Neoliberalismo y Superyó: Una lectura sobre la gestión del malestar contemporáneo

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v24i1.e13427

Palabras clave:

sujeto contemporáneo, política, superyó, autoritarismo, desamparo

Resumen

Comprender las enmarañadas relaciones entre el neoliberalismo y la subjetividad humana se constituye el principal escopo de este estudio. Además, a partir de esto, se busca, también, aprehender sistemáticamente las tesituras asociativas del estatuto del Superyó con la lógica de funcionamiento neoliberal, de modo que se establezcan nexos de ligación junto al fenómeno psíquico de la autoridad y del autoritarismo. Esta investigación se propuso delante de una perspectiva basada, fundamentalmente, en el método de investigación psicoanalítico, cuyo parámetro se sostiene en la premisa del análisis interpretativo de fenómenos subjetivos y sociales. Así, es posible pensar que en el contemporáneo hay modos de subjetivación que se encuentran vaciados por lo que, antes, era regulada por la función paterna, por el Nombre-del-Padre. Este hecho corrobora la efectivización de un funcionamiento social trazado por el llamado imperativo de gozo, que se traduce en la asidua demanda por felicidad, lo que fue denominado, por algunos autores, por hedonismo exacerbado. Sin embargo, hay un restante que es producto de esta manifestación comunitaria: el desamparo. Similarmente, hay una proposición paradigmática que establece un modo de defensa
estructural que traduce la especificidad del periodo contemporáneo, llamado de desmentido de la privación. Este concepto erige la concepción de la imagen no- introyectada de la función paterna, lo que engloba su caída estatutaria; resulta, así, una constitución psíquica fundada en la radicalidad rigurosa del Superyó, por medio de su
imperiosa deliberación: ¡goza! Por fin, la contemporaneidad es generada, ante un punto de vista, como un hiato marcado por la negación del regimiento de la Ley fundante. Y acerca de esto, a partir de la caída del estatuto de la alteridad, el neoliberalismo se constituye como gestor de las políticas del sufrimiento subjetivo del mundo contemporáneo, del malestar humano. Así, la articulación entre lo Real, el Simbólico y el Imaginario, puede ser pensada de maneras distintas de lo que había sido expreso en periodos anteriores.

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Biografía del autor/a

Tiago Humberto Rodrigues Rocha, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil

Psicólogo, Psicanalista, Professor Adjunto na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Doutor em Psicologia Social pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP-SP) e Doutor pela Université de Rennes 2 (França). Mestre em Psicologia Aplicada pela Universidade federal de Uberlândia (2007) e especialista em Clínica Psicanalítica (2007) pela mesma Universidade. Atuação como psicólogo clínico autônomo desde 2006 e psicólogo do Centro de Atenção Psicossocial Inácio Ferreira de 2006 a 2010 (Uberaba-MG). Atualmente desenvolve pesquisas na áreas de Psicanálise, Saúde Mental e Sociedade.

Luciano Henrique Moreira Santos, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, Minas Gerais, Brasil

Mestrando em Psicologia, com ênfase em Psicanálise e Cultura, na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com fomento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Bacharel em Psicologia pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Foi bolsista do programa de Iniciação Científica, entre 2019 e 2020, pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Participa do Grupo de Estudo e Pesquisa em Psicanálise da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (GEPPSE-UFTM) e do Núcleo de Estudos Psicanálise, Cultura e Política da Universidade Federal de Uberlândia.

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Publicado

2024-04-29

Cómo citar

Rocha, T. H. R., & Santos, L. H. M. (2024). Neoliberalismo y Superyó: Una lectura sobre la gestión del malestar contemporáneo. Revista Subjetividades, 24(1), 1–12. https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v24i1.e13427

Número

Sección

Estudos Teóricos