Paternal involvement in families with young children in social isolation

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v23i2.e13440

Keywords:

paternity, father, father involvement, pandemy, COVID-19

Abstract

This article is part of a broader research on paternal experiences in the transition to fatherhood during the COVID-19 pandemic. This work aimed to investigate the paternal involvement of fathers of young children in the COVID-19 pandemic. Ten first-time fathers from the cities of Rio de Janeiro and São Paulo, white, heterosexual, belonging to the population middle-classes were interviewed. The interviews were recorded, transcribed, and submitted to the content analysis method in thematic categorical modality. The analyses were carried out from the family and couple systemic perspective articulated with psychoanalytic concepts. The results showed that social isolation resulting from the pandemic was perceived as eminently positive for the exercise of fatherhood by parents of young children, as it increased the time available for father-child interaction. This study suggests that favouring paternal presence within the family is a fundamental element for higher engagement of fathers in the daily care of their children.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Alessandra Furtado Teixeira Halkjaer-Lassen, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

Mestre em Psicologia Clínica na PUC-Rio, na área Família, Criança e Casal. Membro do Instituto AEDP Brasil (Accelerated Experiential Dynamic Psychotherapy) e AEDP NYC, level 2. Terapeuta Focada nas Emoções - TFE Brasil/ISEFT - Nível 1. 

Terezinha Féres Carneiro, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

Possui graduação em Formação de Psicólogo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro-PUC-Rio (1972), especialização em Terapia Familiar pela PUC-Rio (1975), mestrado em Psicologia Clínica pela PUC-Rio (1975), doutorado em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo-PUC/SP (1981) e pós-doutorado em Psicoterapia de Casal e Família pela Universidade Paris Descartes (1988). 

References

Aguiar, J., Matias, M., Braz, A. C., César, F., Coimbra, S., Gaspar, M. F., & Fontaine, A. M. (2021). Parental burnout and the COVID‐19 pandemic: How Portuguese parents experienced lockdown measures. Family Relations, 70(10), 927-938. https://doi.org/10.1111/fare.12558

Ainsworth, M. S. (1989). Attachments beyond infancy. American psychologist, 44(4), 709-716. https://psycnet.apa.org/buy/1989-25551-001

Ariès, P. (1981). História social da criança e da família (2a ed.). LTC Editora.

Badinter, E. (1985). Um amor conquistado: O mito do amor materno. Nova Fronteira.

Backes, M. S., Becker, A. P. S., Crepaldi, M. A., & Vieira, M. L. (2018). A paternidade e fatores associados ao envolvimento paterno. Nova perspectiva sistêmica, 27(61), 66-81. https://doi.org/10.38034/nps.v27i61.417

Bardin, L. (2016). Análise de conteúdo. Edições 70.

Batista, A., Antunes, B., Faveret, G., Peres, I., Marchesi, J., Cunha, J. P., & Bozza, F. (2020, 27 de maio). Análise socioeconômica da taxa de letalidade da COVID-19 no Brasil [Nota Técnica 11]. Núcleo de Operações e Inteligência em Saúde. https://ponte.org/wp-content/uploads/2020/05/NT11-An%C3%A1lise-descritiva-dos-casos-de-COVID-19.pdf

Belo, F. R. R., Guimarães, M. R., & Fidelis, K. A. B. (2015). Pode um pai ser cuidadoso? Crítica à teoria da paternidade em Winnicott. Psicologia em Estudo, 20(2), 153-164. https://doi.org/10.4025/psicolestud.v20i2.24274

Borsa, J. C., & Nunes, M. L. T. (2017). Aspectos psicossociais da parentalidade: O papel de homens e mulheres na família nuclear. Psicologia Argumento, 29(64), 31-39. https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/19835

Bossardi, C. N., Gomes, L., Vieira, M. L., & Crepaldi, M. A. (2013). Engajamento paterno no cuidado a crianças de 4 a 6 anos. Psicologia Argumento, 31(73), 237-246. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-746360

Bowlby, J. (1969). Attachment: Attachment and loss (Vol. 1). Basic Books.

Carlson, D. L., Petts, R., & Pepin, J. R. (2020). Changes in parents’ domestic labor during the COVID-19 pandemic. Sociological Inquiry, 92(3), 1217-1244. https://doi.org/10.1111/soin.12459

Carter, B., & McGoldrick, M. (1995). As mudanças no ciclo de vida familiar: Uma estrutura para a terapia familiar (2a ed.). Artes Médicas.

Dessen, M. A., & Oliveira, M. R. D. (2013). Envolvimento paterno durante o nascimento dos filhos: Pai” real” e” ideal” na perspectiva materna. Psicologia: Reflexão e Crítica, 26(1), 184-192. https://doi.org/10.1590/S0102-79722013000100020

Féres-Carneiro, T. (1996). Terapia familiar: Das divergências às possibilidades de articulação dos diferentes enfoques. Psicologia: Ciência e Profissão, 16(1), 38-42. https://doi.org/10.1590/S1414-98931996000100007

Gomes, A. J. D. S., & Resende, V. D. R. (2004). O pai presente: O desvelar da paternidade em uma família contemporânea. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 20(2), 119-125. https://doi.org/10.1590/S0102-37722004000200004

Gonçalves, T. R., Guimarães, L. E., Silva, M. D. R., Lopes, R. D. C. S., & Piccinini, C. A. (2013). Experiência da paternidade aos três meses do bebê. Psicologia: Reflexão e Crítica, 26(3), 599-608. https://www.scielo.br/j/prc/a/ddsyK5CBPcQZ8SxtX3xTdSr/?format=pdf&lang=pt

Jager, M. E., & Bottoli, C. (2011) Paternidade: Vivência do primeiro filho e mudanças familiares. Psicologia: Teoria e Prática, 13(1), 141-153. https://www.redalyc.org/pdf/1938/193819303011.pdf

Krob, A. D., Piccinini, C. A., & Silva, M. D. R. (2009). A transição para a paternidade: Da gestação ao segundo mês de vida do bebê. Psicologia USP, 20(2), 269-291. https://doi.org/10.1590/S0103-65642009000200008

Lamb, M. E. (1997). The development of father–infant relationships. In M. E. Lamb (Ed.), The role of the father in child development (pp. 104–120). John Wiley & Sons.

Lamb, M. E., Pleck, J. H., Levine, J. A. (1985). The role of the father in child development. In B. B. Lahey, & A. E. Kazdin (Eds), Advances in clinical child psychology (pp. 229-266). Springer. https://doi.org/10.1007/978-1-4613-9820-2_7

Lei nº 6.515, de 26 de dezembro de 1977. (1977, 26 de dezembro). Regula os casos de dissolução da sociedade conjugal e do casamento, seus efeitos e respectivos processos, e dá outras providências. Presidência da República. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6515.htm

Macêdo, S. (2020). Ser mulher trabalhadora e mãe no contexto da pandemia COVID-19: Tecendo sentidos. Revista do NUFEN, 12(2), 187-204. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-25912020000200012

Margaria, A. (2021). Fathers, childcare and COVID-19. Feminist Legal Studies, 29(1), 133–144. https://doi.org/10.1007/s10691-021-09454-6

Matos, M. G., & Magalhães, A. S. (2019). Ser pai na contemporaneidade: Demandas contraditórias. Psicologia Revista, 28(1), 151-173. https://doi.org/10.23925/2594-3871.2019v28i1p151-173

Matos, M. G. D., Magalhães, A. S., Féres-Carneiro, T., & Machado, R. N. (2017a). Construindo o vínculo pai-bebê: A experiência dos pais. Psico-USF, 22(2), 261-271. https://doi.org/10.1590/1413-82712017220206

Matos, M. G. D., Magalhães, A. S., Féres-Carneiro, T., & Machado, R. N. (2017b). Gestação paterna: Uma experiência subjetiva. Barbarói, 49(1), 147-165. https://doi.org/10.17058/barbaroi.v0i49.8513

McBride, B., & Rane, T. (1997). Role identity, role investments, and paternal involvement: implications for parenting programs for men. Early Childhood Research Quarterly, 12(2), 173-197. https://doi.org/10.1016/S0885-2006(97)90013-2

Minuchin, S. (1982). Reflections on boundaries. American Journal of Orthopsychiatry, 52(4), 655-663. https://doi.org/10.1111/j.1939-0025.1982.tb01455.x

Navarro, P., Lívero, Í., & Chagas, M. (2021). Paternidade em tempos pandêmicos no discurso jornalístico. Revista Heterotópica, 3(1), 17-42. https://doi.org/10.14393/HTP-v3n1-2021-58575

Negreiros, T. C. G. M., & Féres-Carneiro, T. (2004). Masculino e feminino na família contemporânea. Estudo em Psicologia, 4(1), 34-47. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-42812004000100004

Oliveira, A. G., & Silva, R. R. (2011). Pai contemporâneo: Diálogos entre pesquisadores brasileiros no período de 1998 a 2008. Psicologia Argumento, 29(66), 353-360. https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/20297

Parke, R. D. (1996). Fatherhood. Harvard University Press.

Petrini, G. (2016). A figura paterna: Dimensão dramática das relações entre pais e filhos. In L. Moreira, E. P. Rabinovich, & P. S. Zucoloto (Orgs.), Paternidade na sociedade contemporânea: O envolvimento paterno e as mudanças na família (Cap. 1, pp. 19-34). Juruá.

Pleck, J. H. (1997). Paternal involvement: Levels, sources, and consequences. In M. E. Lamb (Ed.), The role of the father in child development (pp. 66-103). John Wiley & Sons.

Resolução n° 510, de 07 de abril de 2016. (2016, 07 de abril). Ética na Pesquisa na área de Ciências Humanas e Sociais. Conselho Nacional de Saúde. http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso510.pdf

Rocha-Coutinho, M. L. (2003). O papel de homens e mulheres na família: Podemos falar em reestruturação? Psicologia Clínica, 15(2), 93-107. https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-453643

Roudinesco, E. (2003). A família em desordem. Zahar.

Santis, L. D., & Barham, E. J. (2017). Envolvimento paterno: Construção de um modelo teórico baseado em uma revisão da literatura. Trends in Psychology, 25(3), 941-953. https://doi.org/10.9788/TP2017.3-03Pt

Santos, D. A., & Silva, L. B. (2021). Relações entre trabalho e gênero na pandemia do COVID-19: O invisível salta aos olhos. Oikos: Família e Sociedade em Debate, 32(1), 10-34. https://doi.org/10.31423/oikos.v32i1.10526

Shafer, K., Scheibling, C., & Milkie, M. A. (2020). The division of domestic labor before and during the COVID‐19 pandemic in Canada: Stagnation versus shifts in fathers’ contributions. Canadian Review of Sociology, 57(4), 523-549. https://doi.org/10.1111/cars.12315

Silva-Gonçalves, L., & Bottoli, C. (2016). Paternidade: A construção do desejo paterno. Barbarói, 48(2), 185-204. https://doi.org/10.17058/barbaroi.v0i48.7566

Silva, I. M. D. R., Schmidt, B., Lordello, S. R., Noal, D. D. S., Crepaldi, M. A., & Wagner, A. (2020). As relações familiares diante da COVID-19: Recursos, riscos e implicações para a prática da terapia de casal e família. Pensando Famílias, 24(1), 12-28. http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/40030

Silva, M. D. R., & Piccinini, C. A. (2007). Sentimentos sobre a paternidade e o envolvimento paterno: Um estudo qualitativo. Estudos de psicologia, 24(4), 561-573. https://www.scielo.br/j/estpsi/a/Pr4ZP7DtFj7dvyQD8XmdpvR/?format=pdf&lang=pt

Soares, B., & Colossi, P. M. (2016). Transições no ciclo de vida familiar: A perspectiva paterna frente ao processo de transição para a parentalidade. Barbarói, 48(2), 253-276. https://doi.org/10.17058/barbaroi.v0i48.6942

Staudt, A. C. P., & Wagner, A. (2008). Paternidade em tempos de mudança. Psicologia: Teoria e Prática, 10(1), 174-185. https://www.redalyc.org/pdf/1938/193818625013.pdf

Trage, F. T., & Donelli, T. M. S. (2020). Quem é o novo pai? Concepções sobre o exercício da paternidade na família contemporânea. Barbarói, 57(2), 141-164. https://doi.org/10.17058/barbaroi.v0i57.14263

Velho, G. (1987). Individualismo e cultura: Notas para uma antropologia da sociedade contemporânea. Zahar.

Vieira, P. R., Garcia, L. P., & Maciel, E. L. N. (2020). Isolamento social e o aumento da violência doméstica: O que isso nos revela? Revista Brasileira de Epidemiologia, 23, e200033. https://doi.org/10.1590/1980-549720200033

Wagner, A., Predebon, J., Mosmann, C., &Verza, F. (2005). Compartilhar tarefas? Papéis e funções de pai e mãe na família contemporânea. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 21(2), 181-186. https://www.scielo.br/j/ptp/a/CJVRspHg8yj8CBKz7RDWDgy/?format=pdf&lang=pt

Winnicott, D. W. (2001). O primeiro ano de vida. Concepções modernas do desenvolvimento emocional. In D. W. Winnicott, A família e o desenvolvimento individual (pp. 3-20). Martins Fontes.

Zornig, S. (2010). Tornar-se pai, tornar-se mãe: O processo de construção da parentalidade. Tempo Psicanalítico, 42(2), 453-470. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-48382010000200010

Published

2023-12-20

How to Cite

Halkjaer-Lassen, A. F. T., & Carneiro, T. F. (2023). Paternal involvement in families with young children in social isolation. Revista Subjetividades, 23(3), 1–13. https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v23i2.e13440

Issue

Section

Relatos de Pesquisa

Most read articles by the same author(s)