Estratificação do risco cardiovascular global em hipertensos atendidos numa unidade de saúde da família de Parnaíba, Piauí - doi: 10.5020/18061230.2012.p287
DOI:
https://doi.org/10.5020/2258Palavras-chave:
Fatores de Risco, Doenças Cardiovasculares, Saúde da FamíliaResumo
Estratificar o risco cardiovascular global em hipertensos atendidos em uma Unidade de Saúde da Família (USF). Métodos: Estudo quantitativo, transversal e descritivo realizado com uma população de hipertensos da USF, módulo 34, em Parnaíba-PI, Brasil, no período de julho a agosto de 2011. A amostra foi composta por 45 voluntários, selecionados por conglomerado de livre demanda, que responderam a um formulário com questões que embasaram a análise e a estratificação do Risco Cardiovascular Global (RCG), de acordo com a VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial (VI DBH - 2010), The European Society of Cardiology (ESC) e European Society of Hypertension (ESH - 2007). Em seguida, foram submetidos à aferição da pressão arterial (PA), medida da circunferência abdominal (CA) e índice de massa corpórea (IMC). Resultados: O fator de risco mais evidente na amostra foi 34 (75,5%) de sobrepeso/obesidade; seguido de 33 (73,3%) de sedentarismo; e 25 (55,5%) de hipercolesterolemia. Os dados coletados resultaram numa estratificação em que 38 (84,4%) se encontravam em alto risco adicional e 7 (15,5%) em risco adicional muito alto de apresentar eventos cardiovasculares nos próximos 10 anos. Conclusão: A estratificação na população estudada indicou a elevada incidência de tais fatores, mostrando a necessidade de se interferir nesse segmento populacional a fim de promover mudanças no estilo de vida que gerem prevenção e controle das doenças cardiovasculares.Downloads
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