O místico e o mortífero na ciência médica moderna: o cientista médico e o monstro recalcado

Autores/as

  • Leonardo Barros de Souza

DOI:

https://doi.org/10.5020/23180714.2012.27.2.314-325

Palabras clave:

Médico. Discurso. Ciência. Misticismo. Modernidade.

Resumen

O presente artigo visa uma discussão acerca de aspectos de caráter místico e mortífero do saber médico. Nesta pesquisa, de cunho bibliográfico, nos debruçamos sobre textos que versam sobre o discurso médico, propondo uma leitura do período clássico grego e da entrada da medicina no campo da ciência moderna. As produções acerca do curador no período clássico giram em torno de uma postura moral que é apontada como exigência para o bom médico. A entrada na modernidade marca o ingresso do saber médico no campo da ciência, e com isso o abandono do caráter místico e ritualístico de suas práticas. No entanto, nossas análises apontam para diversos aspectos da medicina clássica e de práticas ritualísticas que foram como que recalcados, reprimidos na prática da ciência médica moderna, aspectos que remontam a práticas tais como o sacrifício ritual e o uso de venenos. A posição do médico como cidadão da pólis no período clássico lhe impunha a exigência de uma moral inquestionável e valores.

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Publicado

2012-07-30

Cómo citar

Souza, L. B. de. (2012). O místico e o mortífero na ciência médica moderna: o cientista médico e o monstro recalcado. Revista De Humanidades (Descontinuada), 27(2), 314–325. https://doi.org/10.5020/23180714.2012.27.2.314-325

Número

Sección

Artigos