Pratiques de médiation face aux violences dans les écoles publiques
DOI :
https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v24i3.e14155Mots-clés :
violence, violence scolaire, médiationRésumé
Cet article avait pour objectif d'analyser les pratiques de médiation mises en œuvre par les écoles publiques face à des situations de violence. Il a été rédigé à partir d'une recherche interventionnelle menée dans six écoles publiques d'État à Chapecó (SC), s'appuyant sur des entretiens avec des directeurs, des directeurs adjoints et des coordinateurs pédagogiques, ainsi que sur des recherches documentaires et des observations consignées dans un journal de terrain. L'analyse des informations s'est appuyée sur la conception généalogique foucaldienne. Les résultats révèlent une diversité d'actions visant à réduire les situations de violence, toutes fondées sur une perspective individualiste et essentialiste. Cependant, certaines pratiques inventives et collaboratives sont nécessaires, transformant l'école en un lieu de rencontres et de construction d'alternatives fondées sur des relations de dialogue et de respect des différences.
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