Raíces metapsicológicas de la compasión
DOI:
https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v24i2.e13902Palabras clave:
Psicoanálisis, compasión, empatia, narcisismo, vínculoResumen
A partir de distinciones conceptuales entre compasión, simpatía y piedad, propusimos una comprensión teórica psicoanalítica sobre los significados contenidos en la capacidad de compadecerse con el sufrimiento ajeno. Las reflexiones nos llevan a indagar: ¿Cómo podemos comprender la compasión del punto de vista psicoanalítico? Para articular teóricamente esta cuestión, recurrimos al andamiaje conceptual freudiano en búsqueda del enraizamiento histórico y filosófico de la compasión, recuperando sentidos, dominios semánticos, valores, afectos y sensibilidades. Emprendimos una trayectoria que identifica las vicisitudes de la transformación del aparato psíquico al lidiar con amenazas de la pulsión de muerte. En esta vertiente, inserimos el trabajo de la compasión, definida como posibilidad de compartir del sufrimiento del otro, potenciando condiciones que pueden fortalecer la costura de los contornos narcisistas en bases más maduras, dignificando el trabajo de Eros y poniendo el narcisismo a servicio de la vida. Concluimos que la comprensión psicoanalítica de la compasión requiere actitud de disponibilidad para acoger y escuchar aquel que enfrenta un momento disruptivo, considerando sentimientos resultantes de esta situación. Las implicaciones y desdoblamientos para pensar las respuestas de la clínica psicoanalítica ante las fuentes contemporáneas de sufrimiento son enfocadas.
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