Vivir con Parkinson: Representación Social, Desarrollo y Procesos de Identidad
DOI:
https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v23i1.e12925Palabras clave:
enfermedad de Parkinson, representaciones sociales, identidad socialResumen
La enfermedad de Parkinson (DP), cuya causa es desconocida, es una condición crónica y degenerativa que afecta el sistema nervioso central, los movimientos corporales y la postura. Teniendo foco en el sujeto en enfermedad de larga duración, objetivamos analizar la relación entre la experiencia de la enfermedad y los procesos de identidad de las personas diagnosticadas con DP. Comprendiendo que las experiencias se constituyen en interrelación con la realidad social, buscamos también investigar a fondo las representaciones sociales en vuelta del proceso de enfermedad, como también la influencia del diagnóstico de DP en el desarrollo y en la identidad del sujeto acometido. Así, realizamos entrevistas semiestructuradas con 10 participantes de la Asociación de Parkinson de Pernambuco, cuyos datos fueron analizados por medio del análisis de contenido. Los relatos nos condujeron a la comprensión de que la DP no representa un objeto conocido socialmente y que la mayor parte de los entrevistados no sabía cómo era la enfermedad hasta recibir el diagnóstico, que surgió como un evento no normativo en el desarrollo, movilizando aspectos de sus identidades. Los participantes resaltan la necesidad de adaptación a la nueva dinámica de vida que se impone con la progresión de la enfermedad, cuyos efectos se hacen sentir más allá del cuerpo orgánico, pero también en los cambios en las relaciones sociales y en la manera de percibir las posibilidades y limitaciones relacionadas al curso de vida. Las experiencias construidas por los participantes en sus procesos individuales y colectivos, pasando por la dinámica de identidad, también fueron relevantes en las hablas que evocaron estrategias de enfrentamiento, construcción de saberes y intentos de anclaje después del diagnóstico.
Descargas
Citas
Abric, J. C. (2001). Prácticas sociales y representaciones. Ediciones Coyoacán. https://www.academia.edu/4035650/ABRIC_Jean_Claude_org_Practicas_Sociales_y_Representaciones
Apostolidis, T., Fonte, D., Aléssio, R. L. S., & Santos, M. F. S. (2020). Representações sociais e educação terapêutica: Questões teórico-práticas. Saúde e Sociedade, 29(1), e190299. https://doi.org/10.1590/S0104-12902020190299
Baltes, P. (1987). Theoretical propositions of life-span developmental psychology: On the dynamics between growth and decline. Developmental Psychology, 23(5), 611-626. https://doi.org/10.1037/0012-1649.23.5.611
Baltes, P. (1997). On the incomplete architecture of human ontogeny: Selection, optimization and compensation as foundation of developmental theory. American Psychologist, 52(4), 366-380. https://doi.org/10.1037/0003-066X.52.4.366
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. Edições 70.
Canesqui, A. M. (2007). Estudos socio-antropológicos sobre os adoecidos crônicos. Hucitec.
Canesqui, A. M. (2015). Adoecimentos e sofrimentos de longa duração. Hucitec.
Canesqui, A. M. (2018). Legitimidade e não legitimidade das experiências dos sofrimentos e adoecimentos de longa duração. Ciência e Saúde Coletiva, 23(2), 409–416. https://doi.org/10.1590/1413-81232018232.14732017
Costa, A. L. R. (2006). A representação social da doença de Parkinson e sua relação com a qualidade de vida dos associados da ASP-PE. [Dissertação de Mestrado], Universidade Federal de Pernambuco. UFPE, PE, Brasil. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9847
Cruz, F. M. L., & Silva, F.P. (2019). As relações entre representações sociais e identidade: O que diz as mulheres-idosas da UnATI-UFPE sobre gênero, conhecimento e interatividade na velhice. In: E. R. C. de Morais, F. M. L. Cruz, M. F. de S. Santos, & R. L. S. Aléssio (Orgs.), Interação social e desenvolvimento humano (v. 1, pp. 175-203). Ed. UFPE. https://editora.ufpe.br/books/catalog/view/67/70/199
Danfá, L. (2016). Alteridade, racismo e representações sociais: O caso do ebola no Brasil. [Dissertação de Mestrado], Universidade Federal de Pernambuco. UFPE. https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17791/1/Vers%c3%a3o%20final%20Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Lassana%20CD.pdf
Deschamps, J. C., & Moliner, P. (2009). A identidade em psicologia social: Dos processos identitários às representações sociais. Vozes.
Goffman, E. (1982). Estigma: Notas sobre a manipulação da identidade deteriorada (4ª ed.). Zahar.
Gonçalves, L. H. T., Alvarez, A. M., & Arruda, M. C. (2007). Pacientes portadores da doença de Parkinson: Significado de suas vivências. Acta Paulista de Enfermagem, 20(1), 62-68. https://doi.org/10.1590/S0103-21002007000100011
Herzlich, C. (2005). A problemática da representação social e sua utilidade no campo da doença. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 15(supl.), 57-70. https://www.scielo.br/j/physis/a/7TFzrZpKfvhHsGTg3553D8v/?lang=pt
Jodelet, D. (2005). Experiência e representações sociais. In: M. S. S. Menin, & A. M. Shimizu (Orgs.), Experiência e representação social: Questões teóricas e metodológicas (pp. 23-56). Casa do Psicólogo.
Jodelet, D. (2015). O encontro de saberes. In: J. C. Jesuíno, F. R. P. Mendes, & M. J. Lopes (Org.), As representações sociais nas sociedades em mudança (pp. 59-79). Vozes.
Limongi, J. C. P. (2001). Conhecendo melhor a Doença de Parkinson: Uma abordagem multidisciplinar com orientações práticas para o dia-a-dia. Plexus Editora.
Lira, M. M. V. (2022). Percepção do paciente com doença de Parkinson: Contribuições para a formação integral em saúde. [Dissertação de Mestrado], Universidade Federal do Rio Grande do Norte. UFRN. https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/47629
Martins, J. A., & Barsaglini, R. A. (2011). Aspectos da identidade na experiência da deficiência física: Um olhar socioantropológico. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 15(36), 109–122. https://doi.org/10.1590/S1414-32832010005000043
Minayo, M. C. S. (2015). Pesquisa social: Teoria, método e criatividade (34ª ed.). Vozes.
Moscovici, S. (2015). Representações sociais: Investigações em psicologia social (11ª ed.). Vozes.
Neri, A. L. (2006). O legado de Paul B. Baltes à psicologia do desenvolvimento e do envelhecimento. Temas em Psicologia, 14(1), 17-34. https://www.redalyc.org/pdf/5137/513751426004.pdf
Oliveira, P. M. (2021). Trajetória de adoecimento da pessoa com doença renal crônica em tratamento hemodialítico. [Dissertação de mestrado], Universidade Federal de Minas Gerais. UFMG. https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/42650
Resolução n. 466, de 12 de dezembro de 2012. (2012). Aprova diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Conselho Nacional de Saúde. https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf
Resolução nº 510, de 07 de abril de 2016. (2016). Dispõe sobre as normas aplicáveis a pesquisas em Ciências Humanas e Sociais. Conselho Nacional de Saúde. http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso510.pdf
Santana, T. M., Kohlsdorf, M., & Araujo, T. C. C. F. (2020). Suporte social e enfrentamento de pacientes com Doença de Parkinson e seus cuidadores familiares. Psicologia Argumento, 38(101), 465-488. https://doi.org/10.7213/psicolargum.38.101.AO04
Santos, M. F. S., & Almeida, L. M. (2005). Diálogos com a teoria da representação social. Ed. UFPE.
Senado Federal (2017). Estatuto do idoso. https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/530232/estatuto_do_idoso_1ed.pdf
Tajfel, H. (1983). Grupos humanos e categorias sociais: Estudos em psicologia social (v. II). Livros Horizonte.
Valcarenghi, R. V., Alvarez, A. M., Nunes, S. F. L., Hammerschimidt, K. S. A., Costa, M. F. B. N. A., & Siewert, J. S. (2019). Doença de Parkinson: Enfrentamento e convívio. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 22(6), e190170. https://doi.org/10.1590/1981-22562019022.190170
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Revista Subjetividades
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Para autores: Cada manuscrito deverá ser acompanhado de uma “Carta de submissão” assinada, onde os autores deverão declarar que o trabalho é original e inédito, se responsabilizarão pelos aspectos éticos do trabalho, assim como por sua autoria, assegurando que o material não está tramitando ou foi enviado a outro periódico ou qualquer outro tipo de publicação.
Quando da aprovação do texto, os autores mantêm os direitos autorais do trabalho e concedem à Revista Subjetividades o direito de primeira publicação do trabalho sob uma licença Creative Commons de Atribuição (CC-BY), a qual permite que o trabalho seja compartilhado e adaptado com o reconhecimento da autoria e publicação inicial na Revista Subjetividades.
Os autores têm a possibilidade de firmar acordos contratuais adicionais e separados para a distribuição não exclusiva da versão publicada na Revista Subjetividades (por exemplo, publicá-la em um repositório institucional ou publicá-la em um livro), com o reconhecimento de sua publicação inicial na Revista Subjetividades.
Os autores concedem, ainda, à Revista Subjetividades uma licença não exclusiva para usar o trabalho da seguinte maneira: (1) vender e/ou distribuir o trabalho em cópias impressas ou em formato eletrônico; (2) distribuir partes ou o trabalho como um todo com o objetivo de promover a revista por meio da internet e outras mídias digitais e; (3) gravar e reproduzir o trabalho em qualquer formato, incluindo mídia digital.
Para leitores: Todo o conteúdo da Revista Subjetividades está registrado sob uma licença Creative Commons Atribuição (CC-BY) que permite compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato) e adaptar (remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim) seu conteúdo, desde que seja reconhecida a autoria do trabalho e que esse foi originalmente publicado na Revista Subjetividades.