Soins, contrôle et contemporanéité: Considérations sur la relation adulte-enfant

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v24i2.e13104

Mots-clés :

enfance , contemporanéité , soins , Psychanalyse

Résumé

Cet article vise à étudier les soins et le contrôle dans la relation entre adulte et enfant, en tenant particulièrement compte des croisements tels que le temps et l'altérité dans le contexte occidental contemporain. Pour mener cette discussion, la perspective de Laplanche a été mise en dialogue avec d'autres auteurs, en s'appuyant sur la méthode de recherche psychanalytique. Selon la perspective de Laplanche, dès ses premiers moments, l'enfant est confronté à un monde sexuel adulte plein de significations, de messages qui dépassent sa capacité d'appréhension et de contrôle. Les destinations pulsionnelles que l'enfant construira sont fondées sur cette rencontre avec l'adulte et les soins reçus. On considère que l'exercice du soin, et le contrôle qui lui est étroitement articulé, présuppose un modèle relationnel basé sur l'altérité. De plus, on considère que l'exercice des soins demande à l'adulte un temps complexe et indéterminé d'élaboration des affections produites par la rencontre avec l'enfant. Cependant, certains aspects de la contemporanéité, tels que l'individualisme et la suppression de la dimension temporelle, semblent contraires aux liens d’altérite et au temps requis pour les soins. Face à cet apparent « désaccord » entre les soins nécessaires aux enfants et certaines caractéristiques de la contemporanéité, nous cherchons à discuter des modalités possibles de contrôle dans la relation adulte-enfant qui pourraient être dissociées des soins et servir au maintien d'une morale sexuelle contemporaine « civilisée ».

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Bibliographies de l'auteur-e

Anne Santos Stone, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil

Graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Mestrado em Psicologia - Estudos Psicanalíticos pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). 

Camila Peixoto Farias, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil

Professora adjunta do curso de Psicologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel); mestre e doutora em Teoria Psicanalítica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); coordenadora do Pulsional: Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psicanálise; membro do Grupo de Trabalho Psicanálise, Subjetivação e Cultura Contemporânea – da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia (ANPEPP).

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Publié-e

2024-08-16

Comment citer

Stone, A. S., & Farias, C. P. (2024). Soins, contrôle et contemporanéité: Considérations sur la relation adulte-enfant. Revista Subjetividades, 24(2). https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v24i2.e13104

Numéro

Rubrique

Estudos Teóricos