Le temps est-il le maître de toutes les représentations sociales ?

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DOI :

https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v24i3.e14102

Mots-clés :

théorie des représentations sociales, temps, théorie de la relativité

Résumé

Le temps est un phénomène qui intrigue l’humanité et tous les domaines de la science, de la culture et des arts. Le temps a été théorisé par différentes branches de la psychologie sociale, parmi lesquelles la Théorie des Représentations Sociales. Dans celle-ci, le temps est généralement compris comme l’un des axes qui composent le processus de représentation. Partant de cette thèse, nous visons dans cet article d'essai à approfondir les réflexions sur le concept « temps » dans la Théorie des Représentations Sociales. Nous lançons une provocation : après tout, le temps n’est-il pas le maître de toutes les représentations sociales ? À cette fin, nous abordons la Théorie des Représentations Sociales, conceptualisons les modèles Toblerone et Rose des Vents, nous revenons sur la construction historique du temps, pointons vers la rupture paradigmatique dans la compréhension du temps qui représente la théorie de la relativité, et présentons le temps à l'ère numérique. Enfin, nous suggérons que le temps ne constitue pas seulement un axe du processus de construction des représentations sociales, mais qu’il peut lui-même être compris comme une représentation sociale.

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Bibliographies de l'auteur-e

Caroline Matos Romio, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil

Psicóloga. Doutoranda em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), possui título de mestre pela mesma instituição. Integrante do Núcleo de Pesquisa VIDAS – Núcleo de pesquisa, ensino e extensão em Psicologia Clínica-Social. Psicóloga vinculada a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis da UFSM.

Adriane Roso, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil

Professora Associada na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Pós-doutorado na Harvard University, Departamento de Psicologia, com bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). É pós-doutora em Comunicação (UFSM). Doutora em Psicologia (PUCRS), com doutorado sanduíche na Columbia University (bolsa da Fulbright). Mestre em Psicologia Social e da Personalidade (PUCRS). Especialista em Saúde Pública (UFRGS/ FIOCRUZ/ESP/RS) e em Gestão em Saúde (UFRGS). Certificada em Aconselhamento em Álcool/Drogas (University of California - UCLA). Graduada em Psicologia (UNISINOS).

Alexsandra Matos Romio, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil

Cursa o doutorado em Administração desde 2019, na área de Tecnologias da Informação e Decisão na Universidade Federal de Santa Maria. É bacharel e licenciada em Engenharia Mecânica pela mesma universidade (2009 e 2013), e é Mestre em Engenharia de Produção na área de Gerência da Produção (UFSM/2012). Atua como Professora na área de mecânica no Colégio Técnico Industrial de Santa Maria desde 2013.

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Publié-e

2024-11-29

Comment citer

Romio, C. M., Roso, A., & Romio, A. M. (2024). Le temps est-il le maître de toutes les représentations sociales ?. Revista Subjetividades, 24(3), 1–12. https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v24i3.e14102

Numéro

Rubrique

Estudos Teóricos

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