(Des)Conocimiento de psicólogas/os brasileñas/os sobre leyes que protegen niños para que no sufran violencia física
DOI:
https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v24i1.e14117Palabras clave:
psicólogas/los, leyes, Estatuto del niño y del adolescente, castigo, violencia en el niñoResumen
La ineficacia y nocividad del castigo físico para el desarrollo del niño ha sido evidenciada por estudios nacionales e internacionales. A pesar de los avances en la prohibición de esta violencia a nivel mundial, aún existen resistencias a la eliminación total de esta arraigada costumbre. En este sentido, el objetivo del estudio fue de investigar el conocimiento de un grupo de psicólogos brasileños sobre las leyes de protección del niño a través de un estudio cualitativo. Participaron 13 psicólogos, con edades entre 25 y 42 años, quienes respondieron un cuestionario sociodemográfico y una entrevista online. Después de realizar un análisis de contenido cualitativo, se llegó a cuatro categorías y dos subcategorías, y los resultados indicaron que los participantes conocen predominantemente el Estatuto de la Niñez y la Adolescencia (ECA), aunque no se detalla dicho conocimiento. La mayoría mostró desconocimiento de la Ley Menino Bernardo. Aun así, la mayoría de los participantes tuvo experiencias con casos de castigo físico en sus prácticas profesionales y tenía la percepción de que la educación protectora del niño debe estar guiada por el afecto y límites claros. Se concluye que existe un predominio preocupante de falta de profundidad en el conocimiento sobre las leyes que tienen como objetivo la protección de los niños por parte de los psicólogos. Por lo tanto, se necesitan iniciativas nacionales para transmitir información sobre la legislación y su implementación a los psicólogos.
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