Meanings of the Death and Dying Process of University Students in the Health Area

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v23i1.e12950

Keywords:

university students , Death and dying, fear, health professionals

Abstract

This research aimed to understand the meanings attributed by academics in the health area to the death and dying process. The qualitative cross-sectional method was used, and as a mediator instrument for data collection, the semi-structured interview. Twenty-four university students from different courses participated in the research, namely Psychology (6), Physiotherapy (6), Medicine (6), and Nursing (6) from a higher education institution in the Brazilian Northeast. Discursive textual analysis was developed. Three thematic categories that emerged from the collected data were analyzed, namely meanings and concepts of death and dying, challenges and feelings that emerge in the face of death and dying, and the theme of death and dying in undergraduate courses. Among the results, it is highlighted that the reports presented demonstrated a diversity of understanding of death among academics, with the social, historical, and cultural context being a relevant factor in the influence of these understandings. Separation, continuity of life, and spiritualist understanding were some of the concepts and meanings of death explained by academics in this research. The speeches exemplified that dealing with death generates disorder and confusion and can lead to denial as a way of moving away from painful experiences. In addition, they expressed the presence of the naturalization of death in the academic construction of the health professional, directed to the need to cure the patient and to prolong life. It is inferred that academic training is insufficient for the elaboration of this process of coping with death and dying. It was concluded that elaborating meanings about the death and dying processes allows future professionals to develop a qualified, ethical, and human performance, understanding their abilities to provide the patient with a humanized process of finitude.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Mayra Rachel de Aguiar Fonseca, Universidade Tiradentes, Aracaju, Sergipe, Brasil

Especialista em Teoria e Psicoterapia Analítica pelo Centro Universitário Amparense (UNIFIA), Psicóloga pela Universidade Tiradentes (Unit).

Aline Cabral Vieira Mendonça Maia, Universidade Tiradentes, Aracaju, Sergipe, Brasil

Psicóloga pela Universidade Tiradentes (Unit).

Lívia de Melo Barros, Universidade Tiradentes, Aracaju, Sergipe, Brasil

Psicóloga Clínica com experiência na abordagem da Gestalt Terapia, atuou 11 anos como Professora universitária dos cursos da área da Saúde da Universidade Tiradentes- UNIT. Doutora em Educação pela PUC/RS 2016.1. Mestre em Educação pela Universidade Tiradentes-UNIT 2011/2. Graduada em Psicologia pela Universidade Tiradentes- UNIT 2009/1. Possuo grande interesse sobre Psicologia do Desenvolvimento, Psicologia da Educação e Psicologia Social. Lecionou as disciplinas: Processos Psicológicos Básicos III, Psicologia do desenvolvimento Humano II, Projetos de Intervenção Psicossocial, Introdução a Psicologia, Práticas em Psicologia I (Psicologia), Psicologia Social, Psicogerontologia, Teorias e Sistemas em Psicologia: Behaviorismo e Cognitiva. Psicologia da saúde (Odontologia e Fisioterapia). Atuei como tutora da Residência em Saúde Coletiva Secretaria da Saúde/Ministério da Saúde/ UNIT(2013-2016). Fui tutora da pós-graduação em EaD, em setembro e dezembro 2010-2 das disciplinas A Mediação em EaD: Instrumentos e Papéis de alunos, docentes e tutores; Identidade e linguagem na EaD; julho 2011-2: Teorias da aprendizagem em EaD. Participei também durante 2007-2/ 2008-1 como voluntário em iniciação científica, em agosto de 2008-2/ 2009-1 como bosista do Cnpq.

Renata Santos Silva, Universidade Tiradentes, Aracaju, Sergipe, Brasil

Psicóloga pela Universidade Tiradentes (Unit).

Gleice Kelly Nascimento Santos, Universidade Tiradentes, Aracaju, Sergipe, Brasil

Graduada em Psicologia pela Universidade Tiradentes (2019). Participou do grupo de pesquisa e estudo "Avaliação e Mensuração Psicológica", é membro do grupo "Educação, cultura e Desenvolvimento Humano? e . Foi pesquisadora voluntária de Iniciação Científica (PROVIC/UNIT) e monitora das disciplinas Processos Psicológicos Básicos III e Técnicas de Exames Psicológicos II. Atualmente atua como psicóloga clínica.

Leonita Chagas de Oliveira, Universidade Tiradentes, Aracaju, Sergipe, Brasil

Psicóloga pela Universidade Tiradentes (Unit), Mestra em Psicologia pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Integrante do Grupo de Pesquisa do Laboratório Alagoano de Psicometria e Avaliação Psicológica (LAPAP/UFAL).

References

Arantes, A. C. (2019). A morte é um dia que vale a pena viver. Rio de Janeiro: Sextante.

Arrieira, I. C. O., Thofehrn, M. B., Porto, A. R., Moura, P. M. M., Martins, C. L., & Jacondino, M. B. (2018). Spirituality in palliative care: experiences of an interdisciplinary team. Rev esc enferm USP, 52, e03312. https://doi.org/10.1590/s1980-220x2017007403312

Barbosa, A. M. G. C., & Massaroni, L. (2016). Convivendo com a morte e o morrer. Rev Enferm UFPE, 10(2), 457-63. https://doi.org/10.5205/1981-8963-v10i2a10977p457-463-2016

Bardin, L. (2004). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.

Bellato, R., Araújo, A. P. D., Ferreira, H. F., & Rodrigues, P. F. (2007). A abordagem do processo do morrer e da morte feita por docentes em um curso de graduação em enfermagem. Acta paulista de Enfermagem, 20(3), 255-263. https://doi.org/10.1590/S0103-21002007000300003

Betancur, M. A. L. (2016). Acompanhar na morte é um pilar do cuidado, uma dolorosa obrigação e um dilema. Ciência e enfermagem, 22(1), 65-74. https://doi.org/10.4067/S0717-95532016000100006

Borges, M. D. S., & Mendes, N. (2012). Representações de profissionais de saúde sobre a morte eo processo de morrer. Revista Brasileira de Enfermagem, 65(2), 324-331. https://doi.org/10.1590/S0034-71672012000200019

Duarte, A. C., Almeida, D. V. D., & Popim, R. C. (2015). A morte no cotidiano da graduação: um olhar do aluno de medicina. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, 19, 1207-1219. https://doi.org/10.1590/1807-57622014.1093

Elias, N. (2007). A solidão dos Morimbundos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.

Freitas, A. F. S. C., & de Oliveira, S. A. (2010). Os impactos emocionais sofridos pelo profissional de psicologia frente à morte em contexto hospitalar. Akrópolis-Revista de Ciências Humanas da UNIPAR, 18(4), 263-273. https://www.revistas.unipar.br/index.php/akropolis/article/view/3297

Giacomin, K. C., Santos, W. J. D., & Firmo, J. O. A. (2013). O luto antecipado diante da consciência da finitude: a vida entre os medos de não dar conta, de dar trabalho e de morrer. Ciência & Saúde Coletiva, 18(9), 2487-2496. https://doi.org/10.1590/S1413-81232013000900002

Junqueira, M. H. R., & Kovács, M. J. (2008). Alunos de psicologia e a educação para a morte. Psicologia: ciência e profissão, 28(3), 506-519. https://doi.org/10.1590/S1414-98932008000300006

Kovács, M. J. (2005). Educação para a morte. Psicologia: ciência e profissão, 25(3), 484-497. https://doi.org/10.1590/S1414-98932005000300012

Kovács, M. J. (2009). Educação para a morte. In F. S. Santos (org.), Cuidados paliativos: discutindo a vida, a morte e o morrer (pp .45-58). São Paulo: Editora Atheneu.

Kovács, M. J. (2014). A caminho da morte com dignidade no século XXI. Revista Bioética, 22(1), 94-104. https://doi.org/10.1590/S1983-80422014000100011

Kubler-Ross, E. (2017). Sobre a morte e o morrer: o que os doentes têm para ensinar a médicos, enfermeiros, religiosos e aos próprios parentes (10ª ed.). São Paulo: Editora WMF Martins Fontes.

Lima, M. J. V., & Andrade, N. M. D. (2017). A atuação do profissional de saúde residente em contato com a morte e o morrer. Saúde e Sociedade, 26, 958-972. https://doi.org/10.1590/s0104-12902017163041

Lima, C. P. D., & Machado, M. D. A. (2018). Cuidadores principais ante a experiência da morte: seus sentidos e significados. Psicologia: Ciência e Profissão, 38(1), 88-101. https://doi.org/10.1590/1982-3703002642015

Machado, R. D. S., Lima, L. A. D. A., Silva, G. R. F. D., Monteiro, C. F. D. S., & Rocha, S. S. (2016). Finitude e morte na sociedade ocidental: uma reflexão com foco nos profissionais de saúde. Cultura de los Cuidados (Edición digital), 20(45), 91-97. https://doi.org/10.14198/cuid.2016.45.10

Machado, L. O. C. L., Medeiros, M. M., & Alvarenga, M. R. M. (2015). A educação e a morte: a formação de profissionais de saúde [Resumo]. In Associação Brasileira de Pesquisa em Educação (Org.), Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, Anais do X ENPEC. Águas de Lindóia/SP: ABRAPEC. http://www.abrapecnet.org.br/enpec/x-enpec/anais2015/listaresumos.htm

Matta, G. et al. (2020). A pandemia de COVID-19 e Naturalização da Morte. Boletim Observatório Covid-19. Rio de Janeiro: Fiocruz. https://portal.fiocruz.br/documento/artigo-pandemia-de-covid-19-e-naturalizacao-da-morte-1

Moraes, R., & Galiazzi, M. C. (2007). Análise textual discursiva. Ijuí: Editora Unijuí.

Morin, E. (2003). Introdução ao Pensamento Complexo (4ª ed.). Lisboa: Instituto Piaget.

Ribeiro, M. C., Baraldi, S., & Silva, M. J. P. D. (1998). A percepção da equipe de enfermagem em situação de morte: ritual do preparo do corpo" pós-morte". Revista da Escola de Enfermagem da USP, 32(2), 117-123. https://doi.org/10.1590/S0080-62341998000200004

Santos, T. D., & Fensterseifer, L. (2016). Educação para a morte na formação do psicólogo da PUC Minas São Gabriel. Pretextos-Revista da Graduação em Psicologia da PUC Minas, 1(1), 157 – 175. http://periodicos.pucminas.br/index.php/pretextos/article/view/13591

Santos, J. L., Corral-Mulato, S., & Bueno, S. M. V. (2014). Morte e luto: a importância da educação para o profissional de saúde. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, 18(3). 199-203. https://doi.org/10.25110/arqsaude.v18i3.2014.5196

Sartori, A., & Battistel, A. L. H. T. (2017). A abordagem da morte na formação de profissionais e acadêmicos da enfermagem, medicina e terapia ocupacional. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, 25(3), 497-508. https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoAO0770

Perboni, J. S., Zilli, F., & Oliveira, S. G. (2018). Profissionais de saúde e o processo de morte e morrer dos pacientes: uma revisão integrativa. Persona y bioética, 22(2), 288-302. https://doi.org/10.5294/pebi.2018.22.2.7

Spink, M. J. (1999). Práticas Discursivas e Produção de Sentidos no Cotidiano. São Paulo: Cortez Editora.

Vicensi, M. D. C. (2016). Reflexão sobre a morte e o morrer na UTI: a perspectiva do profissional. Revista Bioética, 24(1), 64-72. https://doi.org/10.1590/1983-80422016241107

Viorst, J. (2005). Perdas necessárias (4ª ed.). São Paulo: Editora Melhoramentos.

Published

2023-04-17

How to Cite

Fonseca, M. R. de A., Maia, A. C. V. M., Barros, L. de M., Silva, R. S., Santos, G. K. N., & Oliveira, L. C. de. (2023). Meanings of the Death and Dying Process of University Students in the Health Area. Revista Subjetividades, 23(1), 1–13. https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v23i1.e12950

Issue

Section

Relatos de Pesquisa