A Passagem ao Ato na Neurose e na Psicose
DOI:
https://doi.org/10.5020/23590777.14.3.433-441Palabras clave:
psicanálise, passagem ao ato, acting-out, psicose, neurose.Resumen
A partir de um caso clínico acompanhado pelo Programa de Atenção Integral ao Paciente Judiciário – PAIPJ, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), este trabalho se propõe a indagar sobre a passagem ao ato na teoria psicanalítica e suas possíveis especificidades nas estruturas clínicas neurótica e psicótica. Para tanto, foram trabalhados os conceitos de passagem ao ato e acting out, tomando como referências principais os desenvolvimentos teóricos de Sigmund Freud e Jacques Lacan. O trabalho permitiu elucidar que a passagem ao ato na neurose é a precipitação do sujeito, a partir de um encontro desestabilizador, para fora da cena fantasmática onde ele ocupava uma posição de resposta ao desejo do Outro. Já na psicose, há uma tendência a operar diretamente sobre o real nos fenômenos de passagem ao ato, como forma de barrar o Outro em sua dimensão invasiva e excessiva. Discute-se, ainda, a partir do caso clínico, a relação que o sujeito psicótico pode estabelecer com seu corpo e como a falta de recursos diante de um gozo que não se localiza, pode, às vezes, levá-lo à morte.Descargas
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