Une perspective relationnelle pour l'étiologie des cas-limites

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v23i3.e12386

Mots-clés :

personnalité schizoïde , faux-self , défaut fondamental , traumatisme psychique, cas-limites

Résumé

Ce travail vise à discuter des relations étiologiques entre le défaut fondamental et les processus de subjectivation dans les cas-limites. Partant d'une métapsychologie relationnelle, nous comprenons ces défauts comme des inadéquations psychobiologiques entre le bébé et l'environnement de soins, incluant à la fois les attentes du sujet en constitution et la capacité de l'environnement à y répondre. Ces inadéquations sont perçues comme porteuses d'une charge traumatique intense, dans la mesure où j'insiste sur l'aspect d'asymétrie qui caractérise les relations d'objet initiales. Par conséquent, j'attribue à l'environnement de soins un rôle de protagonisme dans les processus de constitution psychique et leurs éventuels déploiements psychopathologiques. Cette discussion évolue à partir d'un dialogue sur le traumatisme et ses différentes compréhensions dans le cadre des théories psychanalytiques sur la personnalité schizoïde, le faux-self et le défaut fondamental. 

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Biographie de l'auteur-e

Cristiana Aguiar Pondé, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Psicanalista, mestre e doutora em psicologia clínica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - Puc-Rio, com período de doutorado sanduíche na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto.

Références

Balint, M. (1993). A falha básica. Aspectos terapêuticos da regressão. Artes Médicas. (Originalmente publicado em 1968)

Bowlby, J. (2004). Apego e perda. Separação: Angústia e raiva (4 ed.). Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1973).

Cardoso, M. R. (2006). A insistência do traumático no espaço psíquico e psicanalítico. Pulsional, Revista de Psicanálise, 19(185), 7-19.

Fairbairn, W. R. (1980). Estudos psicanalíticos da personalidade. Interamericana. (Originalmente publicado em 1940)

Ferenczi, S. (2008). Sin simpatia no hay curación. El diário clínico de 1932. Amorrortu. (Trabalho originalmente publicado em 1932).

Ferenczi, S. (2011). A elasticidade da técnica psicanalítica. In: S. Ferenczi, Obras completas. Psicanálise IV. Martins Fontes. (Trabalho originalmente publicado em 1928)

Freud, S. (1996a). Estudos sobre a Histeria. In: J. Strachey (Ed.), Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud (Vol. 2, pp. 39-316). Imago. (Originalmente publicado em 1893)

Freud, S. (1996b). Além do princípio de prazer. In: J. Strachey (Ed.), Edição standard brasileira das obras psicológicas

completas de Sigmund Freud (Vol. 18, pp. 17-75). Imago. (Originalmente publicado em 1920)

Freud, S. (1996c). Inibição, sintoma e angústia. In: J. Strachey (Ed.), Edição standard brasileira das obras psicológicas

completas de Sigmund Freud (Vol. 20, pp. 81-174). Imago. (Originalmente publicado em 1926)

Figueiredo, L. C. (2001). Modernidade, trauma e dissociação: A questão do sentido hoje. In: B. Bezerra Júnior, & C. A.

Plastino (Orgs.), Corpo, afeto e linguagem. A questão do sentido hoje (pp. 219-243). Rios Ambiciosos.

Garcia, C. A. (2007). Os estados limite e o trabalho do negativo: Uma contribuição de A. Green para a clínica contemporânea.

Revista Mal-Estar e Subjetividade, 7(1), 123-135. https://www.redalyc.org/pdf/271/27170108.pdf

Kernberg, O. (1979). Borderline conditions and pathological narcissism. Jason Aronson.

Klein, M. (1991). Notas sobre alguns mecanismos esquizóides. In: M. Klein, Inveja e gratidão (pp. 17-43). Imago. (Trabalho original publicado em 1946)

Levine, H. B. (2013). Towards a two-track model for psychoanalysis. Revista Portuguesa de Psicanálise, 34(1), 7-14.

Peixoto Junior, C. A. (2011). Os limites da representação na experiência esquizoide. In: C. A. Garcia, & M. R. Cardoso

(Orgs.), Limites da clínica. Clínica dos limites (pp. 93-102). Cia de Freud, FAPERJ.

Pondé, C. (2021). O magma vulcânico: Entre a eclosão e a criação. Psicanálise dos casos-limite. Ed. Appris.

Rank, O. (2016). O trauma do nascimento: E seu significado para a psicanálise. Cienbook.

Roussillon, R. (2006). Abordagens psicanalíticas do paradoxo. In: R. Roussillon, Paradoxos e situações limites da psicanálise (pp. 77-96). Editora Unisinos.

Tustin, F. (1990). Barreiras autistas em pacientes neuróticos. Artes Médicas. (Originalmente publicado em 1972)

Winnicott, D. W. (2000). Memórias do nascimento, trauma do nascimento e ansiedade. In: D. W. Winnicott, Da pediatria à psicanálise. Obras escolhidas (pp. 254-276). Imago. (Originalmente publicado em 1949).

Winnicott, D. W. (1990). Distorção do ego em termos de falso e verdadeiro self. In: D. W. Winnicott, O ambiente e os processos de maturação: Estudos sobre a teoria do desenvolvimento emocional (pp.128-139). Artes Médicas. (Originalmente publicado em 1960)

Publié-e

2023-09-15

Comment citer

Pondé, C. A. (2023). Une perspective relationnelle pour l’étiologie des cas-limites. Revista Subjetividades, 23(3). https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v23i3.e12386

Numéro

Rubrique

Estudos Teóricos