“Mi duelo es más doloroso que el suyo”: Experiencias de Pérdida del Embarazo
DOI:
https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v23i2.e13725Palabras clave:
pérdida gestacional; duelo; maternidad; paternidadResumen
La pérdida del embarazo (PE) es un evento complejo y potencialmente traumático, a menudo socialmente invisible. La escasez de estudios sobre los aspectos psicológicos relacionados con el PG desde la perspectiva masculina apunta a la necesidad de ampliar la comprensión del tema. Este estudio objetivó comprender las repercusiones y el proceso de duelo resultante de una PE, así como las diferencias entre las vivencias de hombres y mujeres que compartieron esta pérdida, basado en un estudio de casos múltiples (Yin, 2005), cualitativo y transversal, con tres parejas. Se aplicó una Ficha de Datos Sociodemográficos y Clínicos, el Inventario Breve de Síntomas, la Escala de Duelo Perinatal, y una entrevista individual sobre la experiencia de la PE ocurrida en los últimos 12 meses. El análisis de datos reveló que la forma como el parto fue vivido, incluyendo el manejo y cuidado de los equipos de salud, puede atenuar o complicar el proceso de duelo. La presencia de rituales de despedida y acciones para simbolización de la pérdida, el sentirse madre/padre aún en ausencia del hijo y la flexibilización del rol de apoyo entre la pareja también incidieron en el proceso del duelo. La experiencia corporal del embarazo y de la PE en la mujer se mostró un importante demarcador de la experiencia femenina y masculina, tanto por la singularidad del proceso psíquico que conlleva, como por la compresión social de que el sufrimiento femenino es mayor en esta situación, lo que refuerza la importancia de dar visibilidad al dolor de ambos.
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