La Théorie du Désir de Lacan comme Critique au Réalisme Naïf du Soi
DOI :
https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v22i3.e13073Mots-clés :
théorie du désir , épistémologie de la psychanalyse, réalisme naïf, critique de la métaphysiqueRésumé
Partant de l'apparente contradiction qui ressort dans l'utilisation du vocabulaire de l'être au sein d'une stratégie structuraliste de lecture de l'œuvre freudienne, réalisée par Lacan, nous argumentons que les usages du vocabulaire ontologique proviennent de la nécessité d'inclure le sujet de la parole et le manque au sein de la structure. Ensuite, nous indiquons la dimension critique ontologique du stade du miroir aux effets politiques générés par le réalisme naïf présent dans les figures théoriques du soi. Enfin, nous défendons que la théorie psychanalytique du désir soit proposée, du point de vue ontologique, comme une critique à la substantialisation du soi en psychanalyse et comme un ensemble de coordonnées fondamentales pour la direction d'un traitement.
Téléchargements
Références
Alemán, J., & Larriera, S. (2009). Desde Lacan: Heidegger – Textos reunidos. Miguel Gomes Ediciones.
Altoé, S., & Martinho, M. H. (2012). A noção de estrutura em psicanálise. Estilos da Clínica, 17(1), 14-25. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v17i1p14-25
Arrivé, M. (2001). Linguística e Psicanálise: Freud, Saussure, Hjelmslev, Lacan e os outros. (2ª ed.). EDUSP.
Balmès, F. (2002). Lo que Lacan dice del ser (1953-1960). Amorrortu.
Bergman, A, Mahler, M. S, Pine, F. (2000). The Psychological Birth of the Human Infant: Symbiosis and Individuation. Editora Basic Books. (Originalmente publicado em 1975).
Bousseyroux, M. (2021). O “A Jakobson” de Lacan”. Revista Linguasagem, 37(1), 213-220.
Bréhier, E. (2012). A teoria dos incorporais no estoicismo antigo. Editora Autêntica. (Originalmente publicado em 1908).
Carrara, O. V. (2019). As raízes do totalitarismo segundo Levinas. Revista Ética e Filosofia Política, 1(22), 57-77.
Couto, L. F. S., & Souza, M. F. de. (2013). O estruturalismo em Jacques Lacan: Da apropriação à subversão da corrente estruturalista no estabelecimento de uma teoria do sujeito do inconsciente. Ágora: Estudos em Teoria Psicanalítica, 16(2), 185-200. https://dx.doi.org/10.1590/S1516-14982013000200001.
Daró, B. R., Ogaki, H. A., Reis, M. E. B. T. D., & Cordeiro, S. N. (2017). Comunicação pelo olhar entre mãe e bebê: Subjetividade e integração do eu. Psicologia em Revista, 23(2), 646-661.
Dunker, C. I. L. (2010). Arqueologia da psicanálise: O problema da cura. In: R. T. Simanke, A. J. G. Menéndez, F. Caropreso, I. Barbelli, & J. C. Bocchi (Org.), Filosofia da Psicanálise: Autores, diálogos, problemas. EdUFSCar.
Dunker, C. I. L. (2019). The forgetfulness of ontology and the metaphysical tendencies of contemporary lacanism. Crisis and Critique, 6(1), 86-113.
Freud, S. (1996). Além do princípio do prazer. In: J. Strachey (Ed.), Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud (vol. 18, pp.12-75). Imago. (Originalmente publicado em 1920).
Freud, S. (2011). Autobiografia. In: S. Freud, Obras Completas: O Eu e o Id, Autobiografia e outros textos (vol. 16). Companhia das Letras. (Originalmente publicado em 1925)
Hegel, G.W.F (1991). Fenomenologia do espírito. Ed. Vozes. (Originalmente publicado em 1807).
Heidegger, M. (1991). Carta sobre o humanismo. Editora Moraes. (Originalmente publicado em 1946).
Heidegger, M. (2012). Ser e tempo. Editora da Unicamp, Editora Vozes. (Originalmente publicado em 1927).
Lacan, J. (1986). O Seminário livro 3: As psicoses (1955-1956) (2ª ed.). Jorge Zahar.
Lacan, J. (1998a). A direção do tratamento e os princípios de seu poder. In: J. Lacan, Escritos. Jorge Zahar. (Originalmente publicado em 1958).
Lacan, J. (1998b). À memória de Ernest Jones: Sobre sua teoria do simbolismo. In: J. Lacan, Escritos. Jorge Zahar. (Originalmente publicado em 1959).
Lacan, J. (1998c). Função e campo da fala e da linguagem em psicanálise. In: J. Lacan, Escritos. Jorge Zahar. (Originalmente publicado em 1953).
Lacan, J. (1998d). O estádio do espelho como formador da função do eu tal como nos é revelado na experiência psicanalítica. In: J. Lacan, Escritos. Jorge Zahar. (Originalmente Publicado em 1949).
Lacan, J. (1998e). Variantes do tratamento padrão. In: J. Lacan, Escritos. Jorge Zahar. (Originalmente Publicado em 1955).
Lacan, J. (1999). O seminário livro 5: as formações do inconsciente (1957-1958). Jorge Zahar.
Lacan, J. (2003). Discurso de Roma. In: J. Lacan, Outros escritos. Jorge Zahar.
Lacan, J. (2008a). O seminário livro 7: A ética da psicanálise (1956-1960). Jorge Zahar.
Lacan, J. (2008b). O seminário livro 11: Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise (1964). Jorge Zahar.
Lacan, J. (2016). O seminário livro 6: O desejo e sua interpretação (1958-1959). Jorge Zahar.
Lacan, J. (2017). Le rêve d’Aristote: Conférence à l’Unesco : Colloque pour le 23e centenaire d’Aristote. La Cause du Désir, 97, 7-9. https://doi.org/10.3917/lcdd.097.0007
Leguil, C. (2013). Usos lacanianos de la ontología. Virtuália - Revista Digital de laEscuela de la Orientación Lacaniana, (27). https://revistavirtualia.com/storage/articulos/pdf/HahEF6nSp2qxB6I8gtb5gP6mORzHzOy7hugLnB0D.pdf
Levinas, E. (1980). Totalidade e infinito. (3ª ed.). Ed. Lisboa.
Lévi-Strauss, C. (2012). As estruturas elementares do parentesco. (5ª ed.). Ed. Vozes. (Originalmente publicado em 1949).
López, H. (2011). Lo fundamental de Heidegger en Lacan (2ª ed.). Letra Viva.
Medeiros, V. (2021). Do estruturalismo ao ordinário do sentido: Uma breve leitura. Revista Linguagem, 37(1), 197-212. https://www.linguasagem.ufscar.br/index.php/linguasagem/article/view/865
Mehl, É. (2018). Ego sum qui sentio : Le cogito réincarné des phénoménologues. Methodos. Savoirs et textes, 18. https://doi.org/10.4000/methodos.5066
Mohr, A. M. (2020). A morte de Lacan: Um dos nomes do não-ser e causa eficiente do parlêtre. Basilíade - Revista de Filosofia, 2(4), 127-141. https://doi.org/10.35357/2596-092X.v2n4p127-141/2020
Ravanello, T. (2020). Psicanálise e semiótica tensiva: Elementos para uma abordagem semiótica dos afetos. Estudos Semióticos, 16(1), 43-69. https://doi.org/10.11606/issn.1980-4016.esse.2020.172025
Roudinesco, E. (2008). Jacques Lacan: Esboço de uma vida, história de um sistema de pensamento. Companhia das Letras.
Safatle, V. (2018). Introdução a Jaques Lacan (4ª ed.). Autêntica Editora.
Safouan, M. (2006). Lacaniana I: Os seminários de Jacques Lacan: 1953-1963. Companhia de Freud.
Sartre, J-P. (2015). O Ser e o Nada. Ensaio de Ontologia Fenomenológica. Vozes.
Saussure, F. (2008). Curso de linguística geral. Editora Cultrix. (Originalmente publicado em 1916).
Stein, E. (2011). Introdução ao pensamento de Martin Heidegger. Editora EDIPUCRS.
Winnicott, D.W. (2019). O brincar e a realidade. Ed. Ubu. (Originalmente publicado em 1971).
Zafiropoulos, M. (2018). Lacan e Lévi-Strauss: Ou o retorno a Freud. Editora Civilização Brasileira.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Revista Subjetividades 2022
Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale - Partage dans les Mêmes Conditions 4.0 International.
Para autores: Cada manuscrito deverá ser acompanhado de uma “Carta de submissão” assinada, onde os autores deverão declarar que o trabalho é original e inédito, se responsabilizarão pelos aspectos éticos do trabalho, assim como por sua autoria, assegurando que o material não está tramitando ou foi enviado a outro periódico ou qualquer outro tipo de publicação.
Quando da aprovação do texto, os autores mantêm os direitos autorais do trabalho e concedem à Revista Subjetividades o direito de primeira publicação do trabalho sob uma licença Creative Commons de Atribuição (CC-BY), a qual permite que o trabalho seja compartilhado e adaptado com o reconhecimento da autoria e publicação inicial na Revista Subjetividades.
Os autores têm a possibilidade de firmar acordos contratuais adicionais e separados para a distribuição não exclusiva da versão publicada na Revista Subjetividades (por exemplo, publicá-la em um repositório institucional ou publicá-la em um livro), com o reconhecimento de sua publicação inicial na Revista Subjetividades.
Os autores concedem, ainda, à Revista Subjetividades uma licença não exclusiva para usar o trabalho da seguinte maneira: (1) vender e/ou distribuir o trabalho em cópias impressas ou em formato eletrônico; (2) distribuir partes ou o trabalho como um todo com o objetivo de promover a revista por meio da internet e outras mídias digitais e; (3) gravar e reproduzir o trabalho em qualquer formato, incluindo mídia digital.
Para leitores: Todo o conteúdo da Revista Subjetividades está registrado sob uma licença Creative Commons Atribuição (CC-BY) que permite compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato) e adaptar (remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim) seu conteúdo, desde que seja reconhecida a autoria do trabalho e que esse foi originalmente publicado na Revista Subjetividades.
