A geração criada por mulheres: o pai e o masculino no Clube da Luta

Autores

  • Charles Elias Lang Universidade Federal de Alagoas
  • Juliana Falcão Barbosa Universidade Federal de Alagoas
  • Francisco Rafael Barbosa Caselli Universidade Federal de Alagoas

Palavras-chave:

Masculinidade. Paternidade. Clube da Luta. Declínio. Função Paterna

Resumo

O presente trabalho discute questões relativas à paternidade e ao masculino. Freud iniciou sua clínica em um momento marcado por um modelo particular de família, no qual existia um discurso que delineava a masculinidade e a paternidade, e as conjugava ao discurso religioso. No discurso religioso, havia um modelo consistente do que se esperava e um lugar determinado para o homem e para o pai, na família e na sociedade. Desde 1938, Lacan ressaltou a degradação do papel do pai, e caracterizou a nossa época como marcada pelo declínio da função paterna. Partindo da ideia de que a crise contemporânea tem como ponto basilar este declínio da função paterna, faz-se necessário investigar a diferença entre os conceitos que são utilizados nesta via, como os de imagem, imago, papel e função paternas. Ademais, buscamos atingir o cerne de nossa investigação, verificando o modo como são trabalhadas as questões relativas à paternidade, ao masculino e ao viril no filme Clube da Luta, de 1999. O filme foi baseado no romance homônimo escrito por Chuck Palahniuk e publicado em 1996, no qual o protagonista narra sua história e os eventos que o levaram à criação de Clubes de Luta.

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Publicado

25.05.2016

Como Citar

Lang, C. E., Barbosa, J. F., & Caselli, F. R. B. (2016). A geração criada por mulheres: o pai e o masculino no Clube da Luta. Revista Subjetividades, 11(2), 843–870. Recuperado de https://ojs.unifor.br/rmes/article/view/5004

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