A terapia osteopática manipulativa na cefaléia cervicogênica - doi:10.5020/18061230.2009.p128
DOI:
https://doi.org/10.5020/357Palavras-chave:
Cervicalgia, Cefaléia, Medicina Osteopática, Fisioterapia.Resumo
Objetivo: Descrever a utilização da Terapia Osteopática Manipulativa (TOM) nos sinais e sintomas de uma paciente com quadro de Cefaléia Cervicogênica. Métodos: Tratou-se de um estudo de caso, realizado nos meses de março e abril de 2006, no Núcleo de Atenção Médica Integrada (NAMI) em Fortaleza. Paciente 49 anos, sexo feminino apresentouse com queixa principal de cervicalgia associada à cefaléia fronto-orbitária esquerda. Ao exame físico, apresentou alterações posturais e cinético-funcionais em região cérvicooccipital, edema palpebral à esquerda, tontura, fotofobia e insônia. O estudo radiológico da coluna cervical demonstrou retificação da lordose cervical fisiológica (incidência perfil) e rotação das segunda e terceira vértebras cervicais à direita (incidência ântero-posterior). O protocolo de tratamento constou de Técnicas Osteopáticas destinadas às partes moles e Técnica de Manipulação da Cervical Alta. Resultados: O estudo goniométrico realizado durante a avaliação e ao término do tratamento, respectivamente, evidenciou 90º e 120º do arco de flexo-extensão, 20º e 37º de inclinação lateral direita, 38º e 45º de inclinação lateral esquerda, 45º e 85º de rotação cervical à direita e 30º e 85º de rotação à esquerda. O estudo radiológico demonstrou o restabelecimento da lordose fisiológica cervical e o realinhamento dos processos espinhosos cervical. No tocante à clínica, a paciente apresentou melhora das restrições cinético-funcionais em região cérvico-occipital, melhora da qualidade do sono e aumento do intervalo entre as crises de cefaléia. Conclusão: Com base nos resultados obtidos, verificou-se que a TOM foi efetiva na redução dos sinais e sintomas da paciente objeto do estudo.Downloads
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