The daily grief In oncology: Professional's narrative about their elaborations
DOI:
https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v24i2.e14380Keywords:
death , mourning, suffering, health professionals, neoplasmsAbstract
Technological advances allowed the cure of chronic diseases, such as cancer, but created the illusion that death is a misfortune. Oncology professionals have an ambiguous relationship with death, which, although present, is fought at all costs. The goal is to analyze the meanings that oncology professionals attribute to loss, death and grief. A clinical-qualitative research was carried out, with semi-structured interview with open questions with six professionals from a team of oncology unit, a public service, located in a city in the South of Bahia. From the content analysis of the interviews, four thematic groups were identified in which the concepts of loss, limits, grief, welcoming, listening and bonding are discussed, intermingling them with themes such as religion, docilization of bodies, responsibilities and implications of the institution and the health professional in the management of devices for grief. It is concluded that the interviewees recognize that death is one more loss at work, which does not have the proper elaboration, not because of its unimportance, but because of the pressure of the demands of work.
Keywords: death and dying; grief; suffering; health professionals
Downloads
References
Almeida, M. D. (2020). Sobreviventes de câncer infantojuvenil: Contribuições da psicanálise e novos dispositivos clínicos. Zagodoni
Bianchini, D., Peuker, A. C., Romeiro, F. B., & Castro, E. K. (2016). Comunicação em oncologia: Uma análise qualitativa sob enfoque psicanalítico. Psicologia em Estudo, 21(2), 349-358. https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=287147424016
Birman, J. (2014). O sujeito na contemporaneidade. Civilização Brasileira.
Bitencourt, S. M., & Andrade, C. B. (2021). Trabalhadoras da saúde face à pandemia: Por uma análise sociológica do trabalho de cuidado. Ciência & Saúde Coletiva, 26(3), 1013–1022. https://doi.org/10.1590/1413-81232021263.42082020
Buetto, L. S. (2009). Os significados de ser enfermeiro especialista em oncologia [Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo]. Biblioteca Digital de Teses e Dissertações USP. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-07102009-153327/pt-br.php
Campos, G. W. S., & Amaral, M. A. (2007). A clínica ampliada e compartilhada, a gestão democrática e redes de atenção como referenciais teórico-operacionais para a reforma do hospital. Ciência & Saúde Coletiva, 12(4), 849-859. https://doi.org/10.1590/S1413-81232007000400007
Carmo, R. A. L. O., Siman, A. G., Matos, R. A., & Mendonça, E. T. (2019). Cuidar em Oncologia: Desafios e Superações Cotidianas Vivenciados por Enfermeiros. Revista Brasileira De Cancerologia, 65(3), 1-10. https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2019v65n3.818
Carvalho, V. O., & Honda, H. (2017). Fundamentos da associação livre: Uma valorização da técnica da psicanálise. Analytica: Revista de Psicanálise, 6(10), 46-56. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2316-51972017000100005&lng=pt&tlng=pt
Conselho Federal de Psicologia. (2005). Código de ética profissional do psicólogo. https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/codigo-de-etica-psicologia.pdf
Conselho Nacional de Saúde. (2012). Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Aprova as seguintes diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Ministério da Saúde. https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf
Conselho Nacional de Saúde. (2016). Resolução Nº 510, de 07 de abril de 2016. Dispõe sobre as normas aplicáveis a pesquisas em Ciências Humanas e Sociais cujos procedimentos metodológicos envolvam a utilização de dados diretamente obtidos com os participantes ou de informações identificáveis ou que possam acarretar riscos maiores do que os existentes na vida cotidiana. Ministério da Saúde. https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso510.pdf
Cunha, J. H. S., Ferreira, L. A., Frizzo, H. C. F., Galon, T., & Rodrigues, L. R. (2021). Significados atribuídos à morte segundo a perspectiva de profissionais de saúde da área de oncologia. Revista Enfermagem UERJ, 29(1), 1-7. http://dx.doi.org/10.12957/reuerj.2021.52717
Dunker, C., & Thebas, C. (2019). O palhaço e o psicanalista: Como escutar os outros pode transformar vidas. Planeta do Brasil.
Faria, S. S., & Figuereido, J. S. (2017). Aspectos emocionais do luto e da morte em profissionais da equipe de saúde no contexto hospitalar. Psicologia Hospitalar, 15(1), 44-66. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-74092017000100005&lng=pt&tlng=pt
Fernandes, J. C. A., Silva, R. A., & Sacardo, D. P. (2018). Religião e saúde: Para transformar ausências em presenças. Saúde Sociedade, 27(4), 1058-1070. https://doi.org/10.1590/S0104-12902018170757
Foucault, M. (1987). Vigiar e punir: Nascimento da prisão (R. Ramalhete Trad., pp. 117 - 142). Ed. Vozes.
Freud, S. (1996). Sobre a psicopatologia da vida cotidiana. In Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud (Vol. 06, pp. 13-272). Imago Editora Ltda. (Trabalho original publicado em 1901).
Freud, S. (1996). Luto e Melancolia. In Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud (Vol. 14, pp. 245-270). Imago Editora Ltda. (Trabalho original publicado em 1917).
Freud, S. (1996). Sobre o ensino da psicanálise nas universidades. In Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud (Vol. 17, pp. 183–190). Imago Editora Ltda. (Trabalho original publicado em 1919).
Freud, S. (1996). Além do princípio de prazer. In Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud (Vol. 18, pp. 11–76). Imago Editora Ltda. (Trabalho original publicado em 1920).
Freud, S. (1996). Conferência XXIX – Revisão da teoria dos sonhos. In Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud (Vol. 22, pp. 17-38). Imago Editora Ltda. (Trabalho original publicado em 1933).
Gonçalves, F. G. A., Souza, N. V. D. O., Zeitoune, R. C. G., Adame, G. F. P. L., & Nascimento, S. M. P. (2015). Impactos do neoliberalismo no trabalho hospitalar de enfermagem. Texto Contexto Enferm, 24(3), 646-653. http://www.index-f.com/textocontexto/2015/24646p.php
Gomes, D. M., & Sousa, A. M. (2017). A morte sob o olhar fenomenológico: Uma revisão integrativa. Revista do NUFEN, 9(3), 164-176. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rnufen/v9n3/a14.pdf
Instituto Nacional de Câncer (2022). Estimativa 2023: Incidência de câncer no Brasil. INCA. https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//estimativa-2023.pdf
Kaës, R. (2011). A realidade psíquica do vínculo. Revista Brasileira de Psicanálise, 45(4), 155-166. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2011000400017&lng=pt&tlng=pt
Kovács, M. J. (2008). Desenvolvimento da Tanatologia: Estudos sobre a morte e o morrer. Paidéia (Ribeirão Preto), 18(41), 457-468. https://doi.org/10.1590/S0103-863X2008000300004
Kovács, M. J. (2010). Sofrimento da equipe de saúde no contexto hospitalar: Cuidando do cuidador profissional. O Mundo da Saúde, 34(4), 420-429. http://www.saocamilo-sp.br/pdf/mundo_saude/79/420.pdf
Lins, F. G., & Souza, S. R. (2018). Formação dos enfermeiros para o cuidado em oncologia. Revista Enfermagem UFPE, 12(1), 66-74. https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/22652
Ministério da Saúde (2013). Política Nacional de Humanização (1a ed.). Ministério da Saúde.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_humanizacao_pnh_folheto.pdf
Monteiro, T. B. M., Amorim, T. V., Porto, A. R., Carbogim, F. C., Ferreira, M. A., & Thofehrn, M. B. (2021). Construção do significado de espiritualidade no processo de morte para a equipe de enfermagem oncológica. Revista Enferm. UERJ, 29(1), 1-7. https://doi.org/10.12957/reuerj.2021.57595
Moretto, M. L. T. (2019). Abordagem psicanalítica do sofrimento nas instituições de saúde. Zagodoni.
Nascimento, P. T. A., & Garcia, C. A. S., Jr. (2020). Grupo Balint na formação acadêmica e no cuidado em saúde. In M. A. Maeyama, A. S. Schoelze, L. A. E. L. Oliveira & P. S. Velho (Orgs.), Educação médica crítica, reflexiva e de qualidade: Experiências, vivências e olhares (pp. 28–35). Editora Brazilian Journals.
O'Brien, B. C., Harris, I. B., Beckman, T. J., Reed, D. A., & Cook, D. A. (2014). Standards for reporting qualitative research: A synthesis of recommendations. Academic medicine: Journal of the Association of American Medical Colleges, 89(9), 1245–1251. https://doi.org/10.1097/ACM.0000000000000388
Perboni, J. S., Zilli, F., & Oliveira, S. G. (2018). Profissionais de saúde e o processo de morte e morrer dos pacientes: Uma revisão integrativa. Pers. Bioét, 22(2), 288-302. http://www.scielo.org.co/pdf/pebi/v22n2/0123-3122-pebi-22-02-00288.pdf
Reis, C. G. da C., Farias, C. P., & Quintana, A. M. (2017). O Vazio de Sentido: Suporte da Religiosidade para Pacientes com Câncer Avançado. Psicologia: Ciência e Profissão, 37(1), 106-118. https://doi.org/10.1590/1982-3703000072015
Ribeiro, D., Neves, F., & Moreira, C. S. (2023a). Perda. In Dicio - Dicionário Online de Português. 7 Graus. https://www.dicio.com.br/perda/
Ribeiro, D., Neves, F., & Moreira, C. S. (2023b). Limite. In Dicio - Dicionário Online de Português. 7 Graus. https://www.dicio.com.br/limite/
Sacadura-Leite, E., Sousa-Uva, A., Ferreira, S., Costa, P. L., & Passos, A. M. (2019). Working conditions and high emotional exhaustion among hospital nurses. Rev. Bras. Med. Trab., 17(1), 69-75. https://cdn.publisher.gn1.link/rbmt.org.br/pdf/v17n1a10.pdf
Soares, L. G. A., & Castro, M. M. (2017). Luto: Colaboração da psicanálise na elaboração da perda. Psicologia e Saúde em Debate, 3(2), 103–114. https://doi.org/10.22289/V3N2A9
Thiengo, P. C. S., Gomes, A. M. T., Mercês, M. C., Couto, P. L. S., França, L. C. M., & Silva, A. N. (2019). Espiritualidade e religiosidade no cuidado em saúde: Revisão integrativa. Cogitare Enferm., 24, 1-12. http://www.revenf.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-85362019000100508
Turato, E. R. (2008). Tratado da metodologia da pesquisa clínico-qualitativa: Construção teórico-epistemológica, discussão comparada e aplicação nas áreas da saúde e humanas. Editora Vozes.
Vasconcelos, L. M. R., & Dutra, E. M. S. (2020). Os sentimentos dos profissionais de saúde diante da morte de recém-nascidos. Revista do NUFEN, 12(3), 38-52. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rnufen/v12n3/a04.pdf
Vogel, K. P., Silva, J. H. G., Ferreira, L. C., & Machado, L. C. (2019). Comunicação de Más Notícias: Ferramenta Essencial na Graduação Médica. Revista Brasileira de Educação Médica, 43(1), 314-321. https://doi.org/10.1590/1981-5271v43suplemento1-20180264
Zimerman, D. E. (2008). Vocabulário contemporâneo de psicanálise (p. 23). Artmed.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Revista Subjetividades
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Para autores: Cada manuscrito deverá ser acompanhado de uma “Carta de submissão” assinada, onde os autores deverão declarar que o trabalho é original e inédito, se responsabilizarão pelos aspectos éticos do trabalho, assim como por sua autoria, assegurando que o material não está tramitando ou foi enviado a outro periódico ou qualquer outro tipo de publicação.
Quando da aprovação do texto, os autores mantêm os direitos autorais do trabalho e concedem à Revista Subjetividades o direito de primeira publicação do trabalho sob uma licença Creative Commons de Atribuição (CC-BY), a qual permite que o trabalho seja compartilhado e adaptado com o reconhecimento da autoria e publicação inicial na Revista Subjetividades.
Os autores têm a possibilidade de firmar acordos contratuais adicionais e separados para a distribuição não exclusiva da versão publicada na Revista Subjetividades (por exemplo, publicá-la em um repositório institucional ou publicá-la em um livro), com o reconhecimento de sua publicação inicial na Revista Subjetividades.
Os autores concedem, ainda, à Revista Subjetividades uma licença não exclusiva para usar o trabalho da seguinte maneira: (1) vender e/ou distribuir o trabalho em cópias impressas ou em formato eletrônico; (2) distribuir partes ou o trabalho como um todo com o objetivo de promover a revista por meio da internet e outras mídias digitais e; (3) gravar e reproduzir o trabalho em qualquer formato, incluindo mídia digital.
Para leitores: Todo o conteúdo da Revista Subjetividades está registrado sob uma licença Creative Commons Atribuição (CC-BY) que permite compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato) e adaptar (remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim) seu conteúdo, desde que seja reconhecida a autoria do trabalho e que esse foi originalmente publicado na Revista Subjetividades.