Estigma y prueba rápida de la atención básica: percepción de usuarios y profesionales

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5020/18061230.2018.7463

Palabras clave:

Estigma Social, Atención Primaria de Salud, Sorodiagnóstico del SIDA.

Resumen

Objetivo: Analizar como el estigma y la discriminación están presentes en el cotidiano de los usuarios y profesionales en el contexto de la implementación de la prueba rápida del VIH/SIDA en la Atención Básica. Métodos: Estudio cualitativo de carácter exploratorio realizado en 2015 en 15 unidades de salud de Porto Alegre, Brasil. Participaron 64 personas y de esas, 34 usuarios y 30 profesionales sanitarios con distintas formaciones. Los datos fueron recogidos de las entrevistas semiestructuradas y organizados a partir del análisis temático de las hablas de los participantes. Resultados: El estigma asociado al VIH/SIDA está presente en las distintas hablas de los entrevistados. Los participantes presentaron similitudes para la indicación de quien debería realizar la prueba rápida del VIH/SIDA citando los usuarios de drogas, los adolescentes y las mujeres. Los entrevistados refieren el estigma y la discriminación de la comunidad y los servicios de salud y los profesionales afirman que hay prejuicio de parte de los miembros del equipo y de los propios usuarios del servicio sin implicarse en ese proceso. Considerar la SIDA como una enfermedad cualquiera es una manera de neutralizar la identificación del estigma sin reconocer las especificidades históricas del VIH y las singularidades de las personas afectadas. Conclusión: El desafío de la Atención Básica es reconocer cuales son los conceptos que basan la identificación de las personas vulnerables al VIH/SIDA para que no se reproduzcan estigmas que entraban la promoción de la salud.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

UNAIDS. Global AIDS Update. Aids [Internet]. 2016 [acesso em 2017 Mar 10];17 Suppl 4:13. Disponível em: http://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/mdl-15080170

Ministério da Saúde (BR). Boletim Epidemiológico Hiv/Aids da Secretaria de Vigilância em Saúde - Ministério da Saúde. Bol Epidemiol [Internet]. 2017 [acesso em 2017 Fev 16];48(1):52. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2017/janeiro/05/2016_034-Aids_publicacao.pdf

Goffman E. Estigma: la identidad deteriorada. 5a ed. Buenos Aires: Amorrortu Editores; 1993.

Parker R, Aggleton P. HIV and AIDS-related stigma and discrimination: a conceptual framework and implications for action. Soc Sci Med. 2003;57(1):13-24.

Bos AER, Pryor JB, Reeder GD, Stutterheim SE. Stigma: advances in theory and research. Basic Appl Soc Psych. 2013;35(1):1-9.

Monteiro SS, Villela WV, Soares PS. The interaction between axes of inequality in studies on discrimination, stigma and HIV/AIDS: contributions to the recent international literature. Glob Public Health. 2013;8(5):519-33.

Phelan JC, Link BG, Dovidio JF. Stigma and prejudice: one animal or two? Soc Sci Med. 2008;67(3):358-67.

Andrinopoulos K, Clum G, Murphy D, Harper G, Perez L, Xu J, et al. Health related quality of life and psychosocial correlates among HIV-infected adolescent and young adult women in the US. AIDS Educ Prev [Internet]. 2011 [acesso em 2017 Ago 27];23(4):367-81. Disponível em: http://www.scopus.com/inward/record.url?eid=2-s2.0-80052047231&partnerID=40&md5=c05d984a74701bc6abe9147f7f74f78c

Costa AB, Bandeira DR, Nardi HC. Systematic review of instruments measuring homophobia and related constructs. J Appl Soc Psychol. 2013;43(6):1324-32.

Garcia J, Parker C, Parker RG, Wilson PA, Philbin M, Hirsch JS. Psychosocial implications of homophobia and hiv stigma in social support networks: insights for high-impact HIV prevention among black men who have sex with men. Health Educ Behav. 2016;43(2):217-25.

Ministério da Saúde (BR). Oficina de aconselhamento em DST/HIV/AIDS para a atenção básica. Brasília: Ministério da Saúde; 2005.

Brasil. Portaria n° 77, de 12 de janeiro de 2012. Dispõe sobre a realização de testes rápidos, na atenção básica, para a detecção de HIV e sífilis [Internet]. Brasília: Diário Oficial da República Federativa do Brasil; 2012. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt0077_12_01_2012.html

Rocha KB, Ew RAS, Moro LM, Zanardo GLP, Pizzinato A. Aconselhamento na perspectiva de profissionais da atenção básica : desafios na descentralização do teste rápido HIV / Aids. Ciênc Psicol. 2018;12(1):67-78.

Ministério da Saúde (BR). Política Nacional de Promoção da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2010. v. 8.

Zambenedetti G, Both NS. “A via que facilita é a mesma que dificulta”: estigma e atenção em HIV-Aids na estratégia saúde da família - ESF. Fractal Rev Psicol. 2013;25(1):41-58.

Zambenedetti G, Silva RAN. Descentralização da atenção em HIV-Aids: Para a atenção básica: tensões e potencialidades. Physis (Rio de J). 2016;26(3):785-806.

Parker R. Interseções entre estigma, preconceito e discriminação na saúde pública mundial. In: Monteiro S, Villela WV. Estigma e saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2013. p. 25-46.

Major B, Dovidio JF, Link BG, Calabrese SK. Stigma and its implication for health: introduction and overview. In: Major B, Dovidio JF, Link BG. The Oxford handbook of stigma, discrimination, and health. Nova York: Oxford University Press; 2017. p. 3-28.

Flick U. An introduction to qualitative research. 5th ed. Londres: SAGE; 2014.

Braun V, Clarke V. Using thematic analysis in psychology. Qual Res Psychol [Internet]. 2006 [acesso em 2017 Out 13];3(2):77–101. Disponível em: http://eprints.uwe.ac.uk/11735

Greco DB. Trinta anos de enfrentamento à epidemia da Aids no Brasil, 1985-2015. Ciên Saúde Colet [Internet]. 2016 [acesso em 2017 Nov 8];21(5):1553-64. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232016000501553&lng=pt&tlng=pt

Villela WV, Monteiro S. Gênero, estigma e saúde: reflexões a partir da prostituição, do aborto e do HIV/aids entre mulheres. Epidemiol Serv Saúde [Internet]. 2015 [acesso em 2017 Nov 23];24(3):531-40. Disponível em: http://www.iec.pa.gov.br/template_doi_ess.php?doi=10.5123/S1679-49742015000300019&scielo=S2237-96222015000300531

Venturi G. Misoginia, homofobia, racismo e “gerontofobia”: contribuições de análises da opinião pública para a prevenção. In: Paiva VSF, Ayres JR, Buchalla CM. Vulnerabilidade e direitos humanos – prevenção e promoção da saúde: Livro 1. Curitiba: Juruá; 2012. p. 95-110.

Cabral JVB, Oliveira FHPC, Messias DCA, Santos KLLM, Bastos V. A percepção de vulnerabilidade da população adolescente sobre o HIV/AIDS. Espaç Saúde. 2016;17(2):212-9.

Secretaria de Estado da Saúde do Rio Grande do Sul. Boletim Epidemiológico: HIV/AIDS - RS. Porto Alegre: Escola de Saúde Pública; 2017.

Panarra BACS, Teixeira E, Palmeira IP, Rodrigues ILA, Ferreira AMR. Vítimas e culpadas: representações sociais sobre mulheres que vivem com HIV. Rev Cuid (Bucaramanga) [Internet]. 2017 [acesso em 2018 Jan 7];8(3):1887-98. Disponível em: https://www.revistacuidarte.org/index.php/cuidarte/article/view/451

Carneiro AJS, Coelho EDAC. Aconselhamento na testagem anti-HIV no ciclo gravídico-puerperal: o olhar da integralidade. Ciênc Saúde Colet. 2010;15(Supl 1):1216-26.

Zucchi EM, Paiva VSF, França I Júnior. Intervenções para reduzir o estigma da AIDS no Brasil: uma revisão crítica. Temas Psicol [Internet]. 2013 [acesso em 2017 Dez 19];21(3):1067-87. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/tp/v21n3/v21n3a17.pdf

Bittencourt GKGD, Moreira MASP, Meira LCS, Nóbrega MML, Nogueira JA, Silva AO. Beliefs of older adults about their vulnerability to HIV/Aids, for the construction of nursing diagnoses. Rev Bras Enferm [Internet]. 2015 [acesso em 2017 Nov 23];68(4):579-85. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672015000400579&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

Madi CR, Gomes JL, Louzada TG. Revisão bibliográfica da publicação “Mais 60 – Estudos sobre envelhecimento” Estud Envelhec. 2017;28(67):56-83.

Aguiar RA, Ciosak SI. Late diagnosis and vulnerabilities of the elderly living with HIV/AIDS. Rev Esc Enferm USP [Internet]. 2015 [acesso em 2018 Jan 7];49(2):229-35. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342015000200229

Andrade J, Ayres JA, Alencar RA, Duarte MTC, Parada CMGL. Vulnerabilidade de idosos a infecções sexualmente transmissíveis. Acta Paul Enferm [Internet]. 2017 [acesso em 2017 Set 19];30(1):8-15. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002017000100008&lng=pt&tlng=pt

Damaceno AN, Bandeira D, Hodali N, Weiller TH. Acesso de primeiro contato na Atenção Primária à Saúde: Revisão integrativa. Rev APS [Internet]. 2016 [acesso em 2017 Dez 19];19(1):122-38. Disponível em: https://aps.ufjf.emnuvens.com.br/aps/article/view/2521/944

Zambenedetti G, Silva RAN. O paradoxo do território e os processos de estigmatização no acesso ao diagnóstico de HIV na atenção básica em saúde. Estud Psicol [Internet]. 2015 [acesso em 2018 Jan 10];20(4):229-40. Disponível em: http://www.gnresearch.org/doi/10.5935/1678-4669.20150024

Lopes AS, Vilar RLA, Melo RHV, França RCDS. O acolhimento na Atenção Básica em saúde: relações de reciprocidade entre trabalhadores e usuários. Saúde Debate [Internet]. 2015 [acesso em 2017 Nov 14];39(104):114-23. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-11042015000100114&lng=pt&tlng=pt

Mak WWS, Cheng SSY, Law RW, Cheng WWL, Chan F. Reducing HIV-related stigma among health-care professionals: A game-based experiential approach. AIDS Care. 2015;27(7):855-9.

Antunes L, Camargo BV, Bousfield ABS. Representações sociais e estereótipos sobre aids e pessoas que vivem com HIV/Aids. Psicol Teor Prát [Internet]. 2014 [acesso em 2018 Jan 10];16(3):43-57. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-36872014000300004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

Parker R. A cura da AIDS. 2014 [acesso em 2017 Dez 5]. Disponível em: http://abiaids.org.br/?p=27249

Sobral ILL, Machado LDS, Gomes SHP, Pequeno AMC, Nuto SAS, Machado MFAS. Conhecimento de profissionais da Atenção Básica sobre competência de promoção da saúde. Rev Bras Promoç Saúde. 2018;31(2):1-7.

Paiva VSF. Psicologia na saúde: sociopsicológica ou psicossocial? Inovações do campo no contexto da resposta brasileira à aids. Temas Psicol [Internet]. 2013 [acesso em 2018 Jan 11];21(3):531-49. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/tp/v21n3/v21n3a02.pdf

Diógenes MAR, Portela IB, Sá RC, Valente MMQ. Sexualidade de portadores do vírus da imunodeficiência humana em face à doença: Revisão integrativa. Rev Bras Promoç Saúde. 2017;27(4):550-9.

Publicado

2018-10-31

Cómo citar

Ew, R. de A. S., Ferreira, G. S., Moro, L. M., & Rocha, K. B. (2018). Estigma y prueba rápida de la atención básica: percepción de usuarios y profesionales. Revista Brasileña En Promoción De La Salud, 31(3). https://doi.org/10.5020/18061230.2018.7463

Número

Sección

artículos originales