Uso de antimicrobianos por gestantes no serviço público de saúde
DOI:
https://doi.org/10.5020/2471Palavras-chave:
Antibacterianos, Uso de medicamentos, Gravidez.Resumo
Objetivo: Identificar e classificar quanto ao risco os antimicrobianos prescritos para gestantes atendidas no Programa Nacional de Acompanhamento Pré-Natal e Puerpério em um município do Rio Grande do Sul. Métodos: Estudo transversal analítico e retrospectivo, realizado em 2011, a partir do cadastro de 87 gestantes atendidas em 2010, por meio de um instrumento com questões relacionadas aos medicamentos dispensados. Os antimicrobianos prescritos foram identificados e classificados como de uso tópico e sistêmico, e quanto à categoria de risco de uso na gravidez, com tratamento realizado pelo SPSS 15.0. Resultados: As gestantes tinham idade média de 28,01 anos, realizaram 5,3 consultas. Foram prescritos em média 6,52 medicamentos/gestante, dos 568 medicamentos prescritos, 85 (14,96%) com ação antimicrobiana, 29 (34,1%) de uso tópico e 56 (65,9%) uso sistêmico, sendo que 46 (52,9%) gestantes receberam pelo menos um antimicrobiano. Encontrou-se 13 produtos distintos, prevalecendo antifúngicos de uso ginecológico/tópico, 16 (18,82%), 30 (35,3%) foram prescritos no primeiro trimestre de gravidez, 30 (35,3%%) no segundo e 25 (29,4%) no terceiro. Conforme a classificação de risco ao feto, nove (61,54%) antimicrobianos são da categoria B e quatro (30,77%) da categoria C. Conclusão: Verificou-se a prescrição de antimicrobianos de uso sistêmico e de risco B na gestação para 52,9% das gestantes em acompanhamento pré-natal no local do estudo. Miconazol e metronidazol creme vaginal, cefalexina 500 mg, azitromicina 500 mg e amoxicilina 500 mg foram os mais prescritos. doi:10.5020/18061230.2014.p198Downloads
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