Força de preensão manual de idosos participantes de grupos de convivência
DOI:
https://doi.org/10.5020/2380Palavras-chave:
Força da Mão, Idoso, Envelhecimento.Resumo
Objetivo: Analisar a força de preensão manual (FPM) de idosos participantes de grupos de convivência e sua relação com sexo, prática de atividade física, diabetes, hipertensão arterial sistêmica e osteoporose. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa, realizado com idosos de ambos os sexos, participantes de grupos de convivência do município de Palhoça-SC. Coletaram-se dados clínicos e FPM entre julho e outubro de 2012 e analisou-se a influência das variáveis estudadas sobre a FPM. Resultados: Fizeram parte da amostra 69 mulheres (87,3%) e 10 homens (12,7%), onde 34,2% (n=27) dos idosos relataram apresentar diabetes, 55,7% (n=44) hipertensão arterial sistêmica e 25,3% (n=20) osteoporose. A FPM dos homens (63,9 ± 15,1 pounds) foi maior do que das mulheres, (40,5 ± 12,2 pounds) (p=0,001). Não houve diferença significativa entre as médias da FPM entre os idosos praticantes e não praticantes de atividade física (p=0,99). Houve influência da osteoporose sobre FMP, onde os idosos sem a doença tinham mais força que os acometidos (p=0,002). Conclusão: Os idosos investigados apresentaram baixa FPM, sendo a dos homens maior do que das mulheres. A prática da atividade física, hipertensão arterial sistêmica e a diabetes não influenciaram a FPM, entretanto, os idosos com osteoporose apresentaram FPM diminuída. doi:10.5020/18061230.2014.p85Downloads
Referências
Alexandre TS, Duarte YAO, Santos JLF, Lebrão ML.Relação entre força de preensão manual e dificuldade no desempenho de atividades básicas de vida diária
em idosos do município de São Paulo. Saúde Coletiva.2008;5(24):178-82.
Silva NA, Menezes TN, Melo RLP, Pedraza DF. Força de preensão manual e flexibilidade e suas relações com variáveis antropométricas em idosos. Rev Assoc Med Bras. 2013;59(2):128-35.
Rice J, Keogh JWL. Power training: can it improve functional perfomance in older adults? A systematic review. Int J Exerc Sci. 2009;2(2):131-51.
Silva TAA, Frisoli Júnior A, Pinheiro MM, Szejnfeld VL. Sarcopenia Associada ao Envelhecimento:Aspectos Etiológicos e Opções Terapêuticas. Rev Bras
Reumatol. 2006;46(6):391-7.
Pierini DT, Nicola M, Oliveira EP. Sarcopenia: Alterações metabólicas e consequências no envelhecimento. Rev Bras Ciênc Mov. 2009;17(3):96-103.
Matsudo SM, Matsudo VKR, Barros Neto TL, Araújo TL. Evolução do perfil neuromotor e capacidade funcional de mulheres fisicamente ativas de acordo com idade cronológica. Rev Bras Ciênc Esporte.2003;9(6):365-76.
Manini TM, Clark BC. Dynapenia and aging: an update.J Gerontol A Biol Sci Med Sci. 2012;67A(1):28-40.
Cruz Jentoft AJ, Baeyens JP, Bauer JM, Boirie Y,Cederholm T, Landi F, et al. Sarcopenia: consenso europeo sobre su definición y diagnóstico. Age Ageing. 2010;39(4):412-23.
Baptista RR, Vaz MA. Arquitetura muscular e envelhecimento: adaptação funcional e aspectos clínicos: revisão de literatura. Fisioter Pesqui.2009;1(4):368-73.
Lojudice DC, Laprega, MR, Rodrigues RAP, Rodrigues Júnior AL. Quedas de idosos institucionalizados:ocorrência e fatores Associados. Rev Bras Geriatr Gerontol. 2010;13(3):403-12.
Rizzoli R, Reginster JY, Arnal JF, Bautmans I, Beaudart C, Bischoff-Ferrari H, et al. Quality of life in sarcopenia and frailty. Calcif Tissue Int. 2013;93(2):101-20.
Fielding RA. Sarcopenia: an undiagnosed condition in older adults. current consensus definition: prevalence,etiology, and consequences. J Am Med Dir Assoc.2011;12(4):249–56.
Paiva TD, Santos CF, Silva EM, Silva ER, Silva KR, Borragine SOF. Exercício resistido e a saúde do idoso.Lect Educación Fís Deportes [periódico na internet].2012 [acesso em 2014 Jul 23];17(167). Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd167/exercicioresistido-e-a-saude-do-idoso.htm.
Rocha AC, Fernandes MC, Dubas JP, Guedes Júnior DP. Análise comparativa da força muscular entre idosas praticantes de musculação, ginástica localizada e institucionalizada. Fit Perf J. 2009;8(1):16-20.
Farias DL, Teixeira TG, Tibana RA, Balsamo S,Prestes J. A força de preensão manual é preditora do desempenho da força muscular de membros superiores
e inferiores em mulheres Sedentárias. Motricidade.2012;8(S2):624-9
Alves LC, Leimann BCQ, Vasconcelos MEL,Carvalho MS, Vasconcelos AGG, Fonseca, TCO, et al. A influência de das doenças crônicas na capacidade funcional de idosos do Município de São Paulo, Brasil.Cad Saúde Pública. 2007;23(8):1924-30.
Fess EE. Grip strength. In: Casanova JS. Clinical Assessment Recommendations. 2nd Ed. Chicago:American Society of Hand Therapists; 1992. p. 41-45.
Bohannon RW, Peolsson A, Massy-Westropp N,Desrosiers J, Bear-Lehman J. Reference values for adult grip strength measured with a Jamar dynamometer:2006;92(1):11-5.
Lustosa LP, Marra TA, Pessanha FPAS, Freitas JC, Guedes RC. Fragilidade e funcionalidade entre idosos frequentadores de grupos de convivência em Belo Horizonte, MG. Rev Bras Geriatr Gerontol.2013;16(2):347-54.
Wichmann FMA, Areosa SVC, Lepper L, Couto AN, Cardoso CMC, Moreira EP. Satisfação do idoso na convivência em grupos. Rev Contexto Saúde.2011;10(20):491-8.
Carvalho RBC, Madruga VA. Envelhecimento e prática de atividade física: a influência do gênero. Motriz.2011;17(2):328-37.
Serbim AK, Figueiredo AEPL. Qualidade de vida de idosos em um grupo de convivência. Scientia Medica.2011;21(4):166-72.
Franchi KMB, Monteiro LZ, Almeida SB, Medeiros AIA, Montenegro RM, Montenegro Júnior RM.Aptidão física de idosos diabéticos tipo 2. Rev Educ Fís. 2010;21(2):297-302.
Hoefelmann CP, Benedetti TR, Antes DL, Lopes MA, Mazo GZ, Korn S. Aptidão funcional de mulheres idosas ativas com 80 anos ou mais. Motriz. 2011;17(1):19-25.
Pícoli TS, Figueiredo LL, Patrizzi LJ. Sarcopenia e envelhecimento. Fisioter Mov. 2011;24(3):455-62
Pereira R, Cardoso BS, Itaborahy AS, Machado M.Análise da força de preensão de mulheres idosas-Estudo comparativo entre faixas etárias. Acta Med
Port. 2011;24(4):521-6.
Lacourt MX, Marini LL. Decréscimo da função muscular decorrente do envelhecimento e a influência na qualidade de vida do idoso: uma revisão de literatura. Rev Bras Ciências Envelhecimento Humano.2006;3(1):114-21.
Demura S, Aoki H, Sugiura H. Gender differences in hand grip power in the elderly. Arch Gerontol Geriatr.2011;53(1):76–8.
Ribeiro LHM, Neri AL. Exercícios físicos, força muscular e atividades de vida diária em mulheres idosas. Ciênc Saúde Coletiva. 2012;17(8):2169-80.
Gonçalves LHT, Silva AH, Mazo GZ, Benedetti TRB, Santos SMA, Marques S, et al. O idoso institucionalizado: avaliação da capacidade funcional e aptidão física. Cad Saúde Pública. 2010;26(9):1738-46.
Aguiar JB, Gurgel LA. Investigação dos efeitos da hidroginástica sobre a qualidade de vida, a força de membros inferiores e a flexibilidade de idosas: um estudo no Serviço Social do Comércio – Fortaleza. Rev Bras Educ Fís Esporte. 2009;23(4):335-44.
Rocha AC, Fernandes MC, Dubas JP, Guedes Junior DP. Análise comparativa da força muscular entre idosas praticantes de musculação, ginástica localizada
e institucionalizada. Fit Perf J.2009;8(1):16-20.
Roth SM, Ferrell RF, Hurley BF. Strength training for the prevention and treatment of sarcopenia. J. Nutr Health Aging. 2000;4(3):143-55.
Mazo GZ, Virtuoso JF, Lima IAX, Meneghini L, Naman M. Associação entre osteoporose e aptidão física de idosos praticantes de exercícios físicos. Saúde(Santa Maria). 2013;39(2):131-40.
Kaya A, Ozgocmen S, Ardicoglu O, Kamanli A, Gudul H. Relationship between grip strength and hand bone mineral density in healthy adults. Arch Med Res.
;36(5):603-6.
Costa EL, Bastos Filho PSC, Moura MS, Sousa TS, Lemos A, Pedrosa MAC. Efeitos de um programa de exercícios em grupo sobre a força de preensão manual em idosas com baixa massa óssea. Arq Bras Endocrinol Metab. 2012;56(5):313-8.
Pedrinelli A, Garcez-Lema LE, Nobre RSA. O efeito da atividade física no aparelho locomotor do idoso.Rev Bras Ortop. 2009;44(2):96-101.
Cubas ER, Boeving A, Marcatto C, Dos Santos CMC, Borba VCZ, Kulak CAM. Principais causas de diminuição da massa óssea em mulheres na prémenopausa encaminhadas ao ambulatório de doenças ósteo-metabólicas de um Hospital Terciário de Curitiba.Arq Bras Endocrinol Metab. 2006;50(5):914-9.
Madsen OR, Schaadt O, Bliddal H, Egsmose C, Sylvest J. Relationship between quadriceps strength and bone mineral density of the proximal tibia and distal forearmin women. J Bone Miner Res.1993;8(12):1439-44.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os manuscritos apresentados devem destinar-se exclusivamente à RBPS, não sendo permitida sua apresentação a outro periódico. Junto ao envio do manuscrito, autores devem encaminhar a Declaração de Responsabilidade e de Direitos Autorais assinada por todos os autores, bem como, sua contribuição individual na confecção do mesmo e deverá ser enviada no formato pdf.
O autor poderá depositar a versão final do artigo, com revisão por pares “postprint” em qualquer repositório ou website de acordo com a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.