La Teoría del Deseo en Lacan como Crítica al Realismo Ingenuo del Yo
DOI:
https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v22i3.e13073Palabras clave:
teoría del deseo, epistemología del psicoanálisis, realismo ingenuo, crítica de la metafísicaResumen
Partiendo de la aparente contradicción que se deduce en la utilización del vocabulario del ser en el seno de una estrategia estructuralista de lectura de la obra freudiana, realizada por Lacan, argumentamos que los usos del vocabulario ontológico provienen de la necesidad de incluir el sujeto del habla y la falta en el seno de la estructura. A seguir, indicamos la dimensión de críticas ontológicas del estadio del espejo a los efectos políticos generados por el realismo ingenuo presentes en las figuras teóricas del yo. Por fin, defendemos que la teoría psicoanalítica del deseo es propuesta, del punto de vista ontológico, como una crítica a la substancialización del yo en el psicoanálisis y como conjunto de coordenadas fundamentales para la dirección de un tratamiento.
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