De l'(im)passe de la traduction au problème de dénomination : l'insistance de Bemächtigungstrieb
DOI :
https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v23i3.e13538Mots-clés :
emprise , bemächtigungstrieb , métapsychologie , traductionRésumé
Cet article est une reprise de l'expression Bemächtigungstrie, utilisée par Sigmund Freud dans son travail, et traduite au Brésil sous le terme de « pulsion de domination ». La discussion présente une enquête attentive des arguments soutenant cette dénomination, en abordant les impasses des interprètes/traducteurs, en proposant une réinterprétation de sa signification. Dans un démontage investigatif, nous nous appuyons sur l'enquête historique de la notion ainsi que sur d'autres traductions, en français et en anglais notamment, ce qui permet une meilleure précision concernant certaines réductions du postulat de Freud et leurs impacts sur la conception de la métapsychologie. À la suite de cette enquête, nous défendons une autre option de traduction, en forme de « pulsion de appropriation », comprise dans une articulation alignée sur l'originalité de la pensée freudienne.
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