Prevalência de infecção latente por mycobacterium tuberculosis em profissionais da rede básica de saúde
DOI:
https://doi.org/10.5020/2459Palavras-chave:
Tuberculose, Teste Tuberculínico, Prevalência, Pessoal de Saúde.Resumo
Objetivo: Estimar a prevalência de infecção latente por M. tuberculosis e identificar características relacionadas à infecção latente entre os trabalhadores da rede básica de saúde. Métodos: Estudo transversal, observacional e descritivo, realizado em 2011, incluiu 137 trabalhadores da rede básica de saúde que desempenhavam suas atividades em um município. Realizaram-se entrevistas abordando características de exposição no trabalho (vacinação com BCG, tempo de trabalho na rede de saúde, exposição potencial à tuberculose, infecção pelo HIV, uso de corticoides, diabetes, uso de tabaco ou álcool) e, posteriormente, aplicouse o teste tuberculínico (TT). Analisaram-se os dados com teste Fischer e T-Student (p <0,05). Resultados: Os profissionais da saúde eram majoritariamente mulheres (n=126, 92%), com idade média de 35,3 (±9,1) anos. Entre os profissionais reatores, 25 (55,5%) buscaram assistência médica – destes, 7 (28%) realizaram tratamento profilático. A prevalência de tuberculose latente foi de 32,8%. Das características avaliadas, somente o tabagismo (OR:3,03; IC 95% 1,05-8,77) foi associado à infecção latente. Conclusão: A prevalência estimada de infecção latente por M tuberculosis entre os trabalhadores de saúde avaliados foi de 32,8%. Quanto às características estudadas, não foi possível relacioná-las com a infecção latente entre os trabalhadores da rede básica de saúde, com exceção do tabagismo. doi:0.5020/18061230.2014.p269Downloads
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