ANJO NEGRO: NOTES ABOUT DEALS OF RACIALITY IN NELSON RODRIGUES
DOI:
https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v22i3.e12584Keywords:
raciality, identity, whiteness, resistance, subjectivation.Abstract
Inspired by Medeia, Eurípedes' tragedy, Anjo Negro, a piece written by Nelson Rodrigues in 1946, tells the story of an interracial couple who set about to watch over their third murdered son. Him, black man, doctor. She, a white woman, imprisoned by her husband within the walls of the couple's mansion. Through Rodrigues' dramaturgical writing, we seek to reflect the device of raciality and resistance in artistic production, as well as the production of subjectivity in the country of mythical racial democracy. When words are lacking to highlight the suffering generated in the process of racialization of the black subject, as opposed to whiteness taken as a norm and non-racialized identity, art offers overflow, movement and resistance. We take a risk in an essay analysis including authorship as a multiplicity: whoever writes, writes with many, with a historical period and its undertakings. So we also read Anjo Negro, in search of understanding what the work communicated when produced and what it represents today.Downloads
References
Agamben, G. (2002). Homo Sacer: O poder soberano e a vida nua I. Editora da UFMG.
Agamben, G. (2010). O que é o contemporâneo? E outros ensaios. Argos.
Cardoso, L. (2017). A branquitude acrítica revisitada e as críticas. In T. M. P Muller & L. Cardoso (Orgs.), Branquitude: Estudos sobre a identidade branca no Brasil. Appris.
Deleuze, G. & Guattari, F. (1992). O que é a Filosofia? Editora34.
Deleuze, G. & Guattari, F. (1995). Mil Platôs: Capitalismo e esquizofrenia. Editora 34.
Deleuze, G. (1988). Diferença e Repetição. Graal.
Deleuze, G. (1992). Conversações. Editora 34.
Deleuze, G. (1999, 27 junho). O ato de criação. Folha de S. Paulo, Caderno Mais!.
Deleuze, G. (2002). Espinosa: Filosofia prática. Editora Escuta.
Duarte, P. (2007). Ensaio de linguagem ou linguagem de ensaio. Viso: Cadernos de Estética Aplicada, 1(1), 53-67. DOI: 10.22409/1981-4062/v1i/31
Fanon, F. (2008). Pele negra, máscaras brancas. EDUFBA.
Fernández, M., & Santiago, V. (2019). Anjo negro: As fundações racistas do Estado no Brasil. Latin American Research Review, 54(1), 121-134. Link
Foucault, M. (1979). Microfísica do poder. Graal.
Foucault, M. (1998). História da sexualidade II - O uso dos prazeres. Graal.
Gobineau, J. A. (1937). Ensayo sobre la desigualdad de las razas humanas. Editorial Apolo.
Instituto Brasileiro de Geografia Estatística [IBGE]. (2019). Desigualdades sociais por raça ou cor no Brasil. Estudos e Pesquisas: Informação Demográfica e socioeconômica, (41), 1-12. Link
Instituto de Segurança Pública da Secretaria de Segurança do Estado do Rio de Janeiro [IJSP-RJ]. (2019). Segurança Pública em Números: Evolução dos principais indicadores de criminalidade e atividade policial no estado do Rio de Janeiro de 2003 a 2019. Link
Lacerda, J. B. de. (1912). Informações prestadas A. S. Ex Ministro da Agricultura Dr. Pedro de Toledo. Papelaria Macedo.
Larrosa, J. (2004). A operação ensaio – sobre o ensaiar e o ensaiar-se no pensamento, na escrita e na vida. Educação e Realidade, 29(1). Link
Lopes, J. S. (2017). “Quase negra tanto quanto quase branca”: Autoetnografia de uma posicionalidade racial nos entremeios. In T. M. P Muller & L. Cardoso (Orgs.), Branquitude: Estudos sobre a identidade branca no Brasil. Appris.
Magaldi, S. (1997). Panorama do teatro brasileiro (3ª ed.). Global.
Mbembe, A. (2017). Crítica da razão negra. Antígona.
Muller, T. M. P. & Cardoso, L. (Orgs.). (2017). Branquitude: Estudos sobre a identidade branca no Brasil. Appris.
Nascimento, A. (2016). O genocídio do negro brasileiro: Processo de um racismo mascarado (3ªed.). Perspectiva.
Paula Júnior H. O. (2007). O papel do coro na tragédia grega em Nietzsche. In Anais do Quinto Fórum de Pesquisa Científica em Arte (pp. 129-138). Escola de Música e Belas Artes do Paraná.
Quevedo, A. (2001). De Foucault a Derrida. Passando fugazmente por Deleuze y Guattari, Lyotard, Baudrillard. EUNSA – Ediciones Universidad de Navarra.
Rodrigues, N. (1981). Anjo negro. In S. Magaldi (Org.), Nelson Rodrigues: Teatro completo. Nova Fronteira.
Silva, M. L. (2017a). População-sacer e democracia racial no Brasil. Sociedade e Estado, 32(3), 593-620. DOI: 10.1590/s0102-69922017.3203003
Silva, M. L. (2017b). Democracia racial e dispositivos de segurança no Brasil: Contribuições para uma educação antirracista. Revista Educação e Cultura Contemporânea, 15(38), 7-31. Link
Silva, P. E. (2017). O conceito de branquitude: Reflexões para o campo de estudos. In T. M. P Muller & L. Cardoso (Orgs.), Branquitude: Estudos sobre a identidade branca no Brasil. Appris.
Souza, V. (2012). As ideias eugênicas no Brasil: Ciência, raça e projeto nacional no entre-guerras. Revista Eletrônica História em Reflexão, 6(11). Link
Tedesco, S. (2006). As práticas do dizer e os processos de subjetivação. Interação em Psicologia, 10(2). DOI: 10.5380/psi.v10i2.7694
Weschenfelder, V. I., & Silva, M. L. (2018). A cor da mestiçagem: O pardo e a produção de subjetividades negras no Brasil contemporâneo. Análise Social, (227), 308-330. DOI: 10.31447/AS00032573.2018227.03
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Revista Subjetividades
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Para autores: Cada manuscrito deverá ser acompanhado de uma “Carta de submissão” assinada, onde os autores deverão declarar que o trabalho é original e inédito, se responsabilizarão pelos aspectos éticos do trabalho, assim como por sua autoria, assegurando que o material não está tramitando ou foi enviado a outro periódico ou qualquer outro tipo de publicação.
Quando da aprovação do texto, os autores mantêm os direitos autorais do trabalho e concedem à Revista Subjetividades o direito de primeira publicação do trabalho sob uma licença Creative Commons de Atribuição (CC-BY), a qual permite que o trabalho seja compartilhado e adaptado com o reconhecimento da autoria e publicação inicial na Revista Subjetividades.
Os autores têm a possibilidade de firmar acordos contratuais adicionais e separados para a distribuição não exclusiva da versão publicada na Revista Subjetividades (por exemplo, publicá-la em um repositório institucional ou publicá-la em um livro), com o reconhecimento de sua publicação inicial na Revista Subjetividades.
Os autores concedem, ainda, à Revista Subjetividades uma licença não exclusiva para usar o trabalho da seguinte maneira: (1) vender e/ou distribuir o trabalho em cópias impressas ou em formato eletrônico; (2) distribuir partes ou o trabalho como um todo com o objetivo de promover a revista por meio da internet e outras mídias digitais e; (3) gravar e reproduzir o trabalho em qualquer formato, incluindo mídia digital.
Para leitores: Todo o conteúdo da Revista Subjetividades está registrado sob uma licença Creative Commons Atribuição (CC-BY) que permite compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato) e adaptar (remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim) seu conteúdo, desde que seja reconhecida a autoria do trabalho e que esse foi originalmente publicado na Revista Subjetividades.