ANJO NEGRO: REMARQUES SUR LES OFFRES DE RACIALITÉ À NELSON RODRIGUES

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v22i3.e12584

Mots-clés :

la racialité, identité, blancheur, la résistance, subjectivation.

Résumé

Inspiré de Medeia, la tragédie d'Eurípedes, Anjo Negro, une pièce écrite par Nelson Rodrigues en 1946, raconte l'histoire d'un couple interracial qui s'apprêtait à veiller sur leur troisième fils assassiné. Lui, homme noir, docteur. Elle, une femme blanche, emprisonnée par son mari dans les murs du manoir du couple. À travers l'écriture dramaturgique de Rodrigues, nous cherchons à refléter le dispositif de la racialité et de la résistance dans la production artistique, ainsi que la production de la subjectivité dans le pays de la démocratie raciale mythique. Quand les mots manquent pour mettre en évidence la souffrance engendrée par le processus de racialisation du sujet noir, par opposition à la blancheur prise comme norme et à l'identité non racialisée, l'art offre débordement, mouvement et résistance. Nous prenons le risque dans une analyse d'essai de comprendre la paternité comme une multiplicité: quiconque écrit, écrit avec beaucoup, avec une période historique et ses entreprises. Nous lisons donc également Anjo Negro, à la recherche de comprendre ce que l'œuvre a communiqué lors de sa production et ce qu'elle représente aujourd'hui.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Bibliographies de l'auteur-e

Antônio Lopes Filho, Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)

Psicólogo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC). Educador social, ator, diretor artístico e pesquisador em Teatro Social Produções Artísticas. Atua como psicólogo clínico no Núcleo de Ações Criativas em Educação e Saúde (NACES).

Eduardo Steindorf Saraiva, Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)

Psicólogo. Doutor em Ciências Humanas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Pós-doutorado em Psicologia Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Professor adjunto no Departamento de Ciências da Saúde e do corpo docente permanente do Programa de Pós-Graduação (PPG) Mestrado Profissional em Psicologia, da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), Rio Grande do Sul. 

Mozart Linhares da Silva, Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)

Doutor em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), professor do Programa de Pós-graduação em Educação (mestrado e doutorado) e do Departamento de Ciências, Humanidades e Educação da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC). Líder do Grupo de Pesquisa (CNPq) Identidade e Diferença na Educação). 

Références

Agamben, G. (2002). Homo Sacer: O poder soberano e a vida nua I. Editora da UFMG.

Agamben, G. (2010). O que é o contemporâneo? E outros ensaios. Argos.

Cardoso, L. (2017). A branquitude acrítica revisitada e as críticas. In T. M. P Muller & L. Cardoso (Orgs.), Branquitude: Estudos sobre a identidade branca no Brasil. Appris.

Deleuze, G. & Guattari, F. (1992). O que é a Filosofia? Editora34.

Deleuze, G. & Guattari, F. (1995). Mil Platôs: Capitalismo e esquizofrenia. Editora 34.

Deleuze, G. (1988). Diferença e Repetição. Graal.

Deleuze, G. (1992). Conversações. Editora 34.

Deleuze, G. (1999, 27 junho). O ato de criação. Folha de S. Paulo, Caderno Mais!.

Deleuze, G. (2002). Espinosa: Filosofia prática. Editora Escuta.

Duarte, P. (2007). Ensaio de linguagem ou linguagem de ensaio. Viso: Cadernos de Estética Aplicada, 1(1), 53-67. DOI: 10.22409/1981-4062/v1i/31

Fanon, F. (2008). Pele negra, máscaras brancas. EDUFBA.

Fernández, M., & Santiago, V. (2019). Anjo negro: As fundações racistas do Estado no Brasil. Latin American Research Review, 54(1), 121-134. Link

Foucault, M. (1979). Microfísica do poder. Graal.

Foucault, M. (1998). História da sexualidade II - O uso dos prazeres. Graal.

Gobineau, J. A. (1937). Ensayo sobre la desigualdad de las razas humanas. Editorial Apolo.

Instituto Brasileiro de Geografia Estatística [IBGE]. (2019). Desigualdades sociais por raça ou cor no Brasil. Estudos e Pesquisas: Informação Demográfica e socioeconômica, (41), 1-12. Link

Instituto de Segurança Pública da Secretaria de Segurança do Estado do Rio de Janeiro [IJSP-RJ]. (2019). Segurança Pública em Números: Evolução dos principais indicadores de criminalidade e atividade policial no estado do Rio de Janeiro de 2003 a 2019. Link

Lacerda, J. B. de. (1912). Informações prestadas A. S. Ex Ministro da Agricultura Dr. Pedro de Toledo. Papelaria Macedo.

Larrosa, J. (2004). A operação ensaio – sobre o ensaiar e o ensaiar-se no pensamento, na escrita e na vida. Educação e Realidade, 29(1). Link

Lopes, J. S. (2017). “Quase negra tanto quanto quase branca”: Autoetnografia de uma posicionalidade racial nos entremeios. In T. M. P Muller & L. Cardoso (Orgs.), Branquitude: Estudos sobre a identidade branca no Brasil. Appris.

Magaldi, S. (1997). Panorama do teatro brasileiro (3ª ed.). Global.

Mbembe, A. (2017). Crítica da razão negra. Antígona.

Muller, T. M. P. & Cardoso, L. (Orgs.). (2017). Branquitude: Estudos sobre a identidade branca no Brasil. Appris.

Nascimento, A. (2016). O genocídio do negro brasileiro: Processo de um racismo mascarado (3ªed.). Perspectiva.

Paula Júnior H. O. (2007). O papel do coro na tragédia grega em Nietzsche. In Anais do Quinto Fórum de Pesquisa Científica em Arte (pp. 129-138). Escola de Música e Belas Artes do Paraná.

Quevedo, A. (2001). De Foucault a Derrida. Passando fugazmente por Deleuze y Guattari, Lyotard, Baudrillard. EUNSA – Ediciones Universidad de Navarra.

Rodrigues, N. (1981). Anjo negro. In S. Magaldi (Org.), Nelson Rodrigues: Teatro completo. Nova Fronteira.

Silva, M. L. (2017a). População-sacer e democracia racial no Brasil. Sociedade e Estado, 32(3), 593-620. DOI: 10.1590/s0102-69922017.3203003

Silva, M. L. (2017b). Democracia racial e dispositivos de segurança no Brasil: Contribuições para uma educação antirracista. Revista Educação e Cultura Contemporânea, 15(38), 7-31. Link

Silva, P. E. (2017). O conceito de branquitude: Reflexões para o campo de estudos. In T. M. P Muller & L. Cardoso (Orgs.), Branquitude: Estudos sobre a identidade branca no Brasil. Appris.

Souza, V. (2012). As ideias eugênicas no Brasil: Ciência, raça e projeto nacional no entre-guerras. Revista Eletrônica História em Reflexão, 6(11). Link

Tedesco, S. (2006). As práticas do dizer e os processos de subjetivação. Interação em Psicologia, 10(2). DOI: 10.5380/psi.v10i2.7694

Weschenfelder, V. I., & Silva, M. L. (2018). A cor da mestiçagem: O pardo e a produção de subjetividades negras no Brasil contemporâneo. Análise Social, (227), 308-330. DOI: 10.31447/AS00032573.2018227.03

Publié-e

2022-12-23

Comment citer

Lopes Filho, A., Saraiva, E. S., & Silva, M. L. da. (2022). ANJO NEGRO: REMARQUES SUR LES OFFRES DE RACIALITÉ À NELSON RODRIGUES. Revista Subjetividades, 22(3), e12584. https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v22i3.e12584

Numéro

Rubrique

Estudos Teóricos