L'angoisse chez Kierkegaard dans les différentes appropriations existentielles : Humaniste et phénoménologique
DOI :
https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v24i1.e12803Mots-clés :
angoisse, liberté, perspectives existentiellesRésumé
Cette étude théorique vise à clarifier si deux perspectives existentielles en psychologie, dites humaniste et phénoménologique, peuvent être comprises dans leurs études et pratiques comme ayant le même développement et le même fondement par rapport au thème angoisse. Par conséquent, nous décrivons d'abord le concept d'angoisse, tel que développé par Søren A. Kierkegaard, puis nous montrons comment les deux perspectives s'approprient ce que le philosophe a élaboré. Nous avons choisi ce chercheur parce que nous savons que l'angoisse, telle qu'il la comprend, est devenue paradigmatique dans différentes études sur la psyché humaine et a été largement discutée dans ces deux perspectives de la psychologie. La question directrice de cette étude était de savoir si les divergences dans la façon de comprendre le concept d'angoisse par lui-même suffisent à clarifier deux perspectives différentes. Afin de clarifier cette question, nous avons étudié en profondeur le contenu de l'ouvrage Le concept d'angoisse, de Søren A. Kierkegaard. Nous avons également mené une recherche bibliographique sur les écrits de Rollo May, psychologue de l'approche existentielle humaniste, qui a approfondi les études sur ce thème dans une perspective de psychologie et de psychothérapie. Enfin, nous avons examiné les travaux de Feijoo et Protasio, qui ont exploré le thème de l'angoisse dans la perspective existentielle- phénoménologique, pour comprendre comment ces auteures s'approprient la conception de l'angoisse développée par le philosophe, également dans une perspective de psychologie et de psychothérapie. En termes généraux, nous constatons que, selon Rollo May, l'angoisse est divisée en normale et pathologique. En revanche, dans la compréhension de Feijoo et Protasio, l'angoisse pointe vers une indétermination originelle qui constitue le fondement de la liberté. Nous concluons donc que ces deux perspectives divergent en ce qui concerne la compréhension du concept d'angoisse et, par conséquent, dans leurs actions cliniques respectives.
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