« Moi, Daniel Blake » : la lutte de la classe ouvrière contre la bureaucratie néolibérale
DOI :
https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v24i1.e13714Mots-clés :
bureaucratie, néolibéralisme, santé des travailleursRésumé
Ce résumé critique analyse le long métrage « Moi, Daniel Blake », sorti en 2016 et disponible en janvier 2017 au Brésil. Dirigé par Ken Loach, ce drame raconte l'histoire d’un menuisier de Newcastle, en Angleterre, qui est conseillé par les médecins de ne pas retourner au travail après avoir souffert d'un problème cardiaque. En décrivant la dégradation de la santé de Blake, l'œuvre illustre certains aspects des déterminants sociaux sur la santé, tels que l'âge, le mode de vie, les organismes de soutien social, ainsi que les problèmes liés au chômage et au manque d'assistance. Parallèlement au récit, le film aborde la trajectoire décadente de Katie qui, étant responsable de la subsistance de deux enfants et sans possibilité d'emploi, est forcée de se prostituer. L'œuvre dépeint la marche du travailleur vers la pauvreté et le désespoir alors qu'il attend et lutte pour la garantie de ses droits dans un moment d'incapacité. Elle démontre ainsi comment la fragilité des services mis en place pour soutenir le travailleur peut le conduire à une condition de misère. L'histoire est une bonne référence pour les professionnels des domaines de la santé et de l'assistance sociale, ainsi que pour ceux qui s'intéressent au travail contemporain et aux questions collectives.
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