Pós-Modernidade e Mercado Informal de Drogas Ilegais: O Jovem na Criminalidade
Palavras-chave:
Juventude, pós-modernidade, criminalidade.Resumo
No presente texto, discute a inserção de jovens – moradores de territórios com alto índice de criminalidade violenta – no mercado informal de drogas ilegais. Essa discussão representa um resultado parcial da pesquisa “A construção do laço social de jovens moradores de territórios com alto índice de criminalidade violenta”. Neste ensaio, a partir de fragmentos das falas dos jovens, discute-se a sua vinculação com o mercado das drogas, articulando os temas do hedonismo, do individualismo e do consumismo. Pensa-se que o quadro social atual condiciona os sujeitos a uma postura de alienação e de descompromisso uns com os outros. Soma-se a esse quadro a situação economicamente instável dos jovens em estudo. Foi possível evidenciar, por meio de relatos no âmbito da pesquisa, o ócio, a falta de oportunidades, o fator econômico, o hedonismo e o consumismo como elementos determinantes do condicionamento da entrada no tráfico de drogas. A invisibilidade desses atores sociais transformase em reconhecimento social, o que, somado aos privilégios financeiros obtidos com maior rapidez, fortalece a decisão pelo crime. A visibilidade imediata e ruidosa é alcançada por meio do poder e temor provocados pela ostentação de armas, as quais canalizam uma revolta insignificada, porque despida da capacidade de transformação política, social e até mesmo subjetiva. Sem ter consciência disso e acreditando que a violência traz visibilidade, a massa de jovens já marginalizados que ingressa na criminalidade faz justamente o que um sistema preestabelecido deles espera, pronto para absorvê-los e, assim, confirmar sua posição marginal.Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Para autores: Cada manuscrito deverá ser acompanhado de uma “Carta de submissão” assinada, onde os autores deverão declarar que o trabalho é original e inédito, se responsabilizarão pelos aspectos éticos do trabalho, assim como por sua autoria, assegurando que o material não está tramitando ou foi enviado a outro periódico ou qualquer outro tipo de publicação.
Quando da aprovação do texto, os autores mantêm os direitos autorais do trabalho e concedem à Revista Subjetividades o direito de primeira publicação do trabalho sob uma licença Creative Commons de Atribuição (CC-BY), a qual permite que o trabalho seja compartilhado e adaptado com o reconhecimento da autoria e publicação inicial na Revista Subjetividades.
Os autores têm a possibilidade de firmar acordos contratuais adicionais e separados para a distribuição não exclusiva da versão publicada na Revista Subjetividades (por exemplo, publicá-la em um repositório institucional ou publicá-la em um livro), com o reconhecimento de sua publicação inicial na Revista Subjetividades.
Os autores concedem, ainda, à Revista Subjetividades uma licença não exclusiva para usar o trabalho da seguinte maneira: (1) vender e/ou distribuir o trabalho em cópias impressas ou em formato eletrônico; (2) distribuir partes ou o trabalho como um todo com o objetivo de promover a revista por meio da internet e outras mídias digitais e; (3) gravar e reproduzir o trabalho em qualquer formato, incluindo mídia digital.
Para leitores: Todo o conteúdo da Revista Subjetividades está registrado sob uma licença Creative Commons Atribuição (CC-BY) que permite compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato) e adaptar (remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim) seu conteúdo, desde que seja reconhecida a autoria do trabalho e que esse foi originalmente publicado na Revista Subjetividades.