“Yo, Daniel Blake”: La lucha de la clase obrera contra la burocracia neoliberal

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v24i1.e13714

Palabras clave:

burocracia, neoliberalismo, salud del trabajador

Resumen

Esta reseña crítica analiza el largometraje “Yo, Daniel Blake”, lanzado en el año de 2016 y estrenado en enero de 2017 en Brasil. Bajo la dirección de Ken Loach, el drama cuenta la historia de un carpintero de Newcastle-Inglaterra, que después de sufrir un problema cardíaco es desaconsejado por los médicos a no volver al trabajo. Al retratar la degradación de la salud de Blake, la obra ilustra algunos aspectos de los determinantes sociales sobre la salud, tales como edad, estilo de vida, organizaciones sociales de apoyo, como también cuestiones relacionadas al desempleo y falta de asistencia. Paralelamente a la narrativa, la película trata de la trayectoria decadente de Katie que, siendo responsable por sostener dos hijos y sin oportunidades de empleo, se encuentra forzada a prostituirse. La obra retrata la marcha del obrero rumbo a la pobreza y el desespero mientras espera y lucha por la garantía de sus derechos en un momento de incapacidad, demostrando, así, cómo la fragilidad de los servicios establecidos para proveer el trabajador puede llevarle a una condición de miseria. La historia constituye buena referencia a los profesionales de las áreas de la salud y asistencia social, así como a los interesados en cuestiones laborales y colectivas contemporáneas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Ítalo de Paula Casemiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Mestre em Administração pelo Programa de Pós-Graduação Mestrado em Administração da Universidade Federal de Rondônia - UNIR (2014), onde analisou a presença de conteúdos sobre gestão da diversidade nos currículos dos cursos de bacharelado em Administração de Universidades Federais
do Brasil, tendo cursado esta pós-graduação como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES. Bacharel em Administração de Empresas com Ênfase em Análise de Sistemas pelo Instituto de Ensino Superior do Acre - IESACRE (2011).

Gustavo Yuho Endo, Universidade do Oeste Paulista, São Paulo, SP, Brasil

Doutorando em Engenharia de Produção na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR, Campus Ponta Grossa e Professor na Business School UNOESTE, faz parte do Conselho Fiscal da ANGRAD - Triêno 2023-25, Professor Orientador na POLI USP PRO, foi Visiting Scholar na Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho (2024).

Natália Talita Araújo Nascimento, Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, Rondônia, Brasil

Doutorando em Engenharia de Produção na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR, Campus Ponta Grossa e Professor na Business School UNOESTE, faz parte do Conselho Fiscal da ANGRAD - Triêno 2023-25, Professor Orientador na POLI USP PRO, foi Visiting Scholar na Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho (2024).

Citas

Amaral, G. A., dos Santos Marcelino, R., & da Silva, A. L. R. (2021). O Trabalho de Educadoras da Rede Pública. Trabalho (En) Cena, e021001-e021001. https://doi.org/10.20873/2526-1487e021001

Antunes, R., & Praun, L. (2015). A sociedade dos adoecimentos no trabalho. Serviço Social & Sociedade, 407-427. https://www.scielo.br/j/sssoc/a/cbc3JDzDvxTqK6SDTQzJJLP/?lang=pt&format=pdf

Areosa, J. (2019). O mundo do trabalho em (re) análise: um olhar a partir da psicodinâmica do trabalho. Laboreal, 15(n2). https://doi.org/10.4000/laboreal.15504

Barros, M. V. M. A. (2019). O dano moral em decorrência de erro médico nas perícias do INSS. Revista Brasileira de Direito Social, 2(2), 40-60. https://rbds.ieprev.com.br/rbds/article/view/105

Bertini, F. M. A. (2014). Sofrimento ético-político: uma análise do estado da arte. Psicologia & Sociedade, 26(SPE2), 60-69. https://doi.org/10.1590/S0102-71822014000600007

Brown, W., (2015), Undoing the Demos: Neoliberalism‟s Stealth Revolution, Zone Books, New York.

Cavenaghi, S., & Alves, J. E. D. (2018). Mulheres chefes de família no Brasil: avanços e desafios. Rio de Janeiro: ENS-CPES, 120. https://www.ens.edu.br/arquivos/mulheres-chefes-de-familia-no-brasil-estudo-sobre-seguro-edicao-32_1.pdf

Dardot, P; Laval, C. (2016). A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. Tradução de Mariana Echalar. 1ª Ed. São Paulo: Boitempo.

Dejours, C. (2005). O fator humano. Rio de Janeiro: FGV Editora.

Dejours, C. (1999a). "Sofrimento, prazer e trabalho". Conferências Brasileiras: identidade, reconhecimento e transgressão no trabalho. São Paulo: Fundap: EAESP/FGV.

Dejours, C. (1999b). A banalização da injustiça social. Editora FGV.

Dorling, D. (2017). Austerity and mortality. In V. Cooper & D. Whyte (Eds), The violence of austerity (pp. 44–50). Northampton: Pluto Press.

Druck, G., Dutra, R., & Silva, S. C. (2019). A contrarreforma neoliberal e a terceirização: a precarização como regra. Caderno CRH, 32, 289-306. https://doi.org/10.9771/ccrh.v32i86.30518

Eu, Daniel Blake (2016). Direção: Ken Loach. Produção: Rebecca O'Brien. França: Sixteen Films; Why Not Productions; Wild Bunch. 100 min.

Foucault, M. (1998). Vigiar e Punir. Vozes.

Fraser, N. (1997). Justice Interruptus: Critical Reflections on the ‘Postsocialist’ Condition. Routledge.

Gray, M., & Barford, A. (2018). The depths of the cuts: the uneven geography of local government austerity. Cambridge Journal of Regions, Economy and Society, 11(3), 541-563. https://doi.org/10.1093/cjres/rsy019

Gülacan, M. (2015). The concept of "Homo Economicus" and Experimental Games -Is "Homo Economicus" still alive today? Munich, GRIN Verlag. https://www.grin.com/document/320397

Hamilton, M. (2014). Global, regional and local influences on adult literacy policy in England. Globalisation, Societies and Education, 12(1), 110-126. https://doi.org/10.1080/14767724.2013.858993

Jones, S. (2017). ‘Words of Wisdom’: Text, Voice and Justice in I, Daniel Blake. Changing English, 24(4), 399-412. https://doi.org/10.1080/1358684X.2017.1298990

Kafka, F. (2005). O processo. Tradução e posfácio Modesto Carone. Companhia das Letras.

Kramer, J. C. (2017). A economia compartilhada e a uberização do trabalho: utopias do nosso tempo? [Dissertação de Mestrado - Curso de Pós-Graduação em Direito, Setor de Ciências Jurídicas - Universidade Federal do Paraná].

Laurell, A. C. (Org.). (1995). Estado e políticas sociais no neoliberalismo. Cortez.

Leal, I. P., Moreno, R. T., & Valdayo, M. G. (2014). Índice de reinserción laboral tras un programa de rehabilitación cardiaca. Medicina y Seguridad del Trabajo, 60(235), 370-378. https://dx.doi.org/10.4321/S0465-546X2014000200009

Lima, C. Q. B., Barbosa, C. M. G., Mendes, R. W. B., & Patta, C. A. (2014). Assédio moral e violências no trabalho: caracterização em perícia judicial. Relato de experiência no setor bancário. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 39(129), 101-110. https://doi.org/10.1590/0303-7657000050313

Loach, K. I, Daniel Blake - Winner’s acceptance speech, Outstanding British Film, EE British Academy Films Award in 2017.Disponível em: http://www.bafta.org/mediacentre/transcripts/i-daniel-blake-winner-acceptance-speech-outstanding-british-film-2017

Lukács, G. (2012). Ontologia do ser social. São Paulo: Boitempo.

Oliveira, R., & Sampaio, S. S. (2018). Neoliberalismo e Biopoder: o indivíduo como empresa de si mesmo/Neoliberalism and Biopower: individual as a self-entrepreneur. Textos & Contextos (Porto Alegre), 17(1), 167-177. https://doi.org/10.15448/1677-9509.2018.1.23483

Petković, D. L. (2018). The Neoliberal State and the Citizen in" I, Daniel Blake". FACTA UNIVERSITATIS-Linguistics and Literature, 16(2), 167-180. https://doi.org/10.22190/FULL1802167P

Pinheiro, L. R. S, & Monteiro, K. J. (2007). Refletindo sobre desemprego e agravos à saúde mental. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 10(2), 35-45.

http://www.revistas.usp.br/cpst/article/view/25799/27532

Prado, F. D. O., & Duarte, E. E. C. (2015). A racionalização do trabalho dos assistentes sociais do INSS. Revista Katálysis, 18(2), 162-171. https://doi.org/10.1590/1414-49802015180200003

Pring, J. (2017). Welfare reforms and the attack on disabled people. In V. Cooper & D. Whyte (Eds), The violence of austerity (pp. 35–43). Pluto Press.

Schlindwein, V. D. L. D. C. (2013). Histórias de vida marcadas por humilhação, assédio moral e adoecimento no trabalho. Psicologia & Sociedade, 25(2), 430-439. https://www.scielo.br/j/psoc/a/T8P65R3y679gXhDbYhKxjds/abstract/?lang=pt

Sousa, A. (2017). A informática e a exclusão digital [livro eletrônico]. ed. -- Dourados, MS: edição do autor. https://bvl.org.br/wp-content/uploads/2015/03/A-Inform%C3%A1tica-e-a-Exclus%C3%A3o-Digital-2%C2%B0.pdf

Stopa, R. (2019). O direito constitucional ao Benefício de Prestação Continuada (BPC): o penoso caminho para o acesso. Serviço Social & Sociedade, (135), 231-248. https://doi.org/10.1590/0101-6628.176

Taylor, M. (2015). ‘Vast social cleansing’ pushes tens of thousands of families out of London. The Guardian. Disponível em: https://www.theguardian.com/uk-news/2015/aug/28/vast-social-cleansing-pushestens-of-thousands-of-families-out-of-london.

Telles, V. D. S. (2006). Mutações do trabalho e experiência urbana. Tempo social, 18(1), 173-195. https://www.scielo.br/j/ts/a/SLjr9nhR7JqrSkxj8YJXtZy/?lang=pt&format=pdf

York, C. (2016). Ken Loach’s new film I, Daniel Blake Reduced Cannes Film Festival critics to tears. Huffpost UK. Disponível em: http://www.huffingtonpost.co.uk/entry/ken-loach-i-daniel-blake_uk_573775eae4b01359f686f390

Zavarizzi, C. D. P., & Alencar, M. D. C. B. D. (2018). Afastamento do trabalho e os percursos terapêuticos de trabalhadores acometidos por LER/Dort. Saúde em Debate, 42, 113-124. https://doi.org/10.1590/0103-1104201811609

Publicado

2024-04-20

Cómo citar

Casemiro, Ítalo de P., Endo, G. Y., & Nascimento, N. T. A. (2024). “Yo, Daniel Blake”: La lucha de la clase obrera contra la burocracia neoliberal. Revista Subjetividades, 24(1). https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v24i1.e13714

Número

Sección

Resenhas de Filmes