Repercussões biopiscossociais da geração de trabalho e renda na vida de mulheres nordestinas -doi:10.5020/18061230.2007.p68
DOI:
https://doi.org/10.5020/1005Palavras-chave:
Mulheres, Trabalho, Qualidade de vida.Resumo
Nas discussões sobre a promoção da saúde, esta é concebida como qualidade de vida, na qual as políticas sociais e econômicas devem atuar diretamente sobre os fatores determinantes do processo saúde-doença, como alimentação, educação, saneamento, trabalho, renda, lazer e acesso a bens e serviços. Nessa perspectiva, este estudo buscou investigar as expectativas de um grupo de mulheres, moradoras da Comunidade Cachoeiro, localidade carente do Nordeste brasileiro, sobre as possibilidades de profissionalização, e conhecer as repercussões biopsicossociais da geração de trabalho/renda, após uma ação profissionalizante. O estudo foi tipo pesquisa-ação, com abordagem qualitativa, apoiada no Referencial Teórico de Madeleine Leininger, com seis mulheres da localidade, a partir de entrevistas e da realização de um curso de artesanato de palha de carnaúba, entre maio, 2005 a junho, 2006. O estudo resultou da participação das pesquisadoras em um projeto de extensão universitária, o qual favoreceu uma maior interação com as mulheres da localidade. Durante a convivência observou-se que elas clamavam por um trabalho que colaborasse no aumento da renda familiar e rompesse com a dependência financeira aos cônjuges. Percebe-se nesse estudo o fator cultural como forte influenciador nas vidas dessas mulheres, nas quais relações abusivas de poder, percebidas desde a infância, tornaram-se entraves nas questões relacionadas à saúde, educação e no trabalho e geração de renda. Ao final, as mulheres da Comunidade puderam se apoderar de uma técnica artesanal que contribui para um reconhecimento dessas como cidadãs, interagindo com maior conhecimento e atitude no meio em que vivem.Downloads
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