Estilo de vida e importância da educação em saúde na reabilitação cardíaca após cirurgia de revascularização do miocárdio - doi:10.5020/18061230.2007.p213
DOI:
https://doi.org/10.5020/1029Palavras-chave:
Revascularização miocárdica, Estilo de vida, Fatores de riscoResumo
No tratamento da cardiopatia isquêmica, a prevenção possui um papel chave sendo que as modificações no estilo de vida são indispensáveis para o bom prognóstico da doença. O objetivo do presente estudo foi descrever o estilo de vida em relação à prevalência de fatores de risco cardiovascular como tabagismo, etilismo, hábitos dietéticos e sedentarismo antes da cirurgia de revascularização do miocárdio e durante o período de reabilitação cardíaca, em uma instituição particular que não possuía atividades estruturadas de educação em saúde. O estudo foi retrospectivo, observacional, com abordagem qualitativa, realizado com 50 pacientes (36 homens e 14 mulheres; idade 61±12,74 anos) revascularizados. Os dados foram coletados das fichas clínicas de avaliação pré-reabilitação cardíaca, as quais eram constituídas de dados clínicos e informações referentes ao estilo de vida dos pacientes. Dentre as co-morbidades mais prevalentes na amostra, estavam: a hipertensão arterial (n=24; 48%), o diabetes mellitus (n=18; 36%;) e as dislipidemias (n=17; 34%,). Foi observada uma taxa de 100% de abandono do tabagismo e de 58% (n=29) de sedentarismo após a cirurgia cardíaca. Esse mesmo número (n=29; 58%) relatou ter aderido à reeducação dos hábitos dietéticos após o infarto agudo do miocárdio. Houve também um aumento da prevalência de etilismo (n=21; 42%) após a cirurgia de revascularização do miocárdio. Concluímos com esta pesquisa que um programa de reabilitação cardíaca deveria proporcionar aos pacientes ações de educação em saúde, para uma necessária e real mudança nos hábitos de vida, com a presença de uma equipe multidisciplinar.Downloads
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