Implication paternelle dans les familles avec de jeunes enfants en isolement social
DOI :
https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v23i2.e13440Mots-clés :
paternité, père, engagement paternel, pandémie, COVID-19Résumé
Cet article fait partie d’une recherche plus large sur les expériences paternelles dans la transition vers la paternité pendant la pandémie de COVID-19. Le but de cette étude était d’enquêter sur l’implication paternelle des pères de jeunes enfants dans la pandémie de COVID-19. Nous avons interrogé dix pères primipares, originaires des villes de Rio de Janeiro et de São Paulo, blancs, hétérosexuels, appartenant aux couches moyennes de la population. Les entretiens ont été enregistrés, transcrits et soumis à la méthode d›analyse de contenu, dans la modalité thématique catégorielle. Les analyses ont été réalisées sous la perspective systémique de la famille et du couple articulée aux concepts psychanalytiques. Les résultats ont montré que l›isolement social résultant de la pandémie était perçu comme éminemment positif pour l›exercice de la paternité des pères de jeunes enfants, car il augmentait le temps de disponibilité de l›interaction père-enfant. Cette étude suggère que la faveur de la présence paternelle au sein de la famille est un élément fondamental pour un plus grand engagement des pères dans la prise en charge quotidienne de leurs enfants.
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