnóstico e empoderamento de homens com diabetes mellitus

Geysa Maria Nogueira Farias; Laurineide de Fátima Diniz Cavalcante; José Reginaldo Pinto; Marilia Machado Matos; Lorena Falcão Lima; Maria Edilândia Alencar Caldas; Raissa Vidigal Carneiro; Danielle Teixeira Queiroz

doi:10.5020/18061230.2020.11825

Autores

Geysa Maria Nogueira Farias Universidade de Fortaleza http://orcid.org/0000-0001-9980-0793
Laurineide de Fátima Diniz Cavalcante Universidade de Fortaleza http://orcid.org/0000-0003-4431-9446
José Reginaldo Pinto Universidade de Fortaleza http://orcid.org/0000-0001-8682-7559
Marilia Machado Matos Universidade de Fortaleza http://orcid.org/0000-0002-8261-7551
Lorena Falcão Lima Universidade de Fortaleza http://orcid.org/0000-0001-6398-608X
Maria Edilândia Alencar Caldas Universidade de Fortaleza http://orcid.org/0000-0002-8363-7167
Raissa Vidigal Carneiro Universidade de Fortaleza http://orcid.org/0000-0002-0084-6044
Danielle Teixeira Queiroz Universidade de Fortaleza http://orcid.org/0000-0002-6291-3580

DOI:

https://doi.org/10.5020/18061230.2020.11825

Palavras-chave:

Diabetes Mellitus, Saúde do Homem, Vulnerabilidade Individual, Empoderamento

Resumo

Objetivo: Identificar como ocorre o empoderamento dos homens com diabetes mellitus para autogestão de sua condição crônica, além de compreender suas motivações e barreiras para realizar o autocuidado. Métodos: Estudo descritivo com referencial qualitativo realizado em 2017, tendo como cenário da pesquisa uma unidade de referência secundária para o atendimento interprofissional da população masculina com diabetes mellitus, situada em Fortaleza, Ceará, Brasil, através de entrevista aberta. Resultados: A análise dos dados empíricos ocorreu por categorização temática e possibilitou a construção de dois temas: motivações para busca de assistência profissional e apoio familiar como suporte para o empoderamento do autocuidado. Evidenciou-se a procura por ajuda profissional ao inicio dos sinais e sintomas da doença e apoio familiar como suporte e envolvimento para o controle metabólico e bem-estar, ajudando-os no tratamento. Identificou-se dificuldade e restrição em expressar sentimentos em relação a doença, para esconder sua vulnerabilidade. Conclusão: Pode-se inferir que os entrevistados procuram ajuda profissional, mas resistem participar de grupo de autoajuda e destacou-se o envolvimento e o apoio da família como fundamentais para o progresso do tratamento e empoderamento do autocuidado.

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