Alterações auditivas em crianças de 7 a 9 anos de idade de uma escola pública de ensino fundamental em São Luís, Maranhão
DOI:
https://doi.org/10.5020/1018Palavras-chave:
Saúde escolar, Perda auditiva condutiva, Audiometria, Cerume.Resumo
O objetivo deste estudo foi verificar as alterações auditivas e suas freqüências em crianças de 7 a 9 anos de idade de uma escola pública de ensino fundamental em São Luís, Maranhão. O estudo foi realizado de maio a julho de 2004, com 101 estudantes da 1ª série, 52 meninos e 49 meninas. Procedeu-se a avaliação das escolas por meio de otoscopia, audiometria e timpanometria, na Clínica Integrada Médica Odontológica. Os exames com os 202 ouvidos demonstraram que 27% (54) destes apresentaram rolha de cerume. Um aluno apresentou membrana timpânica perfurada (0,5%). Audição dentro de limites normais foi observada em 75,7% (153) dos ouvidos, enquanto que 24,3% (49) apresentaram alterações auditivas. As alterações mais freqüentes foram a perda auditiva condutiva, em 15% (31) dos ouvidos, seguida da perda auditiva neurosensorial, em 6% (13). Perda auditiva mista ocorreu em 2,5% (5). A imitânciometria feita com 201 ouvidos demonstrou membranas timpânicas alteradas: curva tipo B em 8,5% (17) e curva tipo C em 9,5% (19). Não ocorreram associações estatísticas entre as alterações auditivas e gênero e nem entre as alterações auditivas e lateralidade da orelha. Concluiu-se que a avaliação auditiva em crianças na escola é necessária para a identificação e a correção precoce das suas múltiplas conseqüências.Downloads
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