Cuidado, control y contemporaneidad: Consideraciones sobre la relación adulto-niño
DOI:
https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v24i2.e13104Palabras clave:
niñez, contemporaneidad, cuidado, PsicoanálisisResumen
Este artículo tiene como objetivo investigar el cuidado y el control en la relación entre adulto y niño, considerando, específicamente, atravesamientos como el tiempo y la alteridad en el escenario contemporáneo occidental. Para viabilizar esta discusión, se utilizó la perspectiva laplancheana en diálogo con otros autores, a partir del método psicoanalítico de investigación. Según la perspectiva laplancheana, el niño, desde el inicio es confrontado con un mundo sexual adulto lleno de significados, lleno de mensajes que exceden sus capacidades de aprensión y control. Los rumbos para el pulsional, que serán construidos por el niño, están basados en este encuentro con adultos, y en el cuidado recibido. Se considera que el ejercicio del cuidado, y del control íntimamente articulado a él, presupone un modelo de relación pautado en la alteridad. Además de eso, se considera que el ejercicio de cuidado demanda del adulto un tiempo complejo e indeterminado de elaboración de los afectos producidos por el encuentro con el niño. Sin embargo, algunos aspectos de la contemporaneidad, como el individualismo y una supresión de la dimensión temporal, parecen estar en sentido contrario de los vínculos alteritários y del tiempo demandado por el cuidado. Ante este aparente “desacuerdo” entre el cuidado que los niños necesitan, y algunas características de la contemporaneidad, se busca discutir posibles modalidades de control en la relación adulto-niño que puedan desarticular del cuidado y estar al servicio del mantenimiento de una moral sexual “civilizada” contemporánea.
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