Perfil socioeconômico, nutricional e fatores de risco cardiometabólico de pacientes esquizofrênicos em uso de antipsicóticos: uma reflexão para intervenção nutricional

Luis Rafael Leite Sampaio; Raimundo Davi Feijó de Sousa; Francisco Antonio da Cruz Mendonça; Suênne da Silva Nascimento; Felippe Guerra Martins; Cristinne Reis Cavalcante Alves; Rita Neuma Dantas Cavalcante de Abreu; Lucijane Leite Sampaio

doi:10.5020/18061230.2016.p60

Autores

Luis Rafael Leite Sampaio Universidade de Fortaleza
Raimundo Davi Feijó de Sousa Universidade de Fortaleza
Francisco Antonio da Cruz Mendonça Universidade de Fortaleza
Suênne da Silva Nascimento Centro Universitário Estácio do Ceará
Felippe Guerra Martins Universidade Federal do Ceará
Cristinne Reis Cavalcante Alves Universidade de Fortaleza
Rita Neuma Dantas Cavalcante de Abreu Universidade de Fortaleza
Lucijane Leite Sampaio Universidade de Fortaleza

DOI:

https://doi.org/10.5020/18061230.2016.p60

Palavras-chave:

Esquizofrenia, Antipsicóticos, Perfil de Saúde

Resumo

Objetivo: Caracterizar o perfil socioeconômico, nutricional e os fatores de risco cardiometabólico de pacientes com esquizofrenia em uso de antipsicóticos atendidos em um hospital público de Fortaleza/CE. Métodos: Estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa, envolvendo 146 indivíduos com esquizofrenia em uso de antipsicóticos, acompanhados numa unidade de saúde terciária em Fortaleza/CE. A coleta dos dados foi realizada nos meses de agosto e setembro de 2012. Realizou-se entrevista contendo aspectos sociodemográficos, avaliação dos antipsicóticos, fatores de risco, exame clínico e medidas antropométricas (peso, altura, circunferências da cintura, do quadril e abdominal). Resultados: Dentre os entrevistados, 44,52% (n=65) eram mulheres e 55,48% (n=81) homens. A idade prevalente foi de 20 a 39 anos, 32,19% brancos (n=47), 117 solteiros (80,14%), que tiveram de 1 a 9 anos de estudo (n=51; 34,93%), sem ocupação (n=110; 75,34%) e com renda de até 1 salário (n=72; 49,32%). Pela classificação do IMC, 25,34% (n=37) apresentavam sobrepeso e 28,08% (n=41) obesidade. Dos homens, 78,32% (n=65) apresentavam risco muito alto de doença cardiovascular e 92,06% das mulheres (n=58). Da amostra, 42 homens (51,22%) e 43 (67,19%) mulheres apresentaram risco de desenvolver doenças metabólicas. Conclusão: O estudo demonstrou que os pacientes se encontravam, em sua maior parte, na fase produtiva da vida, não tinham ocupação e apresentavam baixa renda. Pode-se inferir que a maioria estava com excesso de peso e apresentava maior probabilidade de desenvolver distúrbios metabólicos.

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Biografia do Autor

Luis Rafael Leite Sampaio, Universidade de Fortaleza

Universidade de Fortaleza

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