Los duelos diarios en la oncología: Narrativa de los profesionales sobre sus elaboraciones
DOI:
https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v24i2.e14380Palabras clave:
muerte, duelo, sufrimiento, profesionales de salud, neoplasiasResumen
El avance tecnológico permitió la cura de enfermedades crónicas, como el cáncer, sin embargo, creó la ilusión de que la muerte es un infortunio. Los profesionales de la oncología presentan una relación ambigua con la muerte, que, aunque presente, es combatida a todo coste. Objetivamos analizar las significaciones que los profesionales del área oncológica atribuyen a las pérdidas, a la muerte y al duelo. Realizamos una investigación clínico-cuantitativa, con entrevista semiestructurada de cuestiones abiertas con seis profesionales participantes de un equipo de Unidad de Alta Complejidad en Oncología, servicio público, ubicado en una ciudad en el Sur de Bahia. Del análisis de contenido de las entrevistas, identificamos cuatro grupos temáticos donde discutimos los conceptos de perdida, limite, duelo, acogida, escucha y vínculo, entrecortando con temas como religión, docilización de los cuerpos, responsabilidades e implicaciones de la institución y del profesional de la salud en la gestión de dispositivos para el duelo. La conclusión indica que hay un reconocimiento que la muerte es una pérdida a más en el trabajo, que no tiene la debida elaboración, no por su falta de importancia, sino por presión de las demandas de trabajo.
Palabras clave: muerte; luto; sufrimiento; profesionales de la salud
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