O Bucaneirismo no Início da 1ª República: Especulação e Violência

Autores

  • José Evaldo de Mello Doin

DOI:

https://doi.org/10.5020/23180714.2002.17.2.%25p

Resumo

O artigo apresenta algumas questões que desenvolvi em minha tese de livre docência, intitulada O capitalismo bucaneiro: dívida externa, materialidade e cultura na saga do café. A República verá acentuar-se alguns dos mais marcantes vincos definidores da fisionomia do bucaneirismo. Os soldados da fortuna empenhavam tudo no risco das ações, jogava-se o jogo do enriquecimento quase imediato, da conquista e da busca da aventura, ao invés do lucro torpe. O Encilhamento é um momento privilegiado para se observar essa anima flibusteira e sua derrocada colocou o País numa crise financeira sem precedentes. Entretanto, se o descalabro das finanças amancebava-se com o período mais agudo da queda dos preços do café, não se pode olvidar que esse estrangulamento era apenas uma pequena convulsão frente à expansão ocorrida nos últimos 50 anos do século XIX, em que o setor mais dinâmico da economia quintuplicou. Palavras-chave: Encilhamento; Capitalismo Bucaneiro; Violência Privada; Funding Scheme; Especulação; Racionalismo.

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Biografia do Autor

José Evaldo de Mello Doin

Professor Doutor, Livre Docente, Professor Departamento de História da Faculdade de História, Direito e Serviço Social da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), Franca, São Paulo, Brasil.

Publicado

2010-02-03

Como Citar

de Mello Doin, J. E. (2010). O Bucaneirismo no Início da 1ª República: Especulação e Violência. Revista De Humanidades (Descontinuada), 17(2). https://doi.org/10.5020/23180714.2002.17.2.%p

Edição

Seção

Artigos