Factores de riesgo y protección para inmigrantes venezolanos: papel de las políticas públicas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v24i1.e13560

Palabras clave:

inmigración, políticas públicas, familia, Venezuela, enfoque cualitativo

Resumen

El presente estudio tuvo como objetivo investigar los factores de riesgo y protección del proceso migratorio de familias venezolanas residentes en el sur de Brasil desde el punto de vista de las políticas públicas. Se realizó una entrevista semiestructurada a nueve familias venezolanas. Para la interpretación de los datos se utilizó el análisis de contenido categórico propuesto por Bardin (2011). La falta de alimentos, falta de medicamentos y artículos de uso personal se encontraron como factores de riesgo premigratorios. Los factores protectores en Venezuela se asociaron al apoyo de familiares y amigos ya través del ocio. Las condiciones de riesgo en Brasil se relacionaron con la falta de viviendas o la precariedad existente en ellas, las dificultades con el idioma, la añoranza de los familiares, la dificultad de inserción escolar del niño, el retroceso en el año escolar y como barreras experimentadas en relación con el niño una cultura. Como factores de protección posmigratoria, se menciona el papel de las organizaciones independientes en la acogida de inmigrantes, la solidaridad de la población brasileña, el ocio y la asistencia escolar. Aunque en los últimos años haya habido cambios en el contexto de las políticas públicas brasileñas, las familias que inmigran todavía experimentan factores de riesgo significativos para la salud mental y física de los miembros. Es necesario reflexionar y debatir con el Estado sobre cómo se están dando estas políticas para llenar los vacíos en este contexto. Esta investigación aporta información que puede servir como medio de orientación para futuras intervenciones, con un enfoque en la promoción de la salud de los inmigrantes.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Maiara Pereira Cunha, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil

Doctora en Psicología por la Universidad Federal de Santa Catarina (UFSC) y miembro de la British Psychological Society.

 

 

 

 

Nat´ália Marques Machado, Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI)

Académio en Psicología de la Universidad del Vale do Itajaí (UNIVALI).

Carina Nunes Bossardi, Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI)

Coordinadora de la maestría profesional en Psicología y profesora de la maestría profesional en Salud y Gestión del Trabajo de la Universidad del Vale do Itajaí (UNIVALI).

Isadora Conversano de Azevedo, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil

Psicóloga de la Universidad Federal de Santa Catarina – UFSC.

Citas

Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. (2023). Decisões de Mérito. ACNUR.

Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. (2021a). Relatório anual CSVM. ACNUR. https://www.acnur.org/portugues/wp-content/uploads/2021/09/Relatorio-Anual-CSVM-2021_final.pdf

Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. (2021b). Relatório Anual do ACNUR: O que consquistamos juntos em 2021. ACNUR. https://www.acnur.org/portugues/wp-content/uploads/2022/09/relatorio-acnur-ig-final-web_FINAL.pdf.

Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. (2019a). Migrações, Refúgio e Apatridia: Guia para comunicadores. ACNUR. https://www.acnur.org/portugues/wp-content/uploads/2019/05/Migracoes-FICAS-color_FINAL.pdf

Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. (2019b). Perfil socioeconômico dos refugiados no brasil: Subsídios para elaboração de políticas. ACNUR. https://www.acnur.org/portugues/wp-content/uploads/2019/05/Resumo-Executivo-Versa%CC%83o-Online.pdf

Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo (L. A. Reto Trad.). Edições 70.

Bee, H. (2011). A criança em desenvolvimento (12a ed.). Artes Médicas.

Bezerra, C. B., Martins-Borges, L., & Cunha, M. P. (2018). Hijos de las fronteras: Revisión de literatura sobre inmigración involuntaria, infancia y salud mental. CES Psicología, 12(2), 26-40. https://doi.org/10.21615/cesp.12.2.3

Bezerra, C. B. (2016). Distantes do berço: Impactos psicológicos da imigração na infância [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina]. Repositório Institucional da UFSC.https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/176662/345646.pdf?sequence=1&isAllowed=y

Bryceson, D. F. (2019) Transnational families negotiating migration and care life cycles across nation-state borders. Journal of Ethnic and Migration Studies, 45(16), 3042-3064.

Castro, F. R. de, Silva, E., Reis, G., & Estevam, A. (2019). Violação de direitos humanos para fins de refúgio: Discutindo a definição ampliada de refugiado. Lex Humana, 10(1), 81-98. http://seer.ucp.br/seer/index.php/LexHumana/article/view/1605.

Dantas, S. (2017). Saúde mental, interculturalidade e imigração. Revista USP, (114), 55-70. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i114p55-70

Emenda Constitucional nº 90 (2015, 15 de setembro). Dá nova redação ao art. 6º da Constituição Federal, para introduzir o transporte como direito social. Presidencia da República. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc90.htm

Falicov, C. J. (2016). Processos das famílias imigrantes: Uma estrutura multidimensional. In F. Walsh. Processos Normativos da Família: Diversidade e Complexidade (Cap. 13, 297-323, 4a ed., S. M. M. Rosa Trad.). Artmed.

França, R. A., Ramos, W. M., & Montagner, M. I. (2019). Mapeamento de políticas públicas para os refugiados no Brasil. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 19(1), 89-106. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808 42812019000100006&lng=pt&tlng=pt

Fontanella, B. J. B., Luchesi, B. M., Saidel, M. G. B., Ricas, J., Turato, E. R., & Melo, D. G. (2011). Amostragem em pesquisas qualitativas: proposta de procedimentos para constatar saturação teórica. Cadernos de Saúde Pública, 27(2), 388-394. https://doi.org/10.1590/S0102-311X2011000200020

Fundo das Nações Unidas para a Infância (2019, 19 de agosto). Crise migratória venezuelana no Brasil. UNICEF Brasil. https://www.unicef.org/brazil/crise-migratoria-venezuelana-no-brasil

Galina, V. F., Silva, T. B. B., Haydu, M., & Martin, D. (2017). A saúde mental dos refugiados: Um olhar sobre estudos qualitativos. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 21(61), 297-308. https://doi.org/10.1590/1807-57622016.0929

Granada, D., Carreno, I., Ramos, N. & Ramos, M. C. P. (2017). Discutir saúde e imigração no contexto atual de intensa mobilidade humana. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 21(61), 285-296. https://doi.org/10.1590/1807-57622016.0626

Instituto Migrações e Direitos Humanos. (2017). Relatório de Atividades. IMDH. https://www.migrante.org.br/wp-content/uploads/2019/02/RELATORIO-vers%C3%A3o-final-31mar2018-VERSAO-OFICIAL-1-min.pdf

Lei n° 9.474, de 22 de julho de 1997. (1997, 23 de julho). Define mecanismos para a implementação do Estatuto dos Refugiados de 1951, e determina outras providências. Presidencia da República. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9474.htm

Lodetti, M. B., & Martins-Borges, L. (2020). Processo migratório de refugiados sírios em Florianópolis (Brasil): Significações, fatores de risco e de proteção. Alterstice - Revue Internationale de la Recherche Interculturelle, 9(1), 95-106.

https://www.journal.psy.ulaval.ca/ojs/index.php/ARIRI/article/view/BoieraLodetti_Alterstice9%281%29

Machado, G. S., Barros A. F. O., & Martins-Borges, L. (2019). A escuta psicológica como ferramenta de integração: Práticas clínicas e sociais em um Centro de Referência de Atendimento a Imigrantes em Santa Catarina. Revista Interdisciplinar da Mobilidade Humana, 27(55), 79-96. https://doi.org/10.1590/1980-85852503880005506

Mahmood, B., Bhatti, J. A., Leon, A., & Gotay, C. (2019). Leisure Time Physical Activity Levels in Immigrants by Ethnicity and Time Since Immigration to Canada: Findings from the 2011-2012 Canadian Community Health Survey. Journal of immigrant and minority health, 21(4), 801–810. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30051207/

Moré, C. L. O. O. (2015). A “entrevista em profundidade” ou “semiestruturada”, no contexto da saúde: Dilemas epistemológicos e desafios de sua construção e aplicação. Investigação Qualitativa em Ciências Sociais, 3, 126-131.

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/7415300/mod_resource/content/1/Entrevista_semiestruturada_contexto_saude.pdf

Organização das Nações Unidas. (2019, 28 de junho). Uma criança imigrante morre por dia no mundo, revela ONU. O Globo. https://oglobo.globo.com/mundo/uma-crianca-imigrante-morre-por-dia-no-mundo-revela-onu-23770778

Organização Internacional para as Migrações. (2020, 01 de julho). Martes de Cine: Atividades de lazer levam informação para venezuelanos em Manaus durante a pandemia. OIM Brasil. https://brazil.iom.int/pt-br/news/martes-de-cine-atividades-de-lazer-levam-informacao-para-venezuelanos-em-manaus-durante-pandemia

Pauli, E., & Almeida, L. P. (2019). Atendimento à população venezuelana no Brasil: uma análise da “reserva do possível” e do mínimo existencial. Trayectorias Humanas Trascontinentales, (4),1-14. http://dx.doi.org/10.25965/trahs.1606

Raffoul, J. (2020). A (in)observância dos direitos das crianças refugiadas venezuelanas em Roraima. Brazilian Journal of International Relations, 9(2), 374-404. https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/bjir/article/view/9261

Reppold, C. T., Pacheco, J., Bardagi, M., & Hutz, C. (2002). Prevenção de problemas de comportamento e desenvolvimento de competências psicossociais em crianças e adolescentes: uma análise das práticas educativas e dos estilos parentais. In C. S., Hutz (Org.), Situações de risco e vulnerabilidade na infância e na adolescência: Aspectos teóricos e estratégias de intervenção (pp. 7-51). Casa do Psicólogo.

Sampieri, R. H., Collado, C. F., & Lucio, P.B. (2013). Metodologia de pesquisa (5a ed.). McGraw-Hill.

Santos, A. (2020). Os processos de políticas públicas e de acolhimento para haitianos em Maringá-PR. Alamedas, 8(1), 232-244. https://doi.org/10.48075/ra.v8i1.24911

Silva, G. J., Cavalcanti, L., Oliveira, T. & Macedo, M. (2020). Refúgio em Números (5a ed.). Observatório das Migrações Internacionais; Ministério da Justiça e Segurança Pública; Comitê Nacional para os Refugiados. https://portaldeimigracao.mj.gov.br/images/dados/Ref%C3%BAgio%20em%20n%C3%BAmeros/REF%C3%9AGIO%20EM%20N%C3%9AMEROS.pdf

Silva, R. C. R., Pereira, M., Campello, T., Aragão, E., Guimarães, J. M. M., Ferreira, A., Barreto, M. L. & Santos, S. M. C. (2020). Implicações da pandemia COVID-19 para a segurança alimentar e nutricional no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 25(9), 3421-3430. https://doi.org/10.1590/1413-81232020259.22152020

Silva, A. (2019, 18 de março). A cidade de Santa Catarina que mais recebeu venezuelanos. NSC Total. https://www.nsctotal.com.br/colunistas/anderson-silva/a-cidade-de-santa-catarina-que-mais-recebeu-venezuelanos.

Stewart, M., Dennis, C. L., Kariwo, M., Kushner, K. E., Letourneau, N., Makumbe, K., Makwarimba, E., & Shizha, E. (2015). Challenges Faced by Refugee New Parents from Africa in Canada. Journal of immigrant and minority health, 17(4), 1146–1156. https://doi.org/10.1007/s10903-014-0062-3

Rikils, F. (2019). Imigrantes venezuelanos no município de Boa Vista - Roraima e as políticas públicas sociais. [Dissertação de Mestrado, Universidade de Santa Cruz do Sul]. Repositório Institucional UNISC. https://repositorio.unisc.br/jspui/handle/11624/2434

Publicado

2024-04-19

Cómo citar

Pereira Cunha, M., Marques Machado, N., Nunes Bossardi, C., & Conversano de Azevedo, I. (2024). Factores de riesgo y protección para inmigrantes venezolanos: papel de las políticas públicas. Revista Subjetividades, 24(1), 1–14. https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v24i1.e13560

Número

Sección

Relatos de Pesquisa