ANJO NEGRO: NOTAS SOBRE EL DEVENIR DE LA RACIALIDAD EN NELSON RODRIGUES
DOI:
https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v22i3.e12584Palabras clave:
racialidad, identidad, blanquitud, resistencia, subjetivación.Resumen
Inspirado en Medeia, la tragedia de Eurípedes, Anjo Negro, pieza escrita por Nelson Rodrigues en 1946, cuenta la historia de una pareja interracial que se dispuso a velar por su tercer hijo asesinado. Él, negro, doctor. Ella, una mujer blanca, encarcelada por su marido dentro de los muros de la mansión de la pareja. A través de la escritura dramatúrgica de Rodrigues, buscamos reflejar el dispositivo de la racialidad y la resistencia en la producción artística, así como la producción de subjetividad en el país de la mítica democracia racial. Cuando faltan palabras para resaltar el sufrimiento generado en el proceso de racialización del sujeto negro, frente a la blancura tomada como norma e identidad no racializada, el arte ofrece desborde, movimiento y resistencia. Nos arriesgamos en un análisis de ensayo que incluye la autoría como multiplicidad: quien escribe, escribe con muchos, con un período histórico y sus emprendimientos. Entonces también leemos Anjo Negro, en busca de entender qué comunicaba la obra cuando se produjo y qué representa hoy.Descargas
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